Sustemtabilidade Empresarial
Artigo: Sustemtabilidade Empresarial. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: kaylefeitosa • 19/12/2014 • 1.350 Palavras (6 Páginas) • 398 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por finalidade fazer uma breve discussão acerca da sustentabilidade empresarial, para isso foram feitas entrevistas com empresas a cerca das suas ações.
A exposição do assunto neste texto é feita nas seguintes seções: conceito de sustentabilidade empresarial, importância da sustentabilidade empresarial, vantagens das práticas empresariais sustentáveis, práticas sustentáveis nas empresas e por fim as considerações finais. Como metodologia utiliza-se de dados secundários amparado em fontes bibliográficas e de fontes oficiais.
2 DESENVOLVIMENTO
De acordo com o conceito sugerido pelo site www.suapesquisa.com, Sustentabilidade Empresarial é um conjunto de ações que uma empresa toma, visando o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Logo, para que uma empresa seja considerada sustentável ambientalmente e socialmente, ela deve adotar atitudes éticas, práticas que visem seu crescimento econômico (sem isso ela não sobrevive) sem agredir o meio ambiente e também colaborar para o desenvolvimento da sociedade.
Além de respeitar o meio ambiente, a sustentabilidade empresarial tem a capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos consumidores. Com o aumento dos problemas ambientais gerados pelo crescimento desordenado nas últimas décadas, os consumidores ficaram mais conscientes da importância da defesa do meio ambiente. Cada vez mais os consumidores vão buscar produtos e serviços de empresas sustentáveis.
Vale apena ressaltar que, sustentabilidade empresarial não são atitudes superficiais que visem o marketing, aproveitando a chamada “onda ambiental”. As práticas adotadas por uma empresa devem apresentar resultados práticos e significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo.
No sentido de contrapor a realidade vivida pela humanidade desde a Revolução Industrial que, a partir da década de 80, com a publicação do relatório “Nosso Futuro Comum”, o conceito de Desenvolvimento Sustentável surge, ganha força e começa a sua caminhada rumo a uma nova proposta desenvolvimentista para a sociedade. O documento publicado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Comissão Brundtland, foi que definiu o Desenvolvimento Sustentável como sendo aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades. (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1991)
Diante da conjuntura vivida nos últimos séculos, o desempenho do empresariado no contexto da revolução industrial, científica e tecnológica passou a ser, então, objeto de questionamentos, na medida em que a obsessão única e exclusiva pelo lucro foi e tem sido uma das mais lembradas características do setor empresarial, o que, tem interferido negativamente em sua reputação, suscitando nas empresas novas maneiras de pensar e agir. Almeida (2002, p.53) nos apresenta esta situação da seguinte forma:4
[...] Acostumado a dividir o universo em compartimentos estanques para poder entendê-lo – fruto de uma visão cartesiana, mecanicista, reducionista,
forjada em trezentos anos de Revolução Científica e Industrial –, nos últimos
anos do século XX o homem viu-se às voltas com a constatação de que a natureza não se deixa apreender completamente pelas ferramentas tradicionais de análise [...]. Para ser compreendida, pede um novo: orgânico, holístico, integrador [...].
Portanto, é cada vez mais necessária a busca por novas formas que contribuam não somente para os negócios, mas também a construção de uma sociedade sustentável.
Investir em sustentabilidade empresarial é, além de um comportamento ético e altruísta, uma maneira de, indiretamente, contribuir para a perenidade dos negócios, beneficiando no fim, a própria atividade empresarial.
Uma sociedade é sustentável, “ao atender, simultaneamente, aos critérios de relevância social, prudência ecológica e viabilidade econômica, os três pilares do desenvolvimento sustentável” (SACHS, 2002, p.35). Para tanto, é seguindo essa lógica que as empresas devem adotar políticas e práticas de sustentabilidade empresarial, procurando, a partir de então, incorporar estrategicamente aos negócios as dimensões – econômica, ambiental e social – do desenvolvimento sustentável.
A importância da sustentabilidade empresarial na adoção do novo paradigma do desenvolvimento sustentável ganhou força a partir da década de 90, com a constituição de várias entidades voltadas para o tema. Em 1992, ocorreu à criação do WBCSD –World Business Council for Sustainable Development, mais adiante, em 1997, a fundação do CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e, no ano de 1998, a fundação do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. No contexto atual, nota-se que a adoção de práticas empresariais sustentáveis é uma realidade perfeitamente possível e que está ao alcance de todos. Na atual conjuntura tecnológica e científica nota-se que ser uma empresa sustentável está intimamente mais relacionado a questões culturais e a paradigmas carregados ao longo de anos do que a capacidade intelectual e econômica
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