Rui Nabeiro
Artigos Científicos: Rui Nabeiro. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Isaac78 • 8/5/2013 • 263 Palavras (2 Páginas) • 575 Visualizações
Maria Sousa Galito 232
CI-CPRI 2007, ENT, N.º 28
SOUSA GALITO, Maria (2006). Comendador Rui Nabeiro. In (2007) Trinta
Entrevistas no Âmbito da Diplomacia Económica de Portugal no Atlântico. CICPRI,
ENT, Nº28, pp. 232-237.
ENT: Entrevistas
Entrevistado: Comendador Rui Nabeiro
Presidente Cafés Delta
Dia: 17 de Junho, 11h
Local: Grupo Nabeiro – Delta-Cafés, Av. Calouste Gulbenkian, Campo Maior
Duração da Entrevista: 31m35s
MSG (Maria Sousa Galito), RN (Rui Nabeiro)
MSG: Bom dia, Sr. Comendador. O Governo promove uma diplomacia económica
activa? É conferida prioridade a uma intervenção diplomática de apoio à promoção
externa da economia portuguesa?
RN: «O Estado deve ter uma atitude. Possui o ICEP para a promoção das exportações,
que é um órgão regulador do comércio internacional, mas este não tem correspondido
às expectativas. Eu costumo, como sempre, coordenar a minha vida – no comércio, até
à internacionalização. Tento fazer o meu trabalho por mim próprio.
«Mas não haja dúvida que se devia promover uma “atitude firme” nos órgãos
competentes da soberania portuguesa. Devia haver um “Marketing próprio” mais forte
de todo esse comércio.
«No meu caso próprio, nem tenho tirado partido disso porque, realmente, se as pessoas
ficarem “à espera”, vão acabar por perder as oportunidades.
«Eu comecei nos anos 70 – com Angola, na altura, uma província de Portugal. Não
estive à espera dos Órgãos do Estado. Nessa altura, então, funcionavam
extraordinariamente mal para a “maioria” – só para “alguns” é que funcionava bem.
«Depois vieram os anos da Revolução do 25 de Abril. Depois despontou a luz ao fundo
do túnel – a hipótese proporcionada pela Comunidade Económica Europeia. Se o
empresário estivesse à espera que o órgão nivelador da dinâmica comercial/empresarial
que era o ICEP, ficava a perder. O ICEP não funcionava e ainda hoje funciona mal.
CI-CPRI
...