O comportamento do consumidor na internet.
Por: Fernanda Paiva • 11/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.457 Palavras (6 Páginas) • 290 Visualizações
O comportamento do consumidor na internet.
- O conceito de internet como informação imediata, a qualquer hora, em qualquer lugar.
A internet nasceu basicamente como canal de informação para fins militares e pesquisas universitárias. Com o tempo os computadores foram popularizados e tornaram- se rapidamente um canal aberto de informações. Logo o Marketing percebeu que ali era um ótimo lugar para anunciar e vender produtos. Assim nasceu o Marketing Eletrônico.
A informação foi se tornando o centro das ações do Marketing. Conforme Drucker (1993), a era da tecnologia é a era da informação. A matéria prima da empresa é a informação e sua maior característica é o curtíssimo prazo de validade.
Tudo nesse mercado é tão rápido que, com um engenhoso sistema de cadastro e informações sobre os acessos, as empresas são capazes de levar a informação até o consumidor, em vez de esperar que ele a acesse.
Em pesquisas, o consumidor aponta a praticidade e a rapidez como fatores mais positivos da busca e da compra na internet, e cita o risco de uso do cartão de crédito e a dúvida sobre os serviços de pós-compra como fatores mais negativos.
- O consumidor virtual conforme o modelo econômico.
O modelo econômico de explicação do comportamento do consumidor busca identificar os processos que norteiam as trocas de valor.
Em um nível bem simples, o consumidor conhece o preço final e busca a melhor alternativa. Nesse ponto a internet é uma excelente ferramenta de buscas dos melhores preços ou condições com menor esforço físico.
Em um nível um pouco mais complexo, o consumidor não conhece o resultado financeiro final e suas consequências, e o modelo busca explicitar os processos de diminuição das incertezas.
O modelo econômico, portanto, tem condições de explicar o comportamento do consumidor virtual e indica as variáveis importantes nesse modelo, os processos de decisão sobre o dinheiro, são otimizadas na internet, pois a pessoa tem o tempo que quiser, pesquisa na hora que quiser e pode interromper a busca quando nem entender.
- O consumidor virtual conforme o modelo de tipologia.
Como a internet é um canal de enorme massa, a tipologia vem sendo bem aplicada, com bons resultados. Poderíamos dizer que a internet é basicamente um data base e diálogo. Pela ferramenta data base, é possível conhecer com detalhes os consumidores de um produto e cada consumidor em particular, o que facilita o diálogo, seja porque este está solicitando, seja porque a empresa entrou em contato com ele.
Uma tipologia completa deve incluir a demografia, os traços de personalidade e o estilo de vida. Quando se considera a divisão de consumidores conforme o tempo que levam para decidir comprar um produto que foi lançado, aparecem os inovadores, os adotantes, os seguidores e os retardatários. No mercado normal, os inovadores são uma minoria em comparação com os outros três. Na internet, porém, os inovadores parecem ser a maioria.
O grande desafio da internet no Brasil, portanto, seria atingir o outro grupo, os adotantes, para criar uma massa crítica.
A construção da tipologia na internet segue o mesmo padrão de raciocínio da tipologia do mundo físico.
- O consumo virtual conforme o modelo de processo em etapas.
O processo em etapas é mais apropriado para compras de alto valor financeiro, alto valor emocional ou que demandam muito tempo de procura, informações e negociações, como é o caso de imóveis, de viagens de lua de mel e de máquinas industriais. A compra na internet parece não se adequar a esse quadro, pois as pessoas parecem não sentir tanta segurança de comprar esses produtos em uma loja virtual.
Devemos considerar que, há possibilidades de aplicar o modelo inteiro, porque certas compras tais como carro, joias, viagens e iates, podem começar e terminar na internet.
Vimos que, tudo começa com as experiências da pessoa, que criarão expectativas. Situações de vida da pessoa, como horários de trabalho que impedem a visita aos locais de venda, acesso ilimitado à internet ou experiências negativas de contatos pessoais em lojas, são experiências que pode favorecer para o uso da internet.
Suponhamos que a pessoa esteja às voltas com inúmeras experiências que se relacionem ao transporte. Se for alguém acostumado a olhar páginas da internet sobre automóveis, viagens e trânsito provavelmente irão procurá-las nas etapas posteriores.
O sujeito pode ser influenciado por vários fatores, e as experiências são o que mais influenciam na decisão de compra, lógico que algumas propagandas virtuais ou não, podem dar uma forcinha.
Algumas pessoas iniciam o processo de escolha do produto na internet, mas acaba indo em uma loja presencial para finalizar a compra, pois se sente mais segura com processo de pós compra que por sinal a internet não teria até então muito campo.
...