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Planejamento de Auditoria Significado e Função

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Por:   •  27/9/2013  •  Tese  •  3.009 Palavras (13 Páginas)  •  612 Visualizações

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Planejamento de Auditoria Significado e Função

Controles internos Os controles internos são procedimentos, métodos ou rotinas, criados com o objetivo de salvaguardar os ativos, garantir confiabilidade às informações gerenciais e contábeis, prevenir a ocorrência de erros e irregularidades e garantir a observância das políticas administrativas, visando atingir os objetivos e metas da organização.

Sistema de informações A auditoria de sistemas de informação visa verificar a conformidade não dos aspectos contábeis da organização, mas sim do próprio ambiente informatizado, garantindo a integridade dos dados manipulados pelo computador.

Procedimentos de conhecimento das

atividades do cliente Conforme estabelecido na NBC T 11, item 11.2.1.2, o planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento das atividades, os fatores econômicos, legislação aplicável, as práticas operacionais da entidade e o nível geral de competência de sua administração.

Relevância O auditor independente deve considerar a relevância e seu relacionamento com os riscos identificados durante o processo de auditoria. A relevância depende da representatividade quantitativa ou qualitativa do item ou da distorção em relação às demonstrações contábeis como um todo ou informação sob análise.

Materialidade Demonstrações financeiras suficientemente confiáveis são aquelas livres de erros materiais. A expressão “erro material” se refere tanto às distorções, quanto às omissões nas demonstrações financeiras. É importante para determinar a extensão do trabalho de auditoria a ser feito e saber como avaliar a importância de constatações. Usuários diferentes podem ter exigências de confiabilidade diferentes, a materialidade é geralmente estabelecida em termos de um usuário razoável.

Risco de auditoria Entende-se por “risco geral de auditoria” aquele risco de se concluir e opinar de que as contas anuais tomadas em conjunto refletem a imagem fiel da companhia quando na realidade não é assim, e o risco de que, embora elas reflitam a imagem fiel da companhia, o auditor conclua que elas não a refletem.

O auditor deve obter o maior nível de certeza possível de tal forma a restringir o risco de auditoria ao seu menor nível relativo.

CONTROLES INTERNOS

Os controles internos são procedimentos, métodos ou rotinas, criados com o objetivo de salvaguardar os ativos, garantir confiabilidade às informações gerenciais e contábeis, prevenir a ocorrência de erros e irregularidades e garantir a observância das políticas administrativas, visando atingir os objetivos e metas da organização. Organizados em um conjunto coordenado de sistemas, os controles internos permeiam toda a entidade e são inerentes a todos os atos e processos administrativos. Quando integrados, os controles internos passam a compor o sistema de controle interno, com os seguintes subsistemas, entre outros:

• Contabilidade;

• Orçamento;

• Custos;

• Auditoria;

• Patrimônio;

• Recursos humanos;

• Informações gerenciais.

A responsabilidade pela implementação, manutenção e aperfeiçoamento dos controles internos é dos gestores da organização. Os procedimentos para avaliação dos controles internos são:

a. observação da forma de organização; mapear a organização, por meio de organogramas e fluxogramas, identificando as principais áreas operacionais;

b. identificação das políticas, diretrizes, normas e procedimentos administrativos; compreender os objetivos da organização e o modelo de gestão adotado;

c. levantamento do ciclo de transações; identificar, por meio de questionários e fluxogramas, os fluxos de transações da entidade;

d. avaliação da aderência a diretrizes e normas legais; analisar se o controle interno promove a observância das diretrizes, planos, leis, regulamentos e procedimentos administrativos e se os atos de gestão são executados por meio de atos legítimos e pertinentes à finalidade da entidade;

e. avaliação da definição de autoridade e responsabilidade adotada; avaliar se há regulamentos legais (manuais de procedimentos, estatutos e regimentos) que definam a autoridade e responsabilidade para todas as funções e setores da organização, inclusive expressas em organogramas;

f. verificação da segregação de funções; observar se há segregação entre as funções de aprovação, execução e controle, de forma que nenhuma pessoa possa ter completa autoridade sobre uma parcela representativa de qualquer transação;

g. observação da política de recursos humanos; compreender o mecanismo de seleção e qualificação de pessoal e o rodízio de funções e gozo regular de férias;

h. avaliação da oportunidade e confiabilidade das informações geradas;

i. observação da forma de registro das operações;avaliar (por amostragem) se as operações são registradas baseadas em atos legítimos, relacionados com a finalidade da entidade e devidamente autorizados;

j. observação da adoção de política de segurança quanto aos ativos protegidos; avaliar se os mecanismos de controle são suficientes para permitir o acesso aos ativos somente a pessoas autorizadas;

k. avaliação da atuação do controle interno; verificar a competência da unidade de auditoria interna (ou equivalente), seus atos normativos, seu grau de independência e o resultado de seus trabalhos.

Embora a avaliação do sistema de controle interno não se esgote na fase de planejamento, é nessa fase que se obtém uma opinião sobre a adequação dos controles, por meio dos testes de observância (também denominados de conformidade), os quais irão determinar a extensão dos exames.

Se a conclusão é de que o sistema de controle interno é adequado, reduzem-se os testes substantivos (realizados na fase da execução de auditoria), concentrando-se o trabalho nas áreas onde os riscos de erros não são adequadamente prevenidos pelo sistema de controle.

Utilizam-se as seguintes técnicas para aplicação dos testes de conformidade:

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