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Pernambucanas

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Por:   •  18/2/2015  •  Tese  •  970 Palavras (4 Páginas)  •  352 Visualizações

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A história

A história começou em 1855 quando Herman Theodor Lundgren, filho de um pequeno industrial da cidade de Norrköping, desembarcou no Brasil, vindo da Suécia. Estabeleceu-se na cidade do Recife, estado de Pernambuco, como corretor e agente de navios. Como falava alemão e inglês, servia de intérprete para comandantes, tripulantes e passageiros, e isso fez seu negócio prosperar. Empreendedor obstinado se dedicava à importação e exportação de produtos como cera de carnaúba, sal e peles de animais. Nos anos seguintes, ele fundou em Pernambuco uma fábrica de pólvora e outra de fertilizantes. No início do século XX, em 1904, ele comprou a Companhia de Tecidos Paulista, situada em um lugar chamado Paulista, então pertencente ao distrito de Olinda, e ingressou na indústria têxtil.

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Somente no ano de 1908, foi aberta a primeira CASAS PERNAMBUCANAS para dar vazão à produção da CPT (Companhia Paulista de Tecidos). A loja foi pioneira ao trabalhar com preços fixos em uma época que o costume era barganhar. Em 1910 foi inaugurada a loja na Praça da Sé em São Paulo com o nome de CASAS PERNAMBUCANAS, uma homenagem ao estado onde o grupo havia nascido. Impondo-se pela qualidade, preço e excelência no atendimento aos clientes, a CASAS PERNAMBUCANAS, de São Paulo, em pouco tempo dominou o mercado, tornando-se o embrião daquela que veio a ser uma das maiores redes de comércio varejista. Em 1915 a rede já tinha estabelecimentos em Porto Alegre, Florianópolis e Teresina.

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Inovadora em vários aspectos, a rede tinha, na década de 20, um Manual de Procedimentos, no qual orientava gerentes das lojas a fazer “reclames em circos e cinemas”. Porteiras de fazendas, morros, pedras, postes de iluminação e lonas de circo transformaram-se, assim, nos primeiros outdoors do país, fixando a imagem da marca na mente da consumidora de tecidos e linhas de cama, mesa e banho. Além da comunicação forte, a CASAS PERNAMBUCANAS usou como estratégia abrir lojas seguindo a rede ferroviária construída na década de 30, durante a Era do Café. Uma das primeiras a contratar mulheres como vendedoras, a rede também inovou ao tirar os tecidos das prateleiras e colocá-los nas mãos das consumidoras, além de criar marcas próprias como os tecidos Marca Olho e as camisas Lunfor.

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Na década de 40, novas lojas foram inauguradas nos bairros da capital paulista. Para atrair os clientes, as lojas colocam em suas fachadas o boneco Grillo, um policial em madeira que vira símbolo da PERNAMBUCANAS e indica a entrada do estabelecimento. Os anos foram passando, o Brasil passou por várias transformações e a empresa continuou a imprimir sua marca por onde passou, com ações administrativas e comerciais inovadoras, e a inauguração de dezenas de novas lojas, tornando a marca CASAS PERNAMBUCANAS ao mesmo tempo popular e fashion para a camada mais baixa da população. A empresa chegou a ter 800 lojas espalhadas pelo país e 40.000 funcionários. Na década de 70 a PERNAMBUCANAS esteve entre as primeiras empresas do segmento de varejo a usar carnês para crediário (batizado de Crediário Tentação) e cartões de financiamento próprio. Nesta década a rede começou a comercializar roupas para homens, mulheres e crianças, além de uma pequena linha de eletrodomésticos e eletrônicos.

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O grupo, no entanto, não resistiu à disputa entre os herdeiros nas décadas de 70 a 90. Separadas, as operações de Pernambuco e do Ceará desapareceram. Os negócios no Rio de Janeiro foram à falência. Só a Arthur Lundgren Tecidos, com operações em São Paulo, prosperou e hoje compete com os grandes concorrentes do segmento de varejo no país. A partir deste período, a rede varejista começou a diversificar sua linha de produtos, que além de tecidos e roupas, iniciou as vendas de eletrodomésticos (televisões, microondas, fogão, geladeira, entre outros itens), produtos de informática e similares, além de utensílios para casa e serviços financeiros (cartão de crédito, seguros, garantias estendidas, empréstimos, consórcios e planos odontológicos). Em 2006, a rede ingressou no ramo de comércio eletrônico, além de diversificar o leque de produtos com celulares e uma linha de calçados própria, mas, sem nenhum alarde, pouco depois, em 2009, encerrou as operações de vendas on-line.

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Propagandas que fizeram história

No início da década

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