Resumo - Chanel

CHANEL

Após uma infância e juventude conturbada, pobre e com diversos problemas familiares, Chanel criou um desejo de independência e controle sobre sua vida. Ela possuía como sonho ter sua própria empresa, tendo, assim seu dinheiro, independência e notoriedade pública.

No início de sua carreira, a moda parisiense era dominada por três grandes estilistas extremamente extravagantes. Foi, então que Chanel enxergou uma oportunidade de negócio é traduziria o que ela idealizava: moda elegante e simples, que representasse uma existência sem opressão.

Em um trecho do texto, ficou claro como Chanel se idealizava: “ Para ser uma celebridade é preciso agir como uma celebridade”.

Chanel gostaria que suas exclusivas clientes comprassem não só peças de roupas, mas sim prestígio. Chanel se idealizou através das histórias que ela criava, para ocultar as suas origens. A maioria das histórias contadas por ela, era tudo uma invenção por parte dela.

Sua relação com as suas funcionárias (costureiras, estilistas, modelos, etc.) e sócios quase sempre foram conturbadas. No início, considerada como generosa, após acordo para finalizar a greve, como forma de vingança, Chanel resolveu fechar a empresa. O imbróglio enfrentado a fez mudar de concepção sobre suas funcionárias. Até então, ela acreditava que elas eram seres que obedeciam passivamente e demonstravam gratidão a seus benfeitores.

Embora Chanel tenha procurado, com a sua empresa, ter controle sobre a sua própria vida, ela lutou para controlar a dos outros. A sua falta de conhecimento técnico a fez desmerecer funcionárias. Cada vez mais ela estava inflexível e autoritária. Chanel acreditava que gentilezas não faziam os funcionários trabalhar. Por diversas vezes, despedia e recontratava empregadas. Chanel não sabia expressar seus desejos sobre seu produto e, então, acabava culpando suas próprias funcionárias. Chanel era considerada como uma líder orgulhosa e imperiosa. É difícil de imaginarmos um líder com tantas características negativas dando certo. Contudo, o amor de Chanel pelo o que fazia e sua determinação inspiravam as funcionárias.

Inclusive, uma modelo exprimiu a satisfação que era trabalhar com esse ícone da moda: “ Quase podíamos sentir a fusão entre nossa pele e o tecido. Eu nunca mais tive essa impressão”. Chanel via suas modelos como filhas, sem corte, suas possíveis sucessoras. Porém, devemos destacar um trecho do texto que demonstra alguns sentimentos controversos de Chanel: “ Ela rompeu com sua modelo preferida, Marie-Hélève Arnaud que, como suposta herdeira, parecia ameaçar Chanel.