RESENHA - A GUERRA DO FOGO

 O filme se passa a muitos anos atrás mais especificamente no período Paleolítico, e nesta época os homens viviam em cavernas para se protegerem das adversidades da natureza, dos animais selvagens e até de outras tribos.

O plano de fundo para o enredo é a produção e utilização do fogo. Onde um grupo mais desenvolvido dominava a técnica de fazê-lo enquanto os demais grupos o cultuavam como algo “sobrenatural” provocando diversos conflitos para a sua aquisição.

Isso nos leva a uma série de reflexos de como o processo de aprendizagem surgiu na sociedade. A figura do professor era inexistente então os conhecimentos eram passados de pai para filho e tinha como único objetivo a sobrevivência. Como a linguagem como conhecemos, era praticamente inexistente a aprendizagem era realizada pelo processo de observação e o aprendizado era transmitido também nas situações de perigo onde as tribos tentavam transportar o fogo de diversas maneiras e não conseguiam o famoso processo de “tentativa e erro”.

Em uma das tribos onde já se dominava a arte de fazer o fogo, vemos a figura do que mais se aproxima de um professor, onde ele mostra aos demais como fazer fogo, fugindo do modelo de educação pai-filho.

Podemos dizer que neste momento surge a figura do professor, onde ele é responsável por repassar o conhecimento para a manutenção da sobrevivência já hoje em dia o processo educacional em si envolve outros fatores o principal deles é a inserção do individuo na sociedade. Esse tipo de reflexão se faz importante para entender o contexto histórico.