Setor de varejo no Brasil
Tese: Setor de varejo no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cidane • 20/9/2014 • Tese • 449 Palavras (2 Páginas) • 303 Visualizações
O setor de varejo no Brasil apresentou profundas transformações nos últimos anos, tornando-se cada vez mais competitivo e moderno em decorrência do desenvolvimento de um leque de estratégias competitivas e do aumento de sua abrangência em nível nacional. O setor, que já conviveu com altas taxas de inflação e planos econômicos mirabolantes, encontrou no Plano Real em 1994, o inicio da estabilidade da economia, da valorização da moeda e do fim da alta inflacionária. Passados 19 anos da implantação e do sucesso alcançado em um cenário o Brasil conquistou bons níveis de crescimento econômico. Atualmente, a atividade varejista vem se beneficiando diretamente dos avanços experimentados nos níveis de distribuição de renda e emprego da população e da inserção econômica de novos e potenciais consumidores (Deloilte, Análise Setorial Varejo, 2009).
A crise da economia mundial de 2008, alcançou o Brasil em um momento no qual o país experimentava o caminho do crescimento econômico sustentável e do efetivo controle da inflação. O interesse deinvestidores em países emergentes propiciaram condições para a redução dos juros e valorização do Real, fortalecendo assim o mercado interno. Em 2009 houve um abrandamento do crescimento econômico (Deloite, Análise Setorial Varejo, 2009).
A perspectiva atual é que haja uma nova configuração dos mercados. Nesse ambiente os consumidores estarão mais sensíveis aos preços e os varejistas ao controle de custos. Para se manter em crescimento, o comércio varejista e os prestadores de serviço devem criar novas estratégias de posicionamento, de diferenciação e de inovação perante seus concorrentes e consumidores. As estratégias de competitividade devem continuar, abrangendo as diversas formas de diferenciação, construção de marcas, mix de produtos, deve-se utilizar o “core business” que é fazer com que a organização explore sua maior vantagem competitiva, que se baseia em fatores importantes como seus clientes, produtos, tecnologia e mercado para poder traçar estratégias a fim de expandir e manter seu negócio, aprimorar o atendimento ao cliente, criar novos formatos de segmentação (Deloite, Análise Setorial Varejo, 2009).
Se os sinais contraditórios na economia dificultam a previsão de cenários futuros para especialistas, o cidadão comum fica ainda mais perdido para saber realmente o que está ocorrendo e qual caminho seguir na hora de decidir pela compra da casa própria, a troca do carro da família ou o melhor momento para entrar ou sair de um investimento.
Para os economistas, no entanto, há explicação para tudo. Se os números mais recentes continuam impressionando, para eles há outros sinais de que o Brasil deve crescer num ritmo mais ameno este ano, quando comparado a 2010. Segundo algumas projeções revisadas recentemente, o PIB de 2011 pode crescer entre 3,6% e 4,5%, resultado respeitável levando em consideração a inércia sobre base robusta de crescimento de 7,5% do ano passado.
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