Teoria da Burocracia x Teoria Estruturalista
Por: Rodolfo Martins • 18/5/2015 • Artigo • 515 Palavras (3 Páginas) • 3.283 Visualizações
Explique os pontos de contato e divergência entre a Teoria da Burocracia e a Teoria Estruturalista. Textos copiados diretamente da internet ou dos próprios materiais da disciplina serão desconsiderados.
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Com o aumento da produção em massa, as organizações a fim de garantir a máxima eficiência de seus objetivos criou na base da racionalidade uma forma de organização humana chamada burocracia.
Foi marcada por um enfoque sociológico devido a formação de suas primeiras teorias por parte de seu principal representante, Max Weber.
Weber destaca que apesar do crescimento, as organizações eram mal administradas. Por muitas vezes, empresários baseavam-se em opiniões pessoais ou em seu humor para tomarem ações dentro de seus locais de trabalho.
Em vista disso, Weber posiciona-se de forma criteriosa e fomenta várias hipóteses com o intuito de criar o “tipo ideal” de organização, isto é, a organização burocrática seria uma “máquina” que funcionaria de acordo com suas próprias regras e desconheceria a existência de uma organização informal.
Dentre as características da Teoria da Burocracia destaca-se a formalidade, onde, a organização em sua essência é constituída por sistema de normas e a sua autoridade também é definida por normas. A segunda característica é a impessoalidade: a autoridade definida por normas, ordena seus subordinados, que concordam e consideram os preceitos e normas legítimos dos quais provém o comando. Já a terceira principal característica da burocracia é o profissionalismo: o contratado deverá ser remunerado e qualificado para o cargo que lhe foi confiado.
Em contrapartida, em seu desdobramento a burocracia ganhou novos pontos de vistas. Nasceu a Teoria Estruturalista, que assume o registro das atividades como uma ótima ferramenta para entender o que aconteceu, o que acontece e para planejar o que vem pela frente, assim como defendeu a burocracia.
A Teoria Estruturalista em seu primeiro contato com a Teoria da Burocracia aborda com ênfase a Estrutura organizacional. Porém divergem-se na abordagem de pessoas e seus ambientes de trabalho, isto é, além da organização formal, a Teoria Estruturalista reconhece a existência de uma organização informal.
A mesma estuda o sentido amplo e integral de todos os fatos que colaboram para uma análise comparativa global das organizações. Reconhece fenômenos de tal modo que uma modificação ocorrida na organização afeta todas as outras partes.
Entende que nenhuma organização é autônoma, uma organização depende de outra organização e da sociedade. Esse ponto de vista compreende a adequação que se deve ter em relação à mudanças no ambiente externo, uma necessidade para que a organização cresça e posicione-se de forma estratégica para lidar com o ambiente.
Recebe também duras críticas. Uma refere-se as tipologias organizacionais que, comparam as organizações entre si, porém, sua aplicação prática é limitada. A outra refere-se às disfunções organizacionais, pois enfoca a causa de problemas organizacionais em prejuízos ao seu funcionamento regular.
Em suma, as duas teorias visam a melhor divisão para o registro do trabalho a nível de gestão das atividades meios e fins das organizações. Contudo, a Teoria
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