Potencial criativo do ser humano Fayga
Por: Scoth Phelps • 11/7/2017 • Resenha • 572 Palavras (3 Páginas) • 436 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI
SCOTH PHELPS
RESUMO DO CAPÍTULO PRIMEIRO – POTENCIAL
Professoras Camila Barth e Olinda Schauffe
Criatividade e Inovação
Itajaí/SC, 29 de maio de 2017
O Potencial criativo do ser que é “humano”
A autora do livro aborda a criatividade não como reflexão teórica, mas como parte da própria natureza do ser humano e suas experiências. Sim, o potencial criativo do homem faz parte da sua herança biológica, é praticamente impossível falar sobre ele sem separa-lo de seu lado sensível. Trocando em miúdos, o homem é um ser consciente-sensível, cultural: a cultura vem de suas convivências com os outros, enquanto sua sensibilidade e sua consciência são parte de sua herança biológica.
A realidade social e cultural na qual vivemos também está diretamente ligada e influenciará nosso processo de criação.
"O comportamento de cada ser humano se molda pelos padrões culturais, históricos, do grupo em que ele, indivíduo, nasce e cresce", Ou seja, junto a padrões coletivos-sociais, mas com leve toque do seu desenvolvimento individual.
Quando lemos o significado da palavra “sensibilidade” no dicionário, nos depararemos com a palavra “humanidade” como sinônimo. – Dizer que um ser humano é deve ser humano chega a parecer uma brincadeira de trocadilho ou pleonasmo - .
Ao viver, o homem transforma a natureza a sua volta e também se transforma, se reinventa, e a medida que percebe as transformações, também se percebe nelas. Daí também a importância da memória como forma de compreensão da sua formação.
Infelizmente, às vezes, a capacidade do ser humano é sufocada e ele deixa de explorar essa sua habilidade, entretanto, é importante salientar que todo ser humano tem um grande potencial criativo. Não existe isso de que apenas uma parte privilegiada da população ser abençoada pelo dom da criatividade, não são apenas artistas que o são assim.
Praticar esse potencial é algo inegavelmente humano, ainda que ele esteja massificado por fatores externos. O que acontece é que para criar, é necessário que a pessoa tenha sua sensibilidade estimulada, precisa ser algo com algum significado, um propósito. Pode até parecer óbvio, mas se olharmos para nossa história, perceberemos que os valores do mundo cotidiano é o que nos motiva e nos faz explorar mais nosso potencial criativo. Quando estamos mergulhados em tantas inovações e tecnologias ficamos estagnados, deslumbrados, preguiçosos e bloqueamos nossa sensibilidade e nossa percepção das coisas, acabamos deixando tudo ir pelo ralo.
A percepção é muito importante, pois é a forma consciente da sensibilidade. Sufocá-la é perder a capacidade intelectual das sensações todas um caminho triste para um abismo de estagnação criativa.
É importante que o ser humano seja sempre livre, esteja sempre em busca de novos significados, formas de organizar e reconfigurar pensamentos, e tudo quanto o motive a criar. Para esse extraordinário ser pensador, viver e criar são ações totalmente conectadas, faz parte de nossa natureza essa liberdade de recombinar coisas, adaptar, utilizar nosso autoconhecimento e cultura, de criar hipóteses e experimentar a busca por soluções, experimentações e respostas para insatisfações, inclusive, tais qualidades tornam nossa espécie única.
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