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Os mercados monetário e financeiro e suas relações

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Por:   •  11/4/2013  •  Tese  •  856 Palavras (4 Páginas)  •  544 Visualizações

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1 – Os mercados monetário e financeiro e suas relações

Para iniciarmos o estudo do mercado monetário, temos que entender o papel do principal objeto desse mercado: a moeda, que, por sua vez, desempenha três funções. São elas:

a. meio de trocas;

b. unidade de conta ou medida de valor;

c. reserva de valor (separação temporal de uso).

A moeda, ao longo de sua história, assumiu várias formas, entre elas, temos:

a. moeda-mercadoria: sal, gado, trigo, entre outros;

b. moeda-papel: certificados bancários com lastro;

c. papel-moeda: moeda fiduciária sem lastro;

d. moeda escritural: moeda depositada nos bancos comerciais.

Dessa forma, o sistema de mercado foi se estruturando para poder dar condições de se ter uma mercadoria como denominador comum para outras mercadorias, sendo essa a moeda, e a condição são os meios de pagamentos caracterizados como papel-moeda em poder do público, e os depósitos bancários, ou seja, o dinheiro, ou estão no bolso dos agentes – liquidez imediata – ou estão depositados nos bancos comerciais e/ou aplicados em outras instituições monetárias financeiras.

Um conceito importante para entendermos o mercado monetário é o de base monetária, sendo esta o dinheiro ou toda moeda “física” disponível (papel-moeda e moeda metálica, exceto a que ficou retida no caixa das autoridades monetárias, leia-se: no Banco Central do Brasil (BCB). Sendo assim, podemos considerar como base monetária (B) o total de papel-moeda em poder do público (PMPP) e o total de reservas bancárias (R).

Base monetária = PMPP + R

1.2 Oferta de moeda (M)

Dentro do mercado monetário, temos a oferta de moeda representada pela letra M, que representa todos os meios de pagamentos, divididos em moeda manual (moeda) e moeda escritural ou depósitos à vista (DV). Sendo assim, temos:

M = meios de pagamentos

M = moeda manual + escritural

M = PMPP + DV

Hoje em dia, temos as quase-moedas, fato que levou a oferta monetária (M) a ter novos conceitos, conhecidos como agregados monetários. São eles:

M1 = PMPP + DV

M2 = M1 + títulos em poder do setor privado

M3 = M2 + depósitos de poupança

M4 = M3 + depósitos a prazo e outros títulos privados

Um ponto importante aqui é que a inflação exerce influência nos agregados monetários, isto é, quando há um aumento da inflação, temos uma queda no grau de monetização da economia, ou seja, há uma queda na relação M1/M4. Já quando há uma queda da inflação, temos o inverso, isto é, uma elevação da relação M1/M4 ou remonetização da economia.

Uma questão importante nessa altura dos estudos é saber qual a diferença entre os sistemas bancário ou monetário e o não monetário, para que saibamos em que terreno estamos pisando.

Para ficar mais claro, sempre temos que ter em mente que existem agentes monetários e não monetários, sendo os primeiros os agentes que têm condições de criar moeda, como o BCB e os bancos comerciais (BC). Já os agentes não monetários são os bancos de investimentos, entre outros, os quais não possuem condições de criar moeda.

Antes

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