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Quer Se Manter No Jogo? Humanização é O Caminho.

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Por:   •  14/6/2014  •  1.658 Palavras (7 Páginas)  •  297 Visualizações

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Introdução

Estamos em uma era onde tecnologia, financiamento, e apoio na gestão do negócio não estão mais restritos à minoria, atualmente com base em um bom plano de negócios as empresas que surgem e as já existentes conseguem financiamentos que podem empregar na aquisição de novas tecnologias e até na contratação de uma consultoria do SEBRAE, por exemplo, o que faz com que a concorrência esteja cada vez mais acirrada. Além disto, a questão da globalização e da internet colocou no páreo da disputa empresas e produtos de outros países. Com este misto de elementos, nós os clientes, estamos cada vez mais exigentes, nossos desejos e vontades mudam a cada segundo.

Diante deste cenário, não resta alternativa às organizações que não seja perceber que seu diferencial está no seu capital humano, são pessoas que operam as tecnologias disponíveis, são pessoas que podem criar estratégias competitivas, são pessoas que podem otimizar processos, são pessoas que fazem a linha de frente com os clientes, enfim, são pessoas que podem fazer a diferença em um mercado tão competitivo.

Justificativa

Este texto tem a expectativa de trazer á pauta uma breve discussão sobre esta nova cultura organizacional de valorização do capital humano, onde a gestão de pessoas é uma importante ferramenta para o sucesso da organização.

As organizações são criadas e mantidas por pessoas. Cada pessoa assim como a organização tem seus objetivos e ideais, por isso para que esta aliança dê certo é necessário que pessoas e organizações estejam em harmonia, desta forma cada parte desta relação poderá dar e ganhar o melhor.

É na busca desta harmonia que a Gestão de Pessoas contemporânea atua desenvolvendo lideranças e ferramentas gerenciais que possibilitem este “namoro” entre a organização e seus colaboradores.

Desenvolvimento

Se ter pessoas preparadas, motivadas e capacitadas é um diferencial competitivo para as organizações, como fazer para se chegar a este estágio? Não é um caminho simples e nem há fórmulas, mas necessariamente passa pelo processo de liderança. Podemos entender por liderança como sendo o processo de influenciar pessoas para o atendimento de metas e objetivos. Esta influência pode se dar em vários graus indo da coação (forçar alguém a algo mediante pressão), passando pela persuasão (convencer por meio de conselhos e argumentos) e sugestão (apresentar uma idéia a um grupo para que se pondere sobre tal) até a emulação (imitar com vigor ou se igualar a alguém).

A partir da década de 90 muito tem se falado sobre as teorias modernas de liderança, as chamadas teorias “neocarismáticas”, essas teorias visam explicar o alto grau de comprometimento de alguns liderados diante do comportamento simbólico e emocionalmente apelativo dos líderes, que sentem a liderança como uma pessoa comum, sem a complexa carga teórica. A teoria neocarismática vê a liderança sobre três prismas:

- liderança carismática - usual em um cenário com componentes ideológicos ou em ambientes com alto grau de incerteza e tensão. Os líderes carismáticos têm uma visão e estão dispostos a correr riscos por esta visão, são sensíveis às necessidades de seus liderados e às necessidades do ambiente. Seus seguidores são motivados a atuar em padrão de alto desempenho. Temos como exemplo deste estilo de liderança John F. Kennedy, Martin Luther King Jr, Osama Bin Laden, Hitler, entre outros.

- liderança visionária – advinda de pessoas com visão de futuro realista, atrativa e acreditável. Os líderes visionários têm grande capacidade de repassar a sua visão a outras pessoas até mesmo por meio de seu comportamento. São exemplos de liderança visionária Madre Tereza de Calcutá e Steve Jobs entre outros.

- liderança transformacional – exercida por líderes com carisma que incentivam seus seguidores a superarem seus próprios limites em prol da organização, para isto, os líderes transformacionais tratam seus colaboradores de forma individualizada fornecendo estímulos sob medida. Podemos citar como exemplo de líder transformacional Jack Welch (GE).

Fazendo um paralelo com o case da rede de restaurantes Spoleto disponível na sala de aula, podemos dizer que o tipo de liderança neocarismática presente na organização é a liderança transformacional, vemos isso claramente através das ações de desenvolvimento de talentos e habilidades que incluem aulas de teatro nos treinamentos de seus franqueados e funcionários, a idéia é que cada colaborador imprima sua marca ao trabalho buscando surpreender o cliente. Além de aulas de teatro, a rede também está montando turmas de inglês básico que propicie aos atendentes conhecimento para interagir com turistas, ainda nesta onda, o Spoleto contratou uma pedagoga para auxiliar os instrutores na forma correta e eficaz de treinar, focando o que realmente deve ser passado e a melhor forma de se passar o conhecimento. Todas estas ações implantadas pela rede visam desenvolver talentos e habilidades de seus funcionários que gerem impacto direto na qualidade de seu atendimento.

Além dos estilos de liderança mencionados, o estilo de liderança contingencial é muito bem visto nos dias de hoje, já que em tempos de constante mutação é extremamente importante que os líderes se adéquem aos novos tempos, novas estratégias e a novos públicos, neste estilo de liderança partimos do princípio que não há um único estilo capaz de ser eficaz em toda e qualquer situação, é necessário flexibilizar a liderança em função da situação em que se encontram os liderados, por exemplo, o tipo de liderança exercido em cima de estagiários, provavelmente não poderá ser o mesmo que o exercido em profissionais experientes com muitos anos de casa.

Como vimos são várias as teorias, formas e estilos de liderança, mas fato mesmo é que se um líder quer ser reconhecido como tal e assim impulsionar seus liderados ao atingimento das metas ele precisa estar próximo aos seus liderados, precisa manter uma comunicação clara e aberta, precisa saber lidar com os anseios e frustrações de seus liderados, pois cada um é um ser único e não há receita de bolo para as relações interpessoais. O líder precisa estar atento aos pontos fortes de seus liderados para aproveitá-los de forma correta e aos pontos fracos para buscar desenvolvê-los. Um líder acima de tudo precisa ter o discurso coerente com a prática para que desta forma possa ganhar a confiança do seu time, fator primordial para uma relação de sucesso entre líder e liderados.

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