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Prevenção de perdas no comércio varejista

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Por:   •  26/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.341 Palavras (6 Páginas)  •  257 Visualizações

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Prevenção de Perdas

No Varejo o assunto que preocupa grande parte dos empresários varejistas são as perdas. Por isso, acreditasse que a grande preocupação dos empresários e administradores do ramo varejista deva ser com as perdas em sua totalidade, não apenas com um dos seus detalhes, exemplo o assalto (roubo). No Brasil não existia muita preocupação com relação às perdas na atividade varejista, tornando difícil a obtenção de dados nesse campo. Hoje a prevenção de perdas já é tratada como uma arte, como uma orientação aos empresários, pois, através dos resultados obtidos, eles terão condições de tomar uma melhor decisão estratégica.

Na fase atual da prevenção de perdas no Brasil, é importante apontar a evolução das padronizações das formas de mensuração e apuração das perdas. Hoje, o varejo brasileiro adota os conceitos empregados no Provar (Programa de Administração do Varejo) órgão ligado a FIA (Fundação Instituto de Administração) que, desde 1998, realiza pesquisas e desenvolvimentos sobre o tema, inclusive com a participação de empresas mantenedoras do projeto.

Existem várias formas de aplicar um programa de prevenção de perdas. Pode-se implantá-lo com a ajuda de uma consultoria externa, apenas com recursos internos, ou ainda pela combinação de ambas. A prevenção de perdas inicia-se na identificação do valor e das origens das perdas. A partir da apuração de indicadores de perdas, torna-se possível traçar metas de redução das perdas e, consequentemente definir o montante a ser investido nos métodos para a sua prevenção. É fundamental que o orçamento de prevenção de perdas seja inferior ao ganho estimado para a empresa. Os investimentos para a redução e a prevenção das perdas envolvem: melhoria de processos, tecnologia (ex.: sistemas de informação ou equipamentos) e o envolvimento das pessoas.

A prevenção de perdas oferece ao varejista a oportunidade de elevação da margem líquida do negócio, a partir de ações efetivas que contribuam para a redução do nível de perdas e de quebras de produtos. Atuando, principalmente, na redução das diferenças entre inventário físico e contábil e das fraudes de caixa no PDV, a Prevenção de Perdas tem como pilares a informação, a tecnologia e os processos. Após a obtenção das informações chegou-se as principais causas das reais perdas em empresas do varejo, aos quais se devem dar total atenção. Aprendemos que perdas é o resultado da diferença entre o estoque contábil e o físico, apurados pela equipe de inventário durante a contagem física de mercadorias.

No Carrefour a metodologia ainda é pautada em ações de correção, através de Análise de Riscos e o mapeamento das causas, onde se demonstra que, se algo não for feito, as pequenas perdas poderão se tornar grandes perdas corporativas, desequilibrando a estrutura organizacional no desenvolvimento de seu processo produtivo. Ou seja, os riscos não tratados na causa poderão ser maiores do que a organização pode suportar. As perdas no varejo precisam ser combatidas sob todas as formas, pois são elas as reais causas geradoras de vultosos prejuízos ao setor varejista.

Faz parte de seu fluxo de controle e prevenção os seguintes procedimentos.

 Acompanhamento diário de perdas e ganho de Margens dos setores.

 Acompanhamento na atualização de notas de entradas e saídas de mercadorias para ser feita no dia e que o custo seja atualizado antes do produto na loja.

 Constante busca de estoques enxutos.

 Formação de seus gestores e lideres de setor.

 Divergências de preços PDV x GONDOLAS.

 Sadio acompanhamento em sadia de mercadorias em atacado. (para varejistas)

 Cruzas Alternância de Preços e descontos nos PDV.

 Boa gestão de taras e embalagens em setores perecíveis.

 Acompanhamento cortes especiais de carnes nobres.

 Aplicação correta das ferramentas de receitas.

Quando se fala em prevenção de perdas, todos logo pensam em furtos, fraudes e evasões de capital ou patrimônio da empresa. As estatísticas indicam que realmente, os atos lesivos constituem-se em percentual muito relevante das perdas do varejo. Muito embora no varejo em geral os furtos sejam muito mais representativos do que no segmento de supermercados, devido a basicamente a 2 fatores. Em primeiro lugar, a alta perecibilidade de grande parte do mix de sortimento das mercadorias comercializadas nos supermercados, que geram alto índice de quebras, avarias e produtos vencidos e deteriorados. O segundo fator e o fato de que no varejo não alimentício são comercializados variados tipos de produtos não alimentícios que são alvo de extrema cobiça, como confecções e tênis de grifes, eletroeletrônicos de pequeno e médio porte, telefones moveis e produtos de informática de pequeno porte e alto valor agregado, além de facilidade para receptação no mercado paralelo.

Podemos citar 3 tipos de furtos e fraude que ocorrem no varejo, constituindo-se em parte importante dos prejuízos, conforme segue:

 Furtos internos: cometidos com a participação de colaboradores (funcionários, terceirizados e prestadores de serviços).

 Furtos externos: cometidos por “clientes”, pessoas que frequentam as lojas, algumas

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