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Resumo do Livro: O que é comunicação?

Por:   •  20/9/2016  •  Resenha  •  3.552 Palavras (15 Páginas)  •  789 Visualizações

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Fundamentos da comunicação

E do Jornalismo

Aluna: Juliana Neves
1ª Semestre

  • Livros
  1.  O que é comunicação – Juan E. Díaz Bordenave
  2. Teorias da Comunicação – Organizado Por: Antônio Hohlfeldt, Luiz C. Martino e Vera Veiga.

Pag. 11 á Pag. 98

O QUE É COMUNICAÇÃO?

Juan Bordenave

Introdução


É oportuno perguntar-se o que é comunicação. Os homens, nas décadas anteriores, preocuparam-se apenas com o melhoramento e o conhecimento de tudo que os cercam. Mas foi só na década de 70, que o homem começou a ser ao mesmo tempo o produto e o criador de sua sociedade e sua cultura, se descobriu o “homem social” quando se tomou conta que ele estava rodeado pelo ambiente físico, mas, sobretudo pelo ambiente social, composto por outras pessoas com quem ele mantém uma relação de interdependência. Surgiu então a preocupação quanto à orientação de como usar o poder da comunicação, que serviria tanto para o benefício, quanto para prejudicar, porém nem todas as pessoas desenvolvem seu poder de se comunicar, pois lhe faltam orientações e instruções. É necessário então que o homem primeiramente conheça a comunicação para que a partir daí, ele decida melhorá-la.

Cap. 1.

O Meio Ambiente Social da Comunicação

Não se pode existir comunicação sem sociedade, muito menos sociedade sem comunicação. A comunicação não pode ser melhor que a sua sociedade nem a sociedade melhor que a sua comunicação. Cada sociedade tem a comunicação que merece. A comunicação foi um canal por onde os padrões de vida de certa cultura foram transmitidos para um membro de sua sociedade para que ele aprendesse ser membro desta.

A comunicação não é composta apenas pelos Meios de Comunicação Social, ela é composta também pelos atos de comunicação que um homem realiza desde quando ele levanta de manhã até quando ele deita-se á noite, confundindo-se assim com a própria vida. A comunicação se tornou uma necessidade básica aos homens. Os meios exercem muita influência sobre as pessoas, que são tanto “positivas” quanto “negativas”, é o caso do jornal, do rádio e da TV etc. Cenas passadas na TV podem lhe ajudar em acontecimentos em sua vida, pois se acontece algo semelhante ao que se passou em uma novela, por exemplo, você já saberá como agir.

Salientando que mesmo a comunicação impessoal estando em alta, devido ao grande crescimento dos meios eletrônicos, a comunicação interpessoal ainda possui muita importância para o ser humano. E isso é como se fosse uma reação contra a massificação e a comercialização dos meios de massa. Tudo isso se deve ao fato de o homem indivíduo está encontrando sua identidade. Homem social, assim reaprendendo a comunicação para utilizar pessoa a pessoa.

Cap. 2

Do Grunhido ao Satélite


A comunicação evoluiu de uma pequena semente, para inventar meios que vencessem a distância e o tempo. Não se sabe ao certo como se deu a origem da comunicação, como os homens primitivos se comunicavam entre si, se por meio de gritos, grunhidos ou gestos. Podemos garantir que a simbolização está na base da comunicação humana, em algum momento o homem começou a atribuir significado aos signos.

Signo – Qualquer coisa que faz referencia a outra coisa ou idéia.

Significação – Consiste no uso social dos signos.

A gramática surgiu com a necessidade de se ter um conjunto de regras para relacionar os signos entre si.

Se o homem possui um repertorio de signos, teoricamente, poderia combiná-los de infinitos modos, e se cada pessoa combinasse de um modo diferente, tornaria muito difícil a comunicação. Graças a gramática o significado já não depende só dos signos, mas também da estrutura de sua apresentação.

De posse de repertórios de signos e das regras para combiná-los o homem criou a linguagem, que com o passar do tempo foi se aprendendo a distinguir os variados modos de se usar, para expressar as diferentes vontades dos interlocutores, como por exemplo, modo indicativo, declarativo e interrogativo.

- Vencendo o Tempo e a Distância

A linguagem oral foi à primeira forma organizada de comunicação humana, acompanhada ou não da linguagem gestual, porém sofria de duas sérias limitações, a falta de permanência e a falta de alcance.

Daí o fato de homem ter apelado para modos de fixar os seus signos e precisava de modos para transmiti-los à distância. Os desenhos foram os primeiros a serem usados como modo de fixação, mas, apesar de conseguir desenhar e usar símbolos, ainda precisava resolver o problema do alcance, onde inicialmente apelou para os signos sonoros e visuais, como por exemplo, tambores e sinais de fumaça. A solução mais decisiva foi à invenção da escrita, lá pelo século IV.

A linguagem escrita evoluiu pelo meio do pictograma, signos que guardam a correspondência direta a imagem gráfica (desenhos), sendo assim um desenho de um sol, representava um sol, o desenho de uma mulher, representava uma mulher. Com o passar do tempo, se sentindo limitado, começou a sua os signos não apenas para fazer referencias a objetos, mas também a idéias, para um índio da America do norte, a figura de um pássaro voando representava “pressa”. A esse tipo de escrita se deu o nome de ideográfica.

A descoberta da fonografia, que foi quando os homens perceberam que as palavras compunham-se por unidades menores de sons (fonemas), onde os símbolos passaram também a representam sons que são combinados em sequências de diversos seguimentos para formar idéias. Com essa descoberta nasceu o conceito de letras, que constituiu o alfabeto.

O que faltava para vencer a distância era um meio de transportar, os chineses foram os primeiros a inventar os papeis e os meios de impressa, o que mudou o rumo da comunicação. Paralelamente com a evolução da linguagem desenvolveram-se também os meios de comunicação. Surgiu a tipografia, as impressoras computadorizadas e a fotografia, como também o telegrafo, o rádio e a televisão e finalmente o satélite.

Para explorar essa “nova” comunicação, organizaram-se empresas jornalísticas, editoriais, tele difusoras, tudo para colher material para formar as agências noticiosas. Para construir a infra-estrutura, criaram-se empresas fabricantes de aparelhos emissores, transmissores e receptores, assim como satélites e outros materiais. Engenheiros eletrônicos aperfeiçoaram as capacidades técnicas dos meios de comunicação, os hardwares, desenvolvimento de aparelhos e os softwares, técnicas de programação e produção. Paralelamente a isso criaram uma bagagem instrumental chamada Tecnologia Educacional, a utilização dos meios de comunicação como parte dos processos educativos formais e não formais tiveram um impacto dos meios sobre as idéias, as emoções, o comportamento econômico e político das pessoas, cresceu tanto que se converteu em um fator fundamental de poder e de domínio em todos os campos da atividade humana.

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