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Relatório De Analise RANDON

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Por:   •  13/5/2014  •  1.251 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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Introdução

Como introdução à análise econômica financeira de uma Indústria de Brinquedos no período de 2008, 2009 e 2010 deve ser ressaltada a sua vitalidade financeira, a curto e longo prazo em benefício do aumento verificado nas taxas de lucratividade e rentabilidade.

O aumento das taxas de Lucratividade e Rentabilidade deve-se à oferta de maior quantidade de produtos no período considerado mediante aplicação de recursos em grande escala no financiamento das vendas.

O aumento da produção, e conseqüentemente o das vendas, exigiram a captação de recursos de terceiros em nível elevado para aplicação em estoques, bem como na ampliação do volume monetário de financiamento.

Relatório de Análise Randon

Vendas e Lucros

As vendas brutas da empresa tiveram crescimento nominal de 86,40% no exercício 2009 em relação ao precedente. No extremo superior da série histórica (2010) as vendas evoluíram 114,13% se forem comparadas com o total auferido no ano base de 2008.

Considerando-se o deflacionamento da Receita Operacional Liquida, a preços constantes de 2008, verificou-se expansão real das vendas no exercício de 2009 em 77,38%. No último ano da série examinada 2010, o crescimento foi de 110,03%.

O lucro operacional obtido no exercício de 2009 tivera incremento nominal de 66,60% se for comparado com o do ano base de 2008. No último ano 2010, o crescimento nominal atingirá 112,67% em relação ao exercício base.

Em termos presumivelmente reais, o lucro operacional expandirá em 63,84% no exercício de 2009, confrontando com o ano base de 2008.

Essa expansão real se confirmara no ano de 2010 com 101,98% em relação ao primeiro exercício da série histórica.

Os indicadores citados, nominal e real, enunciam vitalidade econômica de expressiva grandeza especialmente por situar a empresa a fortes pressões inflacionaria que aumentam a capacidade da demanda.

Endividamento Total

O endividamento total da empresa em exame revelou grau 1,44 no exercício de 2008, tendo aumentado para 1,55 e 1,79 nos anos seguintes (2009,2010).

Esse indicador enuncia, em qualquer dos exercícios predominância do capital de terceiros em relação ao de próprios no financiamento do Ativo.

O capital de terceiros participava com 51% no financiamento do Ativo, isto em 2008, aumentando para 53% e 56% nos dois exercícios seguintes (2009/2010).

Garantia de Capital de Terceiros

A proporção do capital próprio em relação ao de terceiros indicou, em 2008 R$ 0,69 para cada R$ 1,00 de obrigações assumidas. Essa relação diminuiu para R$ 0,64 e R$ 0,56, respectivamente nos exercício de 2009 e 2010.

Imobilização do Capital Próprio

Não obstante a atividade industrial exigir normalmente aplicações relevantes em Bens e Direitos para formação do Ativo, a empresa em questão demonstrou quocientes bons de imobilização do capital próprio.

Esse quociente, nos exercícios de 2008 e 2009, foi de 0,99 e 1,03, tendo diminuído para 0,96 em 2010.

Por ter sido baixo o quociente de imobilização do capital próprio, boa parte dos recursos pertencentes aos proprietários da empresa concentrados no Patrimônio Líquido se destinou para financiar Bens e Direitos do Ativo Circulante e realizável a Longo Prazo.

Rotação

A rotação do estoque de produtos elaborados alcançou 5,85 no exercício de 2009, tendo aumentado significativamente para 6,64 no ano seguinte (2010).

Talvez, o aumento do quociente de rotação de estoque de produtos elaborados seja explicado pela sua participação cada vez menor na formação do ativo circulante (10% em 2010 contra 12% em 2009).

A justificativa dessa tendência de aumento do grau de rotação do estoque de produtos finais destinados à venda reside no fato da empresa ter realizado produção no potencial de vendas, mas talvez com objetivo de um programa de vendas futuras em nível mais elevado.

O valor médio do estoque de produtos elaborados no ano de 2010 aumentou em 1,18 %, enquanto o Custo dos Produtos Vendidos teve incremento maior de 26,35%.

Quanto ao funcionamento das vendas, deve ser observado o prazo médio do recebimento das contas de clientes em 2009 com 54 dias, tendo aumentado para 55 dias no ano seguinte (2010).

Os direitos obtidos no financiamento das vendas representavam a maior parte do ativo circulante com 18,98 % no ano de 2008.

Essa participação diminuirá para 16,23% em 2009, tendo diminuído para 14,24% no exercício 2010.

Liquidez

A liquidez corrente, indicador que mede em termos relativos o capital circulante liquido, era 2,03 no ano 2008, tendo aumentado para 2,77 e 2,46, respectivamente nos exercícios de 2009 e 2010.

A liquidez seca como elemento provante da capacidade financeira para solver compromissos em curto prazo,

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