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Resumo do livro

Por:   •  6/5/2015  •  Resenha  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  379 Visualizações

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Não só o capítulo mas como a obra num todo, oferece várias informações acerca da importância do meio de comunicação Rádio, hoje em dia, como também os pontos fortes e fracos, as características e algumas dicas de como fazer uma boa publicidade nessa mídia.

Segundo Adrian Holmes, chefe de criação da Lowe & Partner, o ideal para redigir anúncios de rádio é: “Primeiro seja bem claro e simples, só depois se preocupe em ser esperto”

O rádio tem muitos pontos fortes e fracos. Passar uma mensagem clara e objetiva, as vezes, sem apelações ou de maneira muito chamativa é mais eficaz. Vaughan considera que a maioria das pessoas, mesmo que de maneira subconsciente, vive constantemente monitorando o mundo à sua volta em busca de coisas interessantes, mas não necessariamente coisas barulhentas e chamativas. Segundo Ian Reichenthal, diretor de criação da Cliff Freeman & Partners de Nova. O rádio é uma forma de arte. E, segundo Bertold Brecht, “a arte não é um espelho que se coloca na frente da realidade, mas sim um instrumento que nos ajuda a moldá-la”.

Para o autor, os anúncios de rádio precisam ser simples. Realmente é necessária essa simplicidade, coisas maçantes e apelativas demais geram desgosto por parte dos ouvintes. Não há nada melhor do que ouvir algo simples e agradável para os ouvidos. Ainda mais nos dias atuais, onde as pessoas vivem estressadas e quando param para ouvir rádio são em situações, muitas vezes, adversas. Um exemplo claro disso é o transito. “Precisamos ser simples, brutalmente simples”, afirma Michael Condrad. Outra dica importantíssima, citada por Conrad, fala sobre o senso de humor dentro do rádio. Ele afirma que a comédia deve ser levada muito a sério. Para ele, o humor é sempre uma coisa boa na propaganda, porém é difícil de fazer. A gargalhada ou o sorrido é algo que tem que ser criado na mente do ouvinte, e não do próprio comercial.

Um assunto abordado e muito interessante na obra é sobre a metodologia de criação. Onde Jack Vaughan considera que escrever para rádio não é tão diferente de criar peças para outras mídias de uma campanha. “O que a gente procura é uma ideia que dê certo justamente para aquela determinada mídia. É preciso encontrar uma maneira de expressar a ideia central para o rádio que não seja a trilha sonora da TV, nem tampouco uma versão áudio do anúncio escrito.”

Outro fator importante é sobre os jingles. Música é uma coisa, mas o típico jingle de rádio é outra. Existem vários exemplos de campanhas publicitárias que gravaram músicas em nossa mente. Marlboro e Coca-Cola são exemplos clássicos disso.
O rádio é algo bem direto, é uma forma simples e original de passar uma mensagem. Como cita John Immesoete “Escrever para rádio é a forma mais pura de escrita ao alcance do publicitário”

David Droga trata o rádio de forma semelhante à televisão. Ele cita que ao invés de perder tempo tentando melhorar roteiros, prefere anotar uma ideia em poucas linhas e logo passa para a próxima. Dentro desse contexto cada um tem uma definição e uma maneira de trabalhar, todas trazem maneiras ricas e exploratórias. Porém, o que vai definir a melhor maneira de se escrever e produzir para rádio é a realidade de cada campanha publicitária.

O livro ainda tem outros capítulos que tratam dos pontos fortes e fracos do rádio e como criar um bom anúncio, também citando uma infinidade de recursos e técnicas usadas pelos redatores na hora de desenvolver a campanha.

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