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Resenha Arte Da Guerra

Artigo: Resenha Arte Da Guerra. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/9/2014  •  999 Palavras (4 Páginas)  •  6.737 Visualizações

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Aluno: Pedro Lio Copola Neto

Disciplina: Estratégia e Planejamento I (CAD 046)

Referências Bibliográficas:

TZU, Sun. A Arte da Guerra. São Paulo: Martin Claret, 2005.

Estratégias na Arte de Sun Tzu

“Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota; Para aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, as chances para a vitória ou para a derrota serão iguais; Aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas.”

(Tzu, 2005 p.12)

Um dos maiores clássicos de estratégia de todos os tempos, “A Arte da Guerra” é um manual estratégico militar escrito a mais de dois milênios e meio pelo general e filósofo chinês Sun Tzu, a obra escrita originalmente em tábuas de bambu, foi desenvolvida para os fins bélicos e explica como deve ser a conduta de um líder para alcançar a vitória sobre seu inimigo. Porém suas diretrizes se mostraram eficientes para o desenvolvimento da inteligência estratégica não apenas para fins militares, e sua influência vai muito além dos campos de batalha e tem sido amplamente utilizado, de forma metafórica, como uma referência no universo empresarial e organizacional.

Embora as táticas militares tenham mudado desde a época de Sun Tzu, a sua obra influenciou muitas figuras históricas como Napoleão, Vo Nguyen Giap (Guerra do Vietnã) e Mao Tse Tung. O primeiro imperador da China unificada, Qin Shi Huang, considerava que o livro tinha um valor inestimável, no final do Período dos Reinos Combatentes. O livro foi introduzido no Japão por volta do ano de 760, e se popularizou entre os seus generais. O domínio do livro era reconhecido e apreciado entre os samurais, e os seus ensinamentos eram transmitidos e exemplificados por daimyo e shogun.

Para Sun Tzu a guerra é uma questão de vida ou morte e afirma que existem cinco fatores fundamentais em que se deve basear a estratégia do comandante. De forma confiante Tzu afirma que seguir essa disciplina corretamente ou ignora-la, distingue quem toma a estrada para sobrevivência ou para a ruína. Esses cinco fatores são: caminho, clima, terreno, comando e doutrina.

“Caminho é o que faz com que as ideias do povo estejam de acordo com a de seus governantes. Assim, as pessoas irão compartilhar do medo e da aflição da guerra, porém, estarão ao lado dos interesses do estado, quaisquer que seja o caminho escolhido; O clima significa dia e noite, frio e calor e a sucessão das estações; O terreno indica as condições da natureza: se o campo de batalha está perto ou longe, se é estrategicamente fácil ou difícil, se amplo ou estreito, e se as condições são favoráveis ou desfavoráveis à chance de sobrevivência; O comando refere-se às virtudes do comandante: inteligência, probidade, benevolência, coragem e severidade; A doutrina diz respeito à organização eficiente, à existência de uma cadeia de comando rígida e a uma estrutura de apoio logístico.”

(Tzu, 2005 p.03)

Ainda no início da obra, se evidencia uma tendência de Tzu de vincular o planejamento estratégico da guerra aos recursos disponíveis de que se dispõe. Não se tratando apenas dos recursos financeiros necessários para sustentar seu contingente, mas a possibilidade de conciliar fatores climáticos e de relevo para obter sucesso. Ainda se tratando de recursos, Tzu afirma que se deve reunir as provisões necessárias para a guerra, antes mesmo de seu início, e se deve ponderar

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