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Praticas Administrativas

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Por:   •  22/11/2013  •  1.177 Palavras (5 Páginas)  •  364 Visualizações

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ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

1.1 Teoria Científica - Arrumando o chão da fábrica

A escola da administração científica surgiu com Frederick W. Taylor durante a Revolução industrial- um período de adaptações às novas necessidades de trabalho e produção. Observando isto a preocupação inicial era eliminar o desperdício das perdas sofridas pelas indústrias procurando elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. Esta teoria obteve grande número de seguidores entre eles: Ford, Carl Barth, Lilian Gilbreth e Harrrington Emerson)

Taylor utilizou-se da observação e mensuração a fim de aumentar a eficiência industrial. A partir disto duas obras de sua autoria foram divisores para a teoria: Shop Management publicado em 1903 e The Principles of Scientific Management publicado em 1911. O primeiro período corresponde ao primeiro livro lançado e discursa sobre a racionalização do trabalho do operário, através do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-time study), que consistia em observar as tarefas de cada operário, os movimentos e processos. Assim, verificou que o operário mais produtivo recebe a mesma remuneração de que o operário que produz menos, ocasionando uma acomodação. No segundo período, correspondente ao livro The Principles of Scientific Management Taylor concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa como um todo. Para Taylor as indústrias de sua época sofriam de três males:

• Vadiagem sistêmica dos operários, este fator reduzia a produção a um terço do que seria normal.

• Desconhecimento das rotinas de trabalho pela gerência

• Falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho.

A fim de sanar estes males Taylor difundiu sua teoria utilizando-se de alguns princípios apresentados no segundo livro, a saber:

• Princípio de Planejamento: substituição dos métodos empíricos, até então utilizados, por procedimentos científicos.

• Princípio de preparo dos trabalhadores: preparação e treinamento para os funcionários produzirem mais e melhor.

• Princípio de controle: controle do desenvolvimento do trabalho

• Princípio da execução: distribuição de atribuições e responsabilidades.

• Princípio da remuneração: estabelecer prêmios e incentivos par quando forem atingidos os padrões de produção estipulados, bem como prêmios para quando forem ultrapassados.

• Princípio da Padronização: padronizar e classificar, de forma prática e simples, materiais, utensílios equipamentos de forma tornar fácil seu trato e uso.

• Princípio da exceção: tudo o que ocorre dentro dos padrões normais não deve ocupar a atenção do administrador, ou seja, as exceções devem ser estudadas para que sejam corrigidas.

Segundo Chiavenato (2003, p. 55): A administração científica é uma combinação de: ciência em lugar de empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Cooperação e não-individualismo. Rendimento máximo em lugar de produção reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior eficiência e prosperidade. “Essa concepção exclusivamente técnica, que entende o homem como um mero prolongamento da máquina, é a grande lacuna da Administração Científica.” (CHIAVENATO, 1987, p. 24)

A tentativa de substituir os métodos empíricos pelos métodos científicos ficou conhecido como Organização Racional do Trabalho (ORT), que se fundamenta nos seguintes aspectos, segundo Chiavenato (2003, p. 57): - análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos, estudo da fadiga humana, divisão do trabalho e especialização do operário, desenho de cargos e tarefas, incentivos salariais e prêmios de produção, o importante conceito de homo economicus, as condições do ambiente de trabalho, padronização de métodos e máquinas e supervisão funcional.

A partir da análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos, Taylor observou algumas vantagens:

- a utilização de tempos-padrão elimina alguns desperdícios de esforços e movimentos.

- a distribuição uniforme do trabalho contribui para que não haja períodos de falta ou excesso de trabalho.

- estabelecer uma base uniforme para salários e equitativos e prêmios de produção que podem incentivar os que produzem bastante e os que produziam menos.

Uma das decorrências do estudo dos tempos e movimentos foi a divisão do trabalho e a especialização do operário a fim de elevar sua produtividade. Com isso, cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa para ajustar-se aos padrões descritos e às normas de desempenho definidas pelo método. (Chiavenato, 2003 p. 59)

O estudo da fadiga humana objetivava

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