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PLANEJAMENTO COMUNICAÇÃO TEORIA DE CAMPO

Por:   •  14/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.036 Palavras (13 Páginas)  •  261 Visualizações

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1-Apresentação do cliente

Cliente : Grupo Teatro Construção

O grupo teatro construção, é um grupo de formação, produção e apresentação teatral , que há 39 anos coloca o teatro em  cartaz nos palcos, ruas e festivais , sempre em constante construção, desconstrução e atualização . O grupo conta com 19 integrantes, atores experientes e iniciantes de todas as idades, que através de uma apurada formação se tornam atores , se descobrem produtores e atuam como agentes culturais . 
Teve sua fundação em 27/06/1978, por Homero Carvalho Faria , na Cidade de Lavras . Passou 17 anos na cidade de Juiz de   Fora e desde de 2010 vem trabalhando em Lavras, com direção executiva de Ricardo Calixto desde de 1994, que dirigiu 98 apresentações , da qual atuou em várias , escreveu 14 peças e já ganhou vários prêmios pelo grupo em festivais mineiros de teatro . 
O Grupo não possui sede própria , e ao longo de todos esses anos sempre enfrentou muita dificuldade para ensaios , produção e apresentação de seus espetáculos . Seu acervo atualmente se encontra guardado na casa do diretor Ricardo Calixto , do qual também  foi cenário de muitos ensaios e desenvolvimento de projetos . Os ensaios agora ocorrem no centro de cultura da Ufla - Universidade Federal de Lavras , três vezes por semana, todas as terças , quintas e sábados. 
Sem apoio governamental e sem patrocínio o grupo realiza todos os seus espetáculos e projetos, com a ajuda financeira dos próprios integrantes e doações da população. Em todo evento do grupo, não é cobrado bilheteria e sim doação de alimentos, que posteriormente são entregues as instituições Lavrenses que necessitam. O maior lema do Grupo é fazer arte que transborde , que se expresse e que se faça pensar e repensar ! 

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2-Argumentos Teóricos

Segundo estudos , foi comprovado que o indivíduo é um sujeito fácil de manipulação , portanto foi atribuído um grande poder aos meios de comunicação de massa. Segue abaixo alguns deles que se encaixam para desenvolvermos uma estratégia de comunicação eficiente para a empresa em questão : Grupo Teatro Construção .

Abordagem Empírico- Experimental

A Teoria da Persuasão, também chamada de Teoria Empírico-experimental, consiste na revisão do processo comunicativo entendido como uma relação mecanicista e imediata entre estímulo e resposta. Oscila entre a ideia de que é possível obter efeitos relevantes se as mensagens forem adequadamente estruturadas e a certeza de que, frequentemente, os efeitos que se procurava obter não foram conseguidos. Persuadir os destinatários é possível se a mensagem se adequa aos fatores pessoais ativados pelo destinatário ao interpretá-la. A mensagem contém características particulares do estímulo, que interagem de maneira diferente de acordo com os traços específicos da personalidade do destinatário. Ou seja, o avanço consiste em que a teoria passa a levar em conta as diferenças individuais do público. Dessa maneira, estabelece-se uma estrutura lógica, muito semelhante ao modelo mecanicista da Teoria Hipodérmica.

Essa teoria estuda os efeitos da sociedade em massa medidos em uma situação de campanha, tem objetivos específicos, é sempre ampla e intensa , e seu sucesso pode ser posteriormente avaliado . Na maioria das vezes ela é promovida por instituições dotadas de autoridade ou um certo poder perante a sociedade e seus argumentos devem ser vendidos ao público diretamente .

Aspectos Importantes da Teoria da Persuasão  

  • Estuda os fatores que provocam o sucesso e o insucesso do processo comunicativo tomando por base mensagem e audiência.
  • A massa é vista como grupo, não mais como indivíduo isolado
  • A mensagem deve ser adequada às características do grupo que se quer persuadir
  • Existem intervenientes psicológicos no público que influem nos efeitos da mensagem
  • O foco desta teoria é a mensagem e o destinatário
  • Esta Teoria tem orientação sociológica

Hyman e Sheatsley determinam em seu ensaio processos intervenientes ou algumas razões pelas quais as campanhas de informação falham.

Fatores relativos à audiência

  • Interesse em obter a informação.
  • Exposição seletiva: campanhas fazem mais efeito para os que já concordam com o tema.
  • Percepção seletiva: o destinatário interpreta a mensagem e a adapta aos seus valores, às vezes entendendo-a até de forma oposta à original.
  • Memorização seletiva: a audiência memoriza mais os argumentos com os quais concorda. Com o passar do tempo da exposição, isso se acentua.

Fatores relativos à mensagem

  • Credibilidade do comunicador
  • Integralidade da argumentação: estudar o impacto que causa a apresentação de um único aspecto ou ambos aspectos de um tema controverso
  • Ordem da argumentação:
  • Efeito Primacy: apresenta-se os argumentos a que se quer dar ênfase no início.
  • Efeito Recency: apresenta-se os argumentos a que se quer dar ênfase no final.
  • Explicitação das conclusões: se é mais eficaz deixar as conclusões explícitas ou implícitas.

Portanto ao final precisamos avaliar se uma mensagem que fornece explicitamente as conclusões a que se pretende persuadir o cliente será mais eficaz do que uma mensagem implícita que tem a necessidade do destinatário extraí-la.

Abordagem Empirica de Campo

Teoria Empírica de Campo é um modelo de teoria da comunicação, também conhecido como Teoria dos Efeitos Limitados. Trata de influência e não apenas da que é exercida pelos mass media, mas da influência mais geral das relações sociais. É difícil separar completamente esta teoria, de orientação sociológica, da Teoria da persuasão, cujo desenvolvimento ocorreu de forma paralela. Em síntese, diz respeito a todos os mass media do ponto de vista da sua capacidade de influência sobre o público e da influência mais geral das relações sociais, da qual os mass media são apenas uma parte. Nesta teoria, que consiste em associar os processos comunicativos de massa às características do contexto social em que estes se realizam, é possível distinguir duas correntes: a primeira diz respeito ao estudo da composição diferenciada dos públicos e dos seus modelos de consumo da comunicação de massa. A segunda, e mais significativa, compreende as pesquisas sobre a mediação social que caracteriza esse consumo.

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