O Trabalho Colaborativo
Por: Débora Rodrigues • 6/2/2022 • Dissertação • 807 Palavras (4 Páginas) • 231 Visualizações
A comunicação que fala com a diversidade e aposta em formas de trabalhos mais colaborativos
O primeiro passo para estabelecer uma comunicação genuína e eficaz é conhecer quem é esse consumidor. Como foi citado que a fintech trabalha principalmente com a geração dos millennials ou geração Y, a ideia é conhecer seus hábitos de consumo para entender o que ela quer e saber como despertar nela o desejo, a curiosidade e a necessidade de ter esse serviço ou produto.
Anúncios que evocam sentimentos de segurança financeira, responsabilidade e autossuficiência têm muito mais probabilidade de se sair melhor com essa geração, pois muitos deles não querem acumular coisas e gastam com parcimônia. Já se sabe, também, que a geração Y é mais crítica e exigente, não é influenciada por propagandas tradicionais e busca uma abordagem mais autêntica e sincera sobre os produtos – ela se conecta mais com pessoas do que com os números. Gosta de pesquisar, de se sentir confiante de que a marca está de acordo com seus valores e quer ter certeza de que está obtendo o melhor preço/valor por um item, então aproveita muitos canais nas redes sociais para encontrar essas informações. E como se trata de uma geração que nasceu conectada, as mídias sociais devem ser usadas para estabelecer essa conexão.
Os millennials precisam confiar na plataforma antes mesmo de lerem o que é produzido e o conteúdo é essencial para atraí-los e educá-los com o que seja relevante. Nas redes sociais, uma boa estratégia é apostar em depoimentos genuínos, dar dicas sobre os serviços e produtos e a quem eles atendem, mostrar casos, contar histórias relevantes e envolver o público com experiências e vivências de outros clientes. O uso de vídeos com uma linguagem mais moderna, menos formal, informações relevantes, depoimentos com pessoas com as quais se identifiquem podem atraí-los. A interação é uma boa forma de falar com o público da geração Y. Vale apostar na diversidade, não buscar modelos padrões e estereotipados.
A capacidade de inovar, ou seja, introduzir com sucesso novos produtos e serviços no mercado - é um fator chave de sucesso que sustenta a lucratividade e a vantagem competitiva das empresas. De uma perspectiva de gestão estratégica, a comunicação representa uma habilidade crítica necessária para explorar e criar as diversas rotas para a comercialização de ideias em funções, organizações e setores.
Além da inovação na forma de prestar seus serviços, a força da fintech citada está em seu atendimento e a busca por uma proximidade com seus usuários, para que não se sintam apenas mais um cliente. A proposta é interagir, ouvir, mostrar que presta a atenção no que eles dizem e dar um feedback. Ao acompanhar o comportamento do cliente dessa nova geração, é mais fácil ganhar sua lealdade e trazê-los para perto, fazendo de cada um se torne embaixador da marca.
Toda a comunicação usada pela empresa em seus canais, redes sociais e pontos de contato precisa ser clara, objetiva e direta. E para facilitar a comunicação com o seu público, a ideia é surpreender, ousar, buscar a proximidade, adotar algumas das soluções e sugestões, tornar o atendimento humanizado.
E cada vez mais a fintech deve apostar em uma Comunicação colaborativa, disponibilizando espaços que faça com que cada cliente se sinta parte de um grupo, interagindo com funcionários da empresa e demais clientes. Ao formar esse centro colaborativo em um espaço dentro das redes sociais é possível transformar ideias em soluções comercializáveis. Essas plataformas podem abrir a comunicação multifuncional dentro da organização e fornecer estrutura em torno de programas de inovação que se alinham com a estratégia de negócios da empresa.
...