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Teoria Da Contabilidade

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Por:   •  23/9/2013  •  2.015 Palavras (9 Páginas)  •  488 Visualizações

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• ETAPA 1

AULA TEMA: A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE

 Qual é a origem da Contabilidade?

A origem da contabilidade está vinculada desde as primeiras manifestações humanas, assim que surgiram as primeiras necessidades da proteção de um bem. Há relatos que essas manifestações se iniciaram á cerca de 4.000 a.C. O homem começou a pensar na melhor maneira de controlar seus bens a fim de administrar da melhor maneira possível seus perdas e ganhos.

 Quais os primeiros sinais de que existia Contabilidade na antiguidade?

Seria impossível ter controle de seu patrimônio sem a contabilidade. Estudiosos (arqueólogos e pesquisadores) afirmam que, depois de utilizarem a memória como a única maneira de controlar seus bens, sentiu a necessidade de registrar essas informações. Foi á partir destas necessidades que começaram a processar seus registros de diversas formas como símbolos e desenhos. Esse controle era feito com o desenho da cara do animal (seu rebanho, por exemplo) e os números que correspondiam à quantidade do que se queria controlar.

 A evolução da contabilidade desde os primeiros registros até as partidas dobradas.

Desde os primórdios o homem um ser racional e inteligente notou a sua necessidade de acompanhar e registrar seu patrimônio.

Antes destes registros sem que soubessem, já praticavam a contabilidade de uma forma rudimentar, a quantidade de pescadas e instrumentos utilizados, o nascimento e a perca de seu rebanho, a colheita de alimentos etc.

Alguns historiadores fazem remontar os primeiros sinais objetivos da existência de contas aproximadamente a 4.000 a.C. Antes disso, o homem primitivo, ao inventariar o número de instrumentos de caça e pesca disponível, ao contar seus rebanhos, ao contar suas ânforas de bebidas, já estava praticando uma forma rudimentar de contabilidade.

Se houvesse a moeda, o denominador comum não seria quantidade de ovelhas, mas sim o valor em dinheiro. Com o passar do tempo, o homem começa a fazer marcas em árvores e pedras, podendo, assim, conferir seu rebanho em termos de crescimento, de extravios (perdas) de ovelhas, mortes, etc.

O livro de Jô, ainda que não seja o primeiro da Bíblia, é considerado o mais antigo. Jô era um homem muito rico e justo, da terra de Uz no Oriente, que, certamente, tinha um bom contador, pois na descrição de sua riqueza, no versículo três do primeiro capítulo, observa-se: “E era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas.”

No período Mnemônico da Contabilidade através de cuneiformes, ou seja, símbolos gravados em barro ou placa de argila encontraram os primeiros passos para os registros contábeis. As próprias placas de argila serviam como relatórios.

A primeira literatura relevante de contabilidade foi escrita pelo Frei Luca Pacioli em 1494, consolidando o método das partidas dobradas, expressando a causa efeito do fenômeno patrimonial com os termos débito e crédito.

A essência deste método, é que o registro de qualquer operação implica que um débito em uma ou mais contas deve corresponder um crédito equivalente, em uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual a soma dos valores creditados, ou simplificando: NÃO HÁ DÉBITO SEM CRÉDITO CORRESPONDENTE; DÉBITO = CRÉDITO, OU ORIGENS = APLICAÇÕES.

Até a Revolução Industrial (século XVIII), quase só existia a Contabilidade Financeira, desenvolvida na Era Mercantilista, para servir as empresas comerciais.

Com o advento das indústrias, tornou-se mais complexa a função do Contador, uma vez que os dados para atribuir valor aos estoques já não eram tão fáceis.

A contabilidade só é capaz de registrar fatos avaliáveis monetariamente, enquanto algumas decisões são influenciadas por aspectos qualitativos que normalmente escapam do alcance da contabilidade.

Falta de conjunto coeso de princípios e procedimentos e até de uma terminologia acessível, de fácil compreensão pela maioria dos interessados.

Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma:

Contabilidade do mundo antigo - período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da era cristã, quando apareceu o liber abaci , da autoria leonardo fibonaci, o pisano.

Contabilidade do mundo medieval - período que vai de 1202 da era cristã até 1494, quando apareceu o tratactus de computis et scripturis (contabilidade por partidas dobradas) de frei luca paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.

Contabilidade do mundo moderno - período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da obra "la contabilità applicatta alle amministrazioni private e pubbliche" , da autoria de franscesco villa, premiada pelo governo da áustria. Obra marcante na história da contabilidade.

Contabilidade do mundo científico - período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje.

• ETAPA 2

AULA TEMA: OBJETIVOS DA CONTABILIDADE E UTILIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL E INTRODUÇÃO AOS RELATÓRIOS CONTÁBEIS.

 Qual é o objetivo da Contabilidade?

O objetivo da Contabilidade pode ser estabelecido como o de fornecer informações estruturadas de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social, aos usuários internos e externos à entidade objeto da Contabilidade. As informações de natureza econômica e financeira, ainda assim, constituem o núcleo central da Contabilidade. O sistema de informação, todavia, deveria ser capaz de, com mínimo custo, suprir as dimensões físicas e de produtividade. Na evidenciação principal (demonstrações contábeis publicadas), todavia, as dimensões físicas e de produtividade consideram-se acessórias.

 Quais os principais usuários e suas necessidades?

Entre os usuários das demonstrações contábeis, incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. Eles usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas da suas diversas necessidades

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