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ANGOLA POTENCIAL HUMANO, TENDÊNCIAS, PROBLEMAS E SOLUÇÕES

Por:   •  10/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.161 Palavras (9 Páginas)  •  11.452 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho que na qual nos foi dirigido, abordará os aspectos fundamentais sobre um tema muito importante, cujo tema é Angola: potencial humano, tendências, problemas e soluções.

Ao longo do trabalho, detalharemos alguns aspectos como o crescimento da população angolana, os comportamentos demográficos perante o nascimento e a morte.

2. ANGOLA: POTENCIAL HUMANO, TENDÊNCIAS, PROBLEMAS E SOLUÇÕES

2.1. O Crescimento da população angolana: Problemas e soluções

A demografia que estuda a população a partir de recolha e interpretação de dados relativos ao número de habitantes, à estrutura etária e profissional, a natalidade e mortalidade, às migrações, etc. A demografia estuda todos os aspectos gerais relacionados com a população.

Uma das fontes fundamentais para o estudo da população são os censos ou recenseamentos. Por esta razão, o primeiro censo realizado sobre a população angolana para fins estatísticos teve lugar em 1940. Esta operação foi repetida de dez em dez anos até 1970.

Após a Independência (1975), ouve tentativas de realizar um censo demográfico nacional, mas só fomos afectados directamente pela guerra. Sendo assim, desde 1940 á 1970, obteve-se os seguintes resultados:

ANOS POPULAÇÃO RESIDENTE

1940 3 738 010

1950 4 145 266

1960 4 840 719

1970 5 673 046

De um lado a esta parte a população angolana aumentou, tendo assim, realizado a segunda projecção populacional para o período de 1985-2010, onde a população angolana era estimada para o ano de 2010 em 18 082 000 habitantes (população absoluta) como veremos no quadro a seguir:

ANOS POPULAÇÕES

1900 2 716 000

1910 2 921 500

1920 3 131 200

1930 3 343 500

1940 3 738 010

1950 4 145 266

1960 4 840 719

1970 5 673 046

1980 7 722 000

1990 14 020 000

2000 18 082 000

2010

Portanto, como vimos, a evolução da população deve-se ao crescimento natural e às migrações, reflectido, entre outras, as seguintes consequências:

• Forte concentração da população nas cidades à procura de emprego e outras condições sociais;

• Pressão sobre infra-estruturas habitacionais;

• Maiores esforços das estruturas governamentais no atendimento dos serviços de fornecimento de água, energia eléctrica e saneamento;

• Maior carga de dependência, tendo em conta que uma parcela considerável da população tem menos de 18 anos, pois esta aumenta as responsabilidades da população economicamente activa.

Actualmente, o território angolano é esparsamente povoado, mas com uma população que está a crescer a ritmo bastante rápido. Por isso, várias são as preocupações que serão para resolver no futuro, das quais se destacam:

• Os altos níveis de fecundidade e de mortalidade infantil;

• O intenso êxodo migratório para as grandes cidades e suas consequências desfavoráveis;

• A grande percentagem de jovens na população angolana, que eleva a carga de dependência da população economicamente activa;

• Os elevados índices de desemprego e subemprego que afectam a força de trabalho angolana;

• As assimetrias existentes entre as cidades do litoral e as do interior e entre o meio urbano e rural;

• A situação de pobreza de um número significativo de pessoas

2.2. Os comportamentos demográficos perante o nascimento e a morte

2.2.1. Natalidade

O conhecimento do número de nascimento (Vivos) por cada certo número de habitantes é obtido através das taxas de natalidade.

Deste modo, a diferença entre a natalidade e a mortalidade resulta do saldo fisiológico, ou crescimento natural.

Crenças ainda prevalecentes em muitas famílias, sobretudo do meio rural, ao considerar um maior número de filhos como riqueza, é um dos factos que contribuem para a alta taxa de natalidade em Angola.

Em Angola, a reprodução ocorre muito cedo (nupcialidade). O baixo nível de escolaridade da mulher influencia sobremaneira na descendência numerosa, assim como o desconhecimento por parte de muitas das vantagens do planeamento familiar.

O planeamento familiar defende que cada mulher, cada família, possa escolher livremente o número de filhos que deseja ter e em que momento o pretende fazer.

A taxa de natalidade de Angola situa-se na ordem de 47/1000. Estima-se que a mulher angolana tenha, em média, entre 7 a 8 filhos, um índice considerado muito elevado.

2.2.2. Esperança de vida

A esperança média de vida é o número de anos que, em média, se tem probabilidade de viver.

Em 2008 a esperança de vida ao nascer em Angola foi estimada 42, 9 anos (41,4 para os homens). Regra geral, a esperança média de vida das mulheres é, em todas as sociedades, superior à dos homens.

2.2.3. Mortalidade

Angola caracteriza-se por um elevado nível de mortalidade. Incluindo a mortalidade materna ou infantil. A mortalidade materna, segundo estimativas, situa-se em 2008 em 1400 por 100 000 nados-vivos.

A malária, o VIH/SIDA, a tuberculose, a doença do sono (Tripanossomíase) constituem as doenças mais frequentes em relação à população em geral. Mas entre todas esta acima citada, a malária continua a ser a primeira causa de morte em Angola.

2.2.4. Mortalidade Infantil - Causas

A mortalidade infantil

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