Quebras Operacionais
Trabalho Escolar: Quebras Operacionais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: douglasfonseca.l • 13/10/2014 • 1.774 Palavras (8 Páginas) • 380 Visualizações
QUEBRA OPERACIONAL E ERROS
ADMINISTRATIVOS: A PARTE DO LUCRO QUE É
JOGADA NO LIXO
Mauro de Almeida¹
Orientador Metodológico: Gerônimo Grando
Palavras-chave: Prevenção de Perdas; Lucratividade; Quebra Operacional; Erros Administrativos;
Gestão de Ativos;
1 Introdução
Toda empresa, independentemente da atividade-fim, tem
suas estratégias organizacionais direcionadas pelos preceitos
definidos em sua Missão, Visão e Valores. Uma
vez definidas as estratégias, estas são subdivididas em
Estratégias de curto, médio e longo prazo, geralmente
discutidas e alinhadas no inicio do ano fiscal de cada
empresa. É na reunião inicial anual que, embora seja do
prévio conhecimento dos gestores, é divulgado, entre
outros indicadores, o resultado financeiro do exercício
findo, contemplando nele o que se apurou em produção,
vendas, despesas, lucro e, perdas patrimoniais.
Este trabalho tem o objetivo de detalhar a Quebra Operacional
e os Erros Administrativos que, juntos, de acordo
com os dados da pesquisa de Varejo realizada pelo
Provar/FIA/USP, somaram 47% do valor das Perdas Financeiras
no varejo brasileiro em 2010. Assim, uma vez
definidos os processos gargalos, os gestores poderão
adotar medidas preventivas para melhorar e controlar as
perdas, não deixando escapar por suas mãos o lucro da
empresa.
O presente estudo se caracteriza como uma pesquisa
exploratória que, segundo GIL (1999, p.43), “é realizada
especialmente quando o tema escolhido é pouco
explorado e torna-se difícil sobre ele formular hipóteses
precisas e operacionalizáveis”. Complementando o
método, apoia-se numa pesquisa explicativa, que no
dizer de GIL (1999 p.44), “são aquelas pesquisas que
têm como preocupação central identificar os fatores
que determinam ou contribuem para a ocorrência de
fenômenos”. Por fim, metodologicamente, o presente
artigo se apoia na História de Vida do autor principal, que,
segundo Triviños (1987. p; 135) é um método que relata
as experiências vividas por uma pessoa ou um grupo de
pessoas.
De natureza descritiva e qualitativa, é um estudo específico,
desenvolvido a partir da Pesquisa de Avaliação
de Perdas do Varejo – 2010 realizada pelo Programa de
Administração de Varejo-PROVAR/FIA/USP em parceira
com Nielsen e Felisoni Consultores Associados e Associação
Brasileira de Supermercados – ABRAS, análise de
artigos sobre Prevenção de Perdas na Internet, jornais e
revistas do ramo varejista.
As grandes e médias empresas já estão discutindo,
desenvolvendo e aprimorando seus processos operacionais
que são considerados “Gargalos da Lucratividade”,
através da implantação de Processos de Prevenção de
Perdas.
É neste ponto que este trabalho aborda a necessidade de
interligação do comprometimento dos empregados com
o sentimento preventivo ao desperdício focados no resultado
financeiro da organização como um todo.
Segundo declaração de Patrícia Vance, Coordenadora
do Grupo de Prevenção de Perdas do PROVAR, (Revista
Prevenção de Perdas - Gateway Security-2010), é
necessário que o varejista brasileiro saiba quanto está
perdendo e atue para reduzir suas perdas e transformar
prejuízos em lucro. E, nesse quesito a palavra-chave é
prevenção. Para Patrícia, o pequeno número de varejistas
que adotam soluções de prevenção de perdas reflete uma
questão cultural do empresariado brasileiro. “Por aqui,
¹ Aluno do Curso MBA em Gestão Empresarial VII do IBGEN (Conclusão: 2011). Graduado em Gestão Tecnológica de Segurança
Pública e Privada pela Universidade Luterana do Brasil. Atua como Consultor de Gestão de Prevenção de Perdas e Desenvolvimento
Profissional. contato@gmail.com Professor Orientador: Gerônimo Grando - Bacharel em Ciências Contábeis pelas Faculdades
Canoenses, Pós graduação em Auditoria pela UFRGS e Mestre em Gestão para integração Latino Americana pela UCES de Buenos
Aires, Argentina.
ainda sofremos a influência da cultura da informalidade.
O varejista só tem a real dimensão da perda quando
começa a mensurá-la e monitorá-la. A maioria somente
atua após a ocorrência do problema, diferentemente
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