Politicas Brasileiras
Ensaios: Politicas Brasileiras. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: diucilene • 21/4/2014 • 348 Palavras (2 Páginas) • 279 Visualizações
Políticas brasileiras e o desenvolvimento local
Desenvolvimento local pode ser compreendido como um novo paradigma no desenvolvimento
regional atual, como afirma Bandeira (2004). Cada economia regional deve ser encarada como o
resultado de suas atividades culturais e pelo contexto local, sujeitas às mudanças condicionadas pela
história da região, e por outros aspectos sociais e institucionais específicos. Em outras palavras, esse
novo paradigma defende que, diferentemente de desenvolver algum setor especifico da economia,
deve concentrar suas ações num desenvolvimento voltado para dentro, aproveitando as potencialidades
internas, construídas ao longo dos anos, incluindo aí o capital social encontrado nas organizações
locais, tais como associações, sindicatos e cooperativas. Esse capital social precisa ser constantemente
apreendido e aperfeiçoado pela população local, cabendo ao Estado o dever de ajudar através das
universidades, por exemplo. Ao mesmo tempo essas organizações precisam enxergar o Estado como
um parceiro no seu fortalecimento.
Envolver a comunidade em práticas democrático-participativos, viabilizar projetos locais, na
cidade e no campo, de cooperativismo, capaz de gerar um “motor” de desenvolvimento local,
aumentando a renda da população e a arrecadação de tributos para o município, de forma sustentável, e
atingindo minimamente o meio ambiente, é sem dúvida o objetivo.
Matos e Miranda (2002) chamam a atenção para o fato de que a sustentabilidade deve ser
encarada como fator primeiro, antes de qualquer interesse econômico, seu principio deve ser respeitado
por uma ética construída a partir de uma solidariedade social. Além dessa base ética, a sustentabilidade
se apóia num tripé que consiste em: distribuição de renda; crescimento econômico e preservação
ambiental.
Na prática, a aplicação desse tripé para um desenvolvimento sustentável nos obriga a desdobrar
nossa visão em vários aspectos, sendo eles: ambiental, econômico, tecnológico, social, cultural e
político-institucional (MIRANDAe MATOS, 2002). Porém, separar esses aspectos é algo complexo,
pois suas fronteiras são muito próximas, integrando-se uma nas outras. Isso obriga o gestor a
desenvolver uma visão integrada e holística do território.
Alcançado esse modelo de políticas públicas integradas, o desenvolvimento de uma região, que
geralmente é aplicada numa localidade definida, num território
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