Poli empreende
Por: Paulo Santos • 8/12/2015 • Trabalho acadêmico • 658 Palavras (3 Páginas) • 164 Visualizações
Debate entre Catarina Martins e Passos Coelho realizado no dia 11/09/15
O debate começou com Catarina Martins a falar acerca do problema do Novo Banco e de como Passos Coelho teria dito anteriormente que este não causaria custos para os cidadãos, mas afinal através da Caixa Geral de Depósitos este acabaria por trazer custos aos portugueses. Pedindo um pedido de desculpas.
O primeiro-ministro reiterou ao dizer que era ao Banco de Portugal que cabia vender o Novo Banco, e que o estado não vai perder dinheiro com o Novo Banco pois ele apenas emprestou dinheiro ao fundo de resolução.
Catarina Martins demonstra uma atitude de ataque ao primeiro-ministro, dizendo que o Bloco fez várias propostas para que estas situações não voltem a acontecer e que o PSD chumbou-as todas.
O debate continuou para o tema da austeridade e dos sacrifícios dos últimos quatro anos. Passos explicou brevemente o que de facto aconteceu e a razão dos sacrifícios, afirmando que as medidas foram necessárias para relançar a recuperação da economia desde 2013.
Catarina Martins ataca Passos com tudo o que não correu como o previsto nestes últimos quatro anos reforçando a ideia de que o atual governo não fez aquilo a que se propôs nas anteriores legislativas e passa para o grande tópico da Segurança Social.
Passos antes de se dirigir ao tópico da Segurança Social, fala da austeridade e de como o Bloco defendeu sempre um modelo utópico contra a austeridade que não funciona como já foi provado na Grécia pelo partido do governo que defendia exatamente os mesmos ideais.
A líder bloquista mais preparada que da última vez com Paulo Portas, tenta mudar o tema para a Segurança social, onde Passos é questionado acerca do tema do plafonamento sendo pedido um esclarecimento. Este explica que é uma proposta de base voluntária e só se aplica a futuros contratos. Diz também que esta medida não corrige todo o problema e é apenas uma proposta.
Catarina Martins insiste e pede a Passos que explique como vai tapar o buraco da segurança social, sendo que ao as pessoas com maiores rendimentos poderem descontar para fundos privados, vai retirar mais dinheiro à Segurança Social. E inquiriu sobre como iria fazer as medidas sobre os 600 milhões de euros nas pensões.
Passos afirma que não irá fazer cortes nas pensões, e que se comprometem a encontrar alternativas de financiamento para os 600 milhões de euros. Reforça que depois do debate com António Costa acredita que em conjunto com o PS se possa encontrar uma solução para reforçar o orçamento da segurança social.
O debate passa para o tópico da reestruturação da dívida, Catarina Martins diz que a dívida é impagável e que deve ser reestruturada citando exemplos de pessoas fora do partido como Manuela Ferreira Leite que defende esta mesma ideia.
Passos defendeu-se voltando à sua arma de ataque a Grécia ao dizer que apenas um governo avançou com essa proposta o da Grécia, que queria amortização de metade da dívida e que só pagaria metade Reforçou que no estado atual tal era uma aventura e que Portugal ao não poder financiar-se criaria uma situação insustentável.
Neste debate foi notório uma atitude mais agressiva da parte da líder do Bloco, quer no seu discurso quer na sua linguagem corporal que foi coerente com este último. Foi bastante incisiva em certos pontos como a Segurança Social onde tentou explorar as falhas do programa do PAF devido à falta de números. Passos demonstra uma atitude mais defensiva para com o discurso da líder do BE, onde demonstrou confiança e calma na maneira como abordou os temas. Apenas se mostrou com uma posição de ataque quando comparou o BE ao Syriza e que se estivesse o BE no poder em Portugal este teria o mesmo desfecho da Grécia.
...