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Processos Gerenciais

Por:   •  22/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.282 Palavras (6 Páginas)  •  180 Visualizações

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Cada vez mais as organizações tem tido dificuldades em alcançar vantagens competitivas no mercado. Isso ocorre pelo fato de vários recursos, exclusivos de algumas organizações em outros tempos, terem se tornado hoje commodities. Dessa maneira, as organizações buscam utilizar-se de estratégias para alcançar vantagens competitivas. De acordo com Barney e Hesterly (2007), estratégia é definida como a teoria de uma organização de como obter vantagens competitivas. Assim, as empresas agem de acordo com aquilo que seus dirigentes acreditam que lhes trará vantagens competitivas. Apesar disso, Kaplan e Norton (2004) ressaltam que vários estudos indicaram que entre 70% e 90% das organizações falham em relação ao sucesso de suas estratégias. O insucesso na execução da estratégia não decorre necessariamente de má formulação da mesma, mas, principalmente, de falta de alinhamento estratégico interno à organização (HREBNIAK, 1990; KAPLAN; NORTON, 2008). Esse alinhamento é influenciado por fatores como as competências internas à organização, sua cultura, sua tecnologia da informação, e também por seus processos (MILES; SNOW, 1984). Os processos diferem entre as organizações, e, consequentemente, influenciam sua capacidade de executar a estratégia. Dentre as diversas formas de organização, há a empresa júnior. De acordo com a Confederação Europeia de Empresas Juniores (JADE, 2013). O conceito de Empresa Júnior surgiu na França na década de 1960, sendo uma associação civil sem fins lucrativos e com fins educacionais. Implantada dentro de escolas ou universidades, ela permite aos estudantes porem em prática os conteúdos aprendidos em seus cursos de graduação por meio de prestação de serviços a clientes variados. De acordo com Abreu (2007), a ideia foi trazida para o Brasil na década de 1980, com o surgimento da primeira empresa júnior na Fundação Getúlio Vargas. O movimento se desenvolveu ao longo do país, o que resultou na formação de federações estaduais para fomento e apoio ao desenvolvimento de empresas juniores (EJ’s). No que diz respeito à estratégia, apesar de a federação funcionar como instituição direcionadora para as empresas juniores a ela federadas, não implica em subordinação das EJ’s. A federação apenas funciona como facilitadora 15 de integração, captação de clientes, e definidora de padrões para a representação das empresas juniores ante a sociedade. Posteriormente ao surgimento de várias federações, em 2003, foi criada a Brasil Júnior: a Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Essa entidade representa o Movimento Empresa Júnior nas instâncias políticas da sociedade, além de ser direcionadora da estratégia do movimento em nível nacional. Essa estratégia, por sua vez, é desdobrada para as federações regionais. Algumas empresas juniores ligadas às federações buscam desenvolver suas estratégias adequadas aos direcionamentos estratégicos designados pelas primeiras.

Cada vez mais as organizações tem tido dificuldades em alcançar vantagens competitivas no mercado. Isso ocorre pelo fato de vários recursos, exclusivos de algumas organizações em outros tempos, terem se tornado hoje commodities. Dessa maneira, as organizações buscam utilizar-se de estratégias para alcançar vantagens competitivas. De acordo com Barney e Hesterly (2007), estratégia é definida como a teoria de uma organização de como obter vantagens competitivas. Assim, as empresas agem de acordo com aquilo que seus dirigentes acreditam que lhes trará vantagens competitivas. Apesar disso, Kaplan e Norton (2004) ressaltam que vários estudos indicaram que entre 70% e 90% das organizações falham em relação ao sucesso de suas estratégias. O insucesso na execução da estratégia não decorre necessariamente de má formulação da mesma, mas, principalmente, de falta de alinhamento estratégico interno à organização (HREBNIAK, 1990; KAPLAN; NORTON, 2008). Esse alinhamento é influenciado por fatores como as competências internas à organização, sua cultura, sua tecnologia da informação, e também por seus processos (MILES; SNOW, 1984). Os processos diferem entre as organizações, e, consequentemente, influenciam sua capacidade de executar a estratégia. Dentre as diversas formas de organização, há a empresa júnior. De acordo com a Confederação Europeia de Empresas Juniores (JADE, 2013). O conceito de Empresa Júnior surgiu na França na década de 1960, sendo uma associação civil sem fins lucrativos e com fins educacionais. Implantada dentro de escolas ou universidades, ela permite aos estudantes porem em prática os conteúdos aprendidos em seus cursos de graduação por meio de prestação de serviços a clientes variados. De acordo com Abreu (2007), a ideia foi trazida para o Brasil na década de 1980, com o surgimento da primeira empresa júnior na Fundação Getúlio Vargas. O movimento se desenvolveu ao longo do país, o que resultou na formação de federações estaduais para fomento e apoio ao desenvolvimento de empresas juniores (EJ’s). No que diz respeito à estratégia, apesar de a federação funcionar como instituição direcionadora para as empresas juniores a ela federadas, não implica em subordinação das EJ’s. A federação apenas funciona como facilitadora 15 de integração, captação de clientes, e definidora de padrões para a representação das empresas juniores ante a sociedade. Posteriormente ao surgimento de várias federações, em 2003, foi criada a Brasil Júnior: a Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Essa entidade representa

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