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O conflito entre Israel e Palestina

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Por:   •  25/8/2013  •  Tese  •  586 Palavras (3 Páginas)  •  587 Visualizações

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O conflito entre Israel e Palestina, oficialmente, já dura mais de meio século e parece ainda estar longe de uma solução definitiva. A sua origem está vinculada à ocupação das potências imperialistas europeias, sobretudo o Reino Unido.

A Inglaterra, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), lutava para derrotar o Império Turco-Otomano a fim de ocupar a região que hoje corresponde ao Oriente Médio. Durante essa guerra, os britânicos prometeram territórios tantos aos árabes, que já ocupavam a região, quanto aos Judeus, que se encontravam completamente espalhados pelo mundo.

Com o incentivo dos ingleses, o povo Judeu inaugurou então um movimento chamado sionismo, que nada mais era do que a ida do povo Judeu em direção à Terra Prometida. Durante a luta entre britânicos e turco-otomanos, ocorreu então uma intensa migração de Judeus para a região.

Com a queda do Império Turco-Otomano, a região da Palestina passou a protagonizar várias disputas e conflitos entre judeus e árabes. Os ingleses, protagonistas do episódio, tentaram, em vão, realizar um acordo entre as duas frentes de disputa. Então, logo após a Segunda Guerra Mundial, resolveram entregar o caso à ONU (Organização das Nações Unidas).

Em 1947, a ONU realizou então a partilha da Palestina, com a criação do Estado de Israel. De acordo com a divisão, 57% do território (cerca de 14 mil km²) ficaria com Israel, enquanto os outros 43% (pouco mais de 11 mil km²) pertenceriam aos árabes. Além disso, a cidade de Jerusalém – sagrada para árabes, judeus e cristãos – tornou-se um território internacional administrado pela ONU.

A então recém-fundada Liga Árabe recusou a proposta, uma vez que os árabes compunham a maior parte da população (cerca de 70%) e, mesmo assim, ficariam com um território menor e mais fragmentado que o judeu. Apesar dos protestos, tal divisão se manteve e o Estado de Israel foi fundado em 1948.

Logo após a partilha realizada pela ONU, os israelenses promoveram uma ampla invasão imperialista e territorial sobre os países árabes vizinhos. Tal fato ocasionou a fuga de centenas de milhares de palestinos para diversos países do Oriente Médio. Com isso, em 1949, Israel aumentou de 57% para 75% a posse do território da Palestina e ocupou a porção oeste de Jerusalém. O que mais revoltou a comunidade árabe foi a posição da ONU, que não impôs sanções contra Israel, graças à grande influência dos Estados Unidos dentro do órgão, aliados dos israelenses.

Em 1964, os árabes fundaram a OLP (Organização para a Libertação da Palestina) para lutarem pela criação do Estado da Palestina e para defenderem os seus territórios da expansão israelense. Posteriormente, em 1993, a OLP teve seu nome alterado para Autoridade Palestina (AP).

Entre os vários conflitos árabe-israelenses, um dos mais emblemáticos foi a Guerra dos Seis Dias, pois, em exatos seis dias, o Estado de Israel, que detinha apoio dos EUA, estendeu ainda mais o seu território, ocupando a Península do Sinai, no Egito, áreas da Síria e da Jordânia e completando a ocupação da cidade de Jerusalém.

Em 1979, Israel chegou a devolver a Península do Sinai para o Egito, mas continuou ocupando outras áreas que havia invadido, como as Colinas de Golã, a Cisjordânia e a Faixa de

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