Resenha Monge E O Executivo

O Monge e o Executivo: uma história sobre a essência da liderança

James C. Hunter

Guilherme Mees

1- REFERÊNCIA DA OBRA

HUNTER, James C. O Monge e o Executivo: uma historia sobre a essência da liderança. Tradução de Maria da Conceição Fornos de Magalhães. Rio de Janeiro. Sextante, 2004.

2- DADOS BIOGRÁFICOS DO AUTOR

JAMES C. HUNTER nasceu no dia 26 de junho de 1955, na cidade de Detroit – Michigan é consultor-chefe da J. D. Associados, uma empresa de consultoria de relações de trabalho e treinamento. Com mais de 20 anos de experiência, Hunter é muito solicitado como instrutor e palestrante, principalmente nas áreas de liderança funcional e organização de grupos comunitários. Atualmente, ele mora em Michigan com a esposa e a filha. Suas principais obras são: O Monge e o Executivo, Como se Tornar Um Líder Servidor e La Clave de Paradoja.

3- SÍNTESE DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS DA OBRA

O livro está divido em um prólogo, sete capítulos e um epílogo. Cada capitulo é um dia da vida de John Daily em um retiro sobre liderança num mosteiro beneditino.

No Prólogo, conhecemos a história de John um gerente geral de uma grande indústria, ele estava passando por diversos problemas tanto em sua vida pessoal como profissional. Em casa seu relacionamento com sua mulher, Rachel, e seus dois filhos, John Jr. e Sara, ia muito mal, brigas constantes sua esposa se dizia infeliz com o casamento, John Jr. estava ficando mais agressivo e malcriado com sua mãe, já Sara parecia tão distante e John nem mesmo compreendia a razão disso.

Em sua vida profissional, John era um executivo respeitado e bem-sucedido, mas sua vida estava passando por mudanças que ele acreditava ser ruins. O sindicato dos empregados da fabrica, fizeram uma campanha que posteriormente perderam nas eleições. O chefe de John achava que a culpa disso tudo era dele, que seu jeito de liderança não estava sendo adequado.

Rachel então sugeriu que seu marido conversasse com o pastor, ele resistiu por nunca ser um sujeito muito religioso, mas decidiu atender ao pedido de sua esposa. O pastor sugeriu que John se afastasse e participasse de um retiro num mosteiro cristão. No começo ele não deu muita importância pra isso, mas ao conversar com sua esposa decidiu então ir para o mosteiro e se afastar por alguns dias de sua “vida normal”.

Ao chegar ao mosteiro um padre tirou alguma de suas duvidas e o encaminhou para o seu quarto para se instalar e conhecer seu companheiro de quarto, Lee Buhr. John foi até seu quarto se sentindo muito cansado, ao entrar percebeu que o pregador Lee já estava dormindo. Ele rapidamente se vestiu e programou o despertador e caiu num profundo sono.

No capitulo um, denominado “As Definições” John conhece seu companheiro de quarto e logo depois vão até a capela para a primeira cerimônia do dia. Ao termino da cerimônia ele se dirigi a biblioteca para descobrir mais coisas sobre Len Hoffman, mais conhecido como Simeão. Após a missa das sete e meia, ao entrar em seu quarto John vê um frade idoso consertando um vazamento no vaso sanitário. Quando o frade se levanta para cumprimenta-lo ele percebe que se tratava de Simeão, o homem que ele tanto procurava. Ele pede para se encontrar todos os dias com Simeão, pois deseja ouvir conselhos de como superar seus problemas.

Na primeira aula, Simeão se apresentou e pediu para todos os outros se apresentarem também. Após as apresentações, Simeão desafiou a todos a refletir sobre a grande responsabilidade de serem lideres. Disse também que o papel do líder é extremamente exigente.

Depois de muito debate, concluíram que liderança, é a habilidade de influenciar as pessoas. Mas como desenvolver essa influência, como levar as pessoas a fazer o que desejamos? Simeão mostrou a diferença entre poder e autoridade, e que um líder eficaz deve usar sua autoridade sobre os empregados e não o poder. A autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer poder causa de sua influência pessoal. Já o poder é forçar alguém a fazer o que você quer por causa de seu cargo.

Nesse capitulo concluísse que para ser um bom líder, você deve usar sua autoridade, sua influência para conseguir atingir as metas da empresa, pois com isso o empregado fará o que for pedido de bom grado e sem um chefe que exerce somente poder sobre ele.

No capitulo dois, denominado “O Velho Paradigma” John se encontra com Simeão que lhe pergunta sobre o que ele tem aprendido, e logo depois diz que John precisa melhor sua capacidade de ouvir, pois interrompe muito a fala das pessoas e isso pode passar uma imagem negativa para as pessoas que lidera.

Nesse capitulo, o frade fala para quebrarem os velhos paradigmas, que são padrões psicológicos que as pessoas seguem, devem aceitar mudanças nesses paradigmas, pois eles nem sempre são uma verdade absoluta e o mundo pode crescer enquanto quem insisti em não aceitar mudanças, pode acabar ficando para trás sem evoluir na sua vida.

Simeão continua, dizendo que para podermos ser bons lideres devemos saber servir com limites e responsabilidades, atender as necessidades de quem lideramos. O líder deve saber identificar e atender as necessidades das pessoas.

No capitulo três, denominado “O Modelo” Simeão afirma que Jesus Cristo foi o maior líder de todos os tempos, que influencia até hoje mais de 2 bilhões de pessoas no mundo inteiro. Para Jesus a liderança era construída sobre o serviço, e para exercermos autoridade devemos investir e atender todas as necessidades importantes das pessoas.

É definida também a palavra vontade. A fórmula da vontade: INTENÇÕES – AÇÕES = NADA. De nada adianta ter intenções se não houver nossas ações. A segunda metade da fórmula. INTENÇÕES + AÇÕES = VONTADE. Somente quando nossas ações estiverem de acordo com nossas intenções, nos tornaremos lideres coerente. Modelo de Liderança:

Liderança

Autoridade

Serviço e Sacrifício

Amor

Vontade

A palavra liderança pode ser definida em quatro palavras. “Identificar e satisfazer necessidades”

No capitulo quatro, denominado “O Verbo” Simeão explica que o amor está ligado à liderança, mas que temos que compreender o amor antes de tudo. Amor neste caso, não é um sentimento. Como dizia Jesus, “amar ao próximo” e sim que devemos