Moeda / Lei Escrita/cidadões Da Polis/nascimento Do Filosofo
Pesquisas Acadêmicas: Moeda / Lei Escrita/cidadões Da Polis/nascimento Do Filosofo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 29/4/2014 • 510 Palavras (3 Páginas) • 20.008 Visualizações
Moeda
Por volta do Sec. VIII a VII a.C houve o enriquecimento dos comerciantes que promoveu profundas transformações devido à substituição dos valores aristocráticos pelos valores da nova classe em ascensão.
Até então eram utilizados objetos para troca, estes vinham carregado de simbologia sagrada e afetiva.
Por volta do Sec. VII a.C., a moeda que tinha sido inventada na Lídia vem para Grécia a fim de facilitar os negócios.
A moeda passar a ser necessária, produtos que antes eram feitas apenas com o intuito de consumo passam a ser comercializado como mercadoria.
A invenção da moeda desempenha papel revolucionário, pois esta relacionada ao nascimento do pensamento racional, porque passa a ser emitida e garantida pela cidade.
A lei escrita
Drácon (sec. VII a.C.), Sólon e Clístenes (sec. VI a.C.) são os primeiros a codificar uma legislação escrita, regras comum a todos, norma racional sujeita a alteração e discussão.
Deixa de depender da interpretação divina e da arbitrariedade dos reis, passando a encarnar uma dimensão mais humana.
A antiga organização tribal é abolida e estabelecem novas relações não mais baseada na consangüinidade, mais determinada por nova organização administrativa.
Estas reformas provocadas pela legislação de Clítenes fundam a pólis sobre uma base nova.
O cidadão da pólis.
Jean-Pierre Vernant, helenista e pensador francês, vê o nascimento da póls por volta do séc. VII a.C..
Um acontecimento decisivo que provocou grandes alterações na vida social, e nas relações entre homens.
Marca assim um começo, uma verdadeira invenção.
Na pólis separan-se os domínios públicos e privados, elaborando um novo ideal de justiça, onde todos os cidadões tem direito ao poder, independente de família ou de fortuna.
Estabelecendo então que os que compõem a cidade por mais diferentes que sejam por sua origem, sua clase, sua função, aparecem de uma certa maneira semelhantes uns aos outros.
A pólis se faz pela autonomia da palavra, não mais pelas profecias Divina e sim pela palavra humana com discussão e argumentação.
A expressão da individualidade por meio de debate faz nascer a política, trazendo assim a democracia.
O auge da democracia Ateniense se da no sec. VI a.C. .
Atenas possuía 500mil habitantes, sendo 300mil escravos, 50mil estrangeiros.
Excluindo mulheres e crianças restavam cerca de 50mil habitantes considerados cidadões e capacitados a decidir por todos.
Decisões, discussão e argumentações, tudo feito em praça publica.
O nascimento do Filósofo
A grande aventura intectual dos gregos não tem inicio na Grécia e sim nas colônias, na Jônia (metade Sul da costa ocidental da Ásia menos) e na Magna Grécia (Sul da península Itálica e Sicilia).
Os primeiros filósofos vieram por volta do sec. VI a.C., mais tarde foram classificados como pré-socráticos, (a divisão da filosofia grega e centralizada na figura de Sócrates).
Os escritos dos filósofos pré-socráticos desapareceram com o tempo, e só nos restam alguns fragmentos ou referencias feito por filósofos posteriores.
As respostas dos filósofos a questão dos fundamentos das coisas são as mais variadas.
Cada um descobre o principio (a arché) a unidade que pode explicar a multiplicidade:
Para Teles é a água; para Anaxímenes é o ar; para Demócrito é o átomo; para Empédocles, os famosos quatro elementos, terra, água, ar e fogo, teoria aceita até o século XVIII quando foi criticada por Lavoisier.
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