Conflito Entre Israel E Palestina
Artigo: Conflito Entre Israel E Palestina. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mandy_alipio • 11/11/2014 • 977 Palavras (4 Páginas) • 436 Visualizações
PERIODO BÍBLICO E SIONISMO
Para entender o conflito entre Israel e Palestina é preciso se aprofundar na história, voltando a meados do século XX (20).
O nome de Israel se estendeu a uma estreita faixa de terra onde viviam os descendentes de Jacó, entre o mar Mediterrâneo, a península Arábica e a Síria cerca de dois mil anos a.C. Por se tratar de um local que constitui uma ponte natural entre a Ásia, a África e a Europa, a região foi sempre disputada e - da Antiguidade até meados do século XX (20) - os grandes impérios ali se impuseram: egípcios, assírios, babilônios, persas, gregos, romanos, bizantinos, árabes, turcos e ingleses.
Em 70 d.C., a Palestina era uma província do Império Romano e as muitas rebeliões levaram o governo imperial a expulsar os hebreus da região. Esse acontecimento é denominado diáspora. As legiões de Roma reprimiram duramente a revolta e incendiou o templo de Jerusalém, um símbolo da unidade política e religiosa hebraica. Somente uma parte do muro exterior continua de pé até hoje, constituindo um grande monumento religioso do judaísmo.
Em meados do século XIX (19), a maior parte dos judeus se encontrava dispersos nos países da Europa Oriental. Desenvolveu-se, então, entre os judeus um movimento nacionalista que se baseava na ideia de recriar uma nação judaica no território de sua pátria ancestral. Esse movimento recebeu o nome de sionismo, que se origina de Sion, a antiga designação de uma colina de Jerusalém.
A primeira teoria moderna sionista foi escrita por Theodor Herzl (1860-1904) em seu livro “O Estado Judeu”. No primeiro Congresso Sionista, ocorrido em Basileia, em 1897, foi decidido que o futuro do Estado Judeu seria na região da Palestina, a “Terra de Israel” para os judeus.
Começou então a primeira onda de imigração sionista para a região que era dominada pelo Império Otomano que a considerava um “território vazio”. Apesar de já povoada por árabes, não havia um estado nacional palestino no local. Essa onda é chamada de Primeira Aliya e aconteceu no final do século XIX (19).
No começo, não houve oposição ao projeto por parte dos árabes, que vendiam os terrenos e conviviam pacificamente com seus compradores. Assim, novas levas de imigrantes judeus foram chegando à Palestina entre 1904 e 1914. A eclosão da Primeira Guerra Mundial alterou o equilíbrio da região e prejudicou as relações entre árabes e judeus.
Devido ao petróleo, que já se transformara em fonte essencial de energia para o mundo, o Oriente Médio tornou-se foco de disputa entre as grandes potências envolvidas no conflito. Para enfrentar seus inimigos alemães e turcos, a Inglaterra armou os árabes.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o Império Britânico, vitorioso, impôs seu poder em todo o Oriente Médio. A região passou a ter desenvolvimento da economia e infraestrutura atraindo mais imigrantes judeus. Ferrovias, rodovias, sistemas de abastecimento de água, entre outros foram criados com o domínio da Inglaterra.
Em 1931 havia cerca de 170 mil judeus na região que progredia e modernizava. Colônias agrícolas, Jerusalém, Tel Aviv e Haifa já possuíam fábricas, escolas e hospitais. A elite árabe não concordava com a modernização, nem a democracia judaica.
Árabes começaram a incitar o povo judeu. Os ingleses, com interesses petrolíferos, buscaram agradar os árabes limitando a imigração judaica e a compra de terras na Palestina.
Como defesa os judeus criaram um exercito Haganah, que se manteve na clandestinidade desde sua fundação, em 1920, até a independência de Israel, 28 anos depois.
Com a Segunda Guerra Mundial, fascistas italianos e nazistas alemães apoiaram os árabes com armas e dinheiro para combater ingleses e judeus, que por sua vez aliaram-se para combater
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