Plano De Trabalho

Plano de trabalho (Departamento pessoal )

Em um mundo onde tudo parece ser similar, com produtos e tecnologia praticamente iguais, o que pode fazer a diferença é a capacidade de pessoas e empresas de se reinventarem constantemente para criar produtos e serviços com diferenciais competitivos. A inovação é uma tendência mundial. As empresas que não estão inovando, estão morrendo. Não importa se você faz parte de uma grande organização ou de um pequeno negócio. Inovar hoje é a diferença entre as empresas que estarão vivas no futuro e aquelas que não estarão. As empresas estão tentando causar um impacto emocional no consumidor, através de produtos mais bonitos, design sofisticado e serviços personalizados. Veja o exemplo das empresas fabricantes de aparelhos celulares, oferecendo cada vez mais serviços, como convergência, mobilidade e um design cada vez mais arrojado. Portanto, não há mais como deixar de inovar.

Então com tudo isso Contratar, desenvolver, valorizar e manter pessoas qualificadas tem sido discurso recorrente nas organizações, entretanto, pesquisas apontam para a perda de qualidade de vida, aumento do estresse, desgaste nas relações de trabalho, com prejuízos para o moral das equipes e repercussão negativa na geração de valor para os diversos públicos da empresa. Nota-se que, apesar da persistente retórica sobre o valor pessoas, dos "avanços" nas práticas de RH, ainda há muito por se fazer. Vencer o paradoxo de um discurso modernizante e uma práxis relutante na Gestão Pessoas é um desafio do qual não é mais possível fugir. A despeito de tais constatações, tornar a Gestão de Pessoas mais objetiva racional e quantitativamente mensurável tem revelando-se quase uma obsessão, por parte de um sem-número de empresas. De repente, o RH encarregado, dentre outras coisas, de humanizar as relações que se travam no interior das empresas, passou a buscar nos modelos de gerenciamento de sistemas e processos? Quase sempre previsíveis, sequenciais e lógicos ? Padrão para a Gestão de Pessoas, que representam a dimensão simbólica, cultural, emocional e espiritual das organizações. Nessa dimensão, diferente da dinâmica dos processos, a logicidade, a objetividade e a precisão dos números são apenas alguns elementos do contexto e não a síntese.

O RH não pode fugir à responsabilidade de lidar com números e indicadores objetivos de desempenho, mas, da mesma forma, não pode nunca renunciar ao seu papel de contribuir para que o respeito à subjetividade e à singularidade das pessoas - incluindo a lógica, as emoções e a espiritualidade - seja incorporado aos modelos de gestão empresarial. Mais do que produtos e valor econômico, as empresas, como organizações sociais que são, devem ser capazes de gerar também bem-estar e felicidade para as pessoas, as comunidades e as nações.

...