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Trabalho da Disciplina: Planejamento e Estratégias de Produção

Por:   •  9/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.828 Palavras (8 Páginas)  •  292 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Estudo de Caso

ZARA: Moda rápida.

Nome do aluno (a)

Polyana Gaia Conceição Souza.

Trabalho da disciplina:

Planejamento e Estratégias de Produção

                                 Tutor: Prof.  Roberto Tarantino

Local

Queimados - RJ

Ano

2018

 Estudo de Caso: ZARA: moda rápida

TÍTULO: Olhar atento para mudanças

Subtítulo: Se adequando as novas tendências.

        Moda é a imitação de um exemplo específico e satisfaz a demanda de adaptação sócia... quanto mais um artigo às rápidas mudanças da moda, maior a demanda por produtos baratos desse tipo.

                        Georg Simmel, Fashion (1904)

        Os autores discorrem sobre a grande aposta e crescimento da Zara: Moda rápida que pertence ao grande grupo Espanhol Inditex (Industria de Diseño Textil), que foi fundada por Amâncio Ortega, proprietário de outras cinco redes varejistas do setor de vestuário voltada para os públicos feminino, masculino e infantil. De acordo com o artigo observa – se a estrutura e organização realizada pela Zara, tornando – a líder em rede de Inditex, mostrando a estruturada cadeia global de vestuário, dos produtores aos consumidores finais. Em seguida apresenta o perfil dos três principais concorrentes internacionais da Inditex no varejo de vestuário.

A cadeia global de vestuário fora caracterizada como um exemplo protótipo controlada pelo comprador, na qual lucros derivados de combinações únicas de pesquisa, design, vendas, marketing e serviços financeiros de alto valor diferenciavam a estrutura vertical das cadeias de mercadoria de vestuário e outras indústrias de mão – de – obra. A produção de vestuário era muito fragmentada. Tendo em média, só algumas dezenas de pessoas, embora a produção comercializada internacionalmente, em particular, pudesse apresentar cadeias de produção em camadas que incluíam centenas de firmas espalhadas por dezenas de países.

        O varejo ajudou a aumentar o tamanho médio das lojas ao longo do tempo. Levando a moda popular, principalmente, a se distanciar do costume de reutilizar peças de amigos e familiares e se tornou mais ligada a estilistas refinados. Agora parecia mudar muito mais depressa, conforme as pessoas, principalmente jovens e adolescentes, com elos de comunicação cada vez mais ricos, reagiam a tendências globais e locais, incluindo outros elementos da cultura popular, tornando a distância mercado x cliente mais próximas.

        Mesmo sendo tão conceituada a Inditex concorria com varejistas locais na maioria de seus mercados, os analistas consideravam que seus maiores concorrentes mais próximos eram a Gap, a H&M e a Benetton, mesmo tendo escopos verticais mais limitados do que o da ZARA, que possuía grande parte de sua produção e a maioria de suas lojas.

        A Gap fora fundada em 1969, com sede em São Francisco, atingira crescimento e lucratividade brilhantes durante a década de 1980 e grande parte de 1990, sua produção era internacionalizada, totalizando mais de 90% terceirizada no exterior dos Estados Unidos, mais a centralização de lojas eram nos EUA.

        Fundada em 1947, na Suécia, a Hennes & Mauritz era outra varejista de vestuário de alto desempenho. Sendo considerada a concorrente mais próxima da Inditex. H&M terceirizava toda a sua produção, metade dela para fornecedores europeus, o que implicava lead times (tempos de processamento de pedidos) bons para os padrões da indústria. Adotando uma abordagem mais focalizada, entrando em um país por vez, com ênfase na Europa do Norte e construindo um centro de distribuição em cada um.

Benetton, surgiu na Itália em 1965, dava ênfase a tricôs com cores vivas. Ganhou destaque nos anos 1980 e 1990 com sua propaganda controversa e com uma organização empresarial que terceirizava atividades de mão – de – obra intensiva e insensíveis à escala.

A inditex era uma varejista especialista global que desenhava, fabricava e vendia vestuário, sapatos e acessórios para mulheres, homens e crianças através da Zara e de cinco outras redes ao redor do mundo. No final de 2001, ela operava 1,284 lojas em todo o mundo, incluindo Espanha, com uma área de venda de 659,400 metros quadrados e empregava 26,724 pessoas, sendo 78% mulheres.

Sua sede era na Espanha na região da Galícia. No vestuário, a Galícia tinha uma tradição que datava da renascença, mas faltava uma base forte em têxteis e treinamento especializados. Além disso, não estava bem localizada e os consumidores espanhóis exigiam preços baixos. A Espanha tinha uma boa base com relação a fabricação e fornecimento, mas não tinha a cadeia vertical da matéria-prima ao vestuário como a Itália que tinha, além disso, tecidos de alta qualidade e visão de moda.

Desde do início, a Zara se posicionou como uma loja que vendia “roupas de moda de qualidade média com preços acessíveis”.

A Inditex gerenciava seis redes: a Zara, a Massimo Dutti, a Pull & Bear, a Bershka, a Stardivarius e a Oysho. Essas seis redes estavam organizadas como unidades de negócios separadas dentro da estrutura geral. Cada rede operava independentemente e era responsável por sua própria estratégia, design de produtos etc. Sendo Zara a maior e a mais internacionalizada rede da Index, era a mais lucrativa da rede. A principal propulsora do crescimento do grupo. Fazia investimentos altos em logística de fabricação e TI.  O desenvolvimento dos sistemas de logística, varejo, financeiro, de mercadorias e de outros sistemas de Informação ocorriam internamente. Seus estilistas monitoravam continuamente as preferenciais dos clientes e faziam encomendas a fornecedores. A produção era feita em pequenos lotes e está passava pelo centro de distribuição. Com isso iam para as lojas. Um ciclo curto que reduzia a intensidade do capital de giro e isso facilitava a fabricação continua de novas mercadorias.

        As equipes eram criativas compostas por estilistas, especialistas em sourcing e pessoal de desenvolvimento de produtos. Trabalhavam simultaneamente em produtos para a estação corrente criando variações constantes, principal prioridade era interpretar as novas tendências. Criando duas novas coleções por ano, os estilistas visitavam desfiles mundo a fora e consultavam catálogos de luxo, para que pudessem criar os primeiros esboços, a escolha do material também já era pensado e por fim determinava o valor que seria atribuído em cada peça.

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