Resenha O Monge E O Executivo

Resenha do livro “O Monge E O Executivo”

O monge e o executivo é um livro que começa nos apresentando a história de um homem chamado John Daily, que supostamente leva uma vida que aos olhos de muitos seria perfeita, um executivo bem sucedido, com uma bela mulher que o ama, apoia, e esta sempre ao seu lado, e dois filhos que os respeitam e obedecem. Ou seja, a perfeita imagem de uma família feliz, até que algumas coisas começam a mudar, conforme o tempo vai passando, John, um homem bem sucedido, se depara com uma fase ruim em sua vida, onde parece que as coisas começam a desandar, sua mulher já não se sente mais satisfeita com a vida que leva e com o que ele pode oferecer a ela, os filhos já não se comportam mais com o respeito que tinham antes o que começa a gerar conflitos na família, e até na vida profissional, onde ele se depara com funcionários se rebelando dentro da empresa, o que também cai sobre suas costas.

John se sente encurralado, e já não sabe mais o que fazer já que todos os problemas que poderiam acontecer em sua vida acabam começando a acontecer, e começa a ficar chateado com tudo na vida. Já com medo de perder sua mulher, ele resolve conversar com ela procurando uma saída para seus problemas, e após uma conversa se convence a procurar um pastor que o indica um mosteiro, para que ele passe alguns dias e reflita sobre o que pode estar acontecendo em sua vida.

John tem suas dúvidas sobre a ideia, mais com o apoio da mulher resolve tentar, até porque muitos executivos bem sucedidos em posição de liderança que passaram por problemas semelhantes, já haviam aderido a essa solução, inclusive um que John gostava muito, o famoso Leonard Hoffman que deixou de lado sua carreira para se tornar um monge. John também iria encontrar outros cinco participantes, que se encontravam na mesma situação que ele, eram lideres que atuavam em diferentes áreas, e buscavam descobrir o que precisava ser melhorado em seus métodos de liderança, e o objetivo do mosteiro era exatamente esse, através de reuniões com troca de ideias e experiências desempenharem melhor seus papéis como lideres.

Ao chegar no mosteiro, John já de depara com um frade, que o explica o sentido daquele lugar e dá algumas noções da rotina do mosteiro, e descobre que o nome de Leonard Hoffman no mosteiro é Simeão, nome que vem perseguindo John desde sua infância, o que deixa John extremamente surpreendido e interessado. Lá John conhece seu colega de quarto, um pregador chamado Lee, e começa a se adaptar ao mosteiro e participa da primeira reunião, que é justamente realizada com Simeão, um grande líder experiente, e essa primeira reunião, já começa a gerar debates e trocas de experiências sobre liderança entre Simeão e os demais participantes da reunião, sempre dando foco nas qualidades que um bom líder deveria possuir, são citadas diversas qualidades essenciais, entre elas a confiança, respeito e a parceria entre o líder e sua equipe.

Também é explicado a diferença entre liderar e gerenciar, até porque é muito importante um líder saber que ele não está lidando com “coisas” e sim com pessoas que devem ser influenciadas a se dedicar para alcançarem um objetivo no qual ambas as partes devem ser beneficiadas, e assim dar um sentido ao trabalho, e é isso que um líder deve passar a sua equipe, assim como um principal fator, a confiança, pois para um líder ter uma boa influência sobre sua equipe, ele deve passar a imagem de uma pessoa confiável, e que passa credibilidade para assim poder ser seguido. Ou seja, um líder deve ser admirado e respeitado para poder ser seguido, e não simplesmente conseguir a colaboração de seu grupo através do uso do poder, que é o que muitos lideres fazem e é onde muitos erram, pois o uso do poder simplesmente força as pessoas a realizarem as tarefas por obrigação e medo de punições, e não por prazer de realizar algo que irá beneficiar ambas as partes.

A partir do segundo capitulo também é falado sobre a quebra de paradigmas, que é essencial para a evolução de qualquer administrador ou líder, pois assim podem tomar caminhos novos e por muita das vezes proveitosos, já que muitos dos paradigmas que seguimos são apenas psicológicos, e sem eles podemos pensar “fora da caixa”, para ir além, pois mais antigamente, tudo deveria ser seguido da seguinte forma, o cargo mais alto da empresa, no caso o mais poderoso exercia esse poder sobre seus funcionários, e os funcionários então deveriam simplesmente obedecer a vontade desse chefe que só visava os benefícios e lucros da empresa, já com a quebra desses velhos paradigmas, o líder se coloca em uma posição de se juntar aos demais funcionários de sua equipe no intuito de passar confiança