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Transporte Rodoviário

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Por:   •  10/2/2014  •  5.801 Palavras (24 Páginas)  •  636 Visualizações

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1. Introdução

Desde os primórdios da humanidade os seres humanos foram obrigados a transportar, muitas vezes em suas próprias costas, alimentos, roupas etc, com o passar dos tempos e com a tecnologia proveniente da inteligência humana, os meios de transportes foram se moldando as realidades de cada época, passando desde a tração animal, até os dias de hoje onde quase se pode afirmar que existe o transporte virtual.

Desta feita, surgiu, a partir de meados do século XIX, o conceito de sistema de transportes cujos marcos mundiais são: invenção da máquina a vapor (1807); início do transporte ferroviário (1830); início do transporte dutoviário (1865); início da utilização comercial do automóvel (1917); e início da aviação comercial (1926).

O objetivo específico deste trabalho consiste em apresentar a evolução do sistema de transporte rodoviário no Brasil e no Mundo, bem como explicá-lo e caracterizá-lo.

1.1 Transporte Rodoviário

Transporte rodoviário é um tipo de transporte realizado em estradas, rodovias e ruas, que podem ser pavimentadas ou não. O transporte em questão movimenta mercadorias, matérias-primas, animais, pessoas e muitos outros.

Nesse tipo de transporte são usados veículos automotores, como carros, ônibus e caminhões.

Apesar de sua importância, apresenta elevados custos, principalmente se comparado com outros tipos de transportes, como o hidroviário e o ferroviário, por exemplo. Isso se deve aos altos valores pagos pelo petróleo, incluindo ainda a manutenção periódica do veículo (pneus, revisões, motor, entre outros).

A construção e a manutenção das vias por onde os veículos transitam requerem elevados recursos financeiros, principalmente quando o relevo da região é acidentado. Nesse caso, é indispensável a execução de complexas obras de engenharia, como a construção de túneis, viadutos, pontes, aterros, entre outros.

O meio de transporte em questão é recomendado para percorrer pequenas distâncias, tendo em vista que é bastante dinâmico e ágil, as rodovias possibilitam buscar alternativas de rotas, fator que não acontece em outros meios, como o ferroviário, por exemplo.

O transporte rodoviário é o mais usado em vários países do mundo. Na União Européia, seu uso é bastante difundido, além disso, tem apresentado um crescimento em relação à quantidade de toneladas de cargas transportadas por veículos automotores e uma expansão na malha rodoviária. Na Europa é comum o uso combinado de transporte, em alguns trechos do percurso os caminhões são transportados sobre vagões de trens.

Hoje há no mundo quase 13 milhões de quilômetros de rodovias pavimentadas, sendo mais de 25% dessa extensão nos Estados Unidos. O Brasil situa-se entre os dez maiores países do mundo em extensão de rodovias pavimentadas, mais um dado interessante é que no Brasil o transporte rodoviário é o mais utilizado, um dos motivos para que isso possa acontecer é o baixo custo para as rodovias serem implantadas, aliado a rapidez de sua construção.

A densidade da rede de transportes de cada região é relativamente proporcional à concentração de pessoas e ao volume de trocas que suas economias realizam. Em áreas muito povoadas e com grandes desenvolvimentos de atividades econômicas, as ligações entre certas partes da região acabam sendo duplicadas, enquanto outras mais vazias não dispõem de nenhuma ligação ou têm, no máximo, uma ligação precária. Outra forma de analisar essa distribuição regional irregular é pela análise da quantidade de rodovias disponíveis: o Sudeste tem sozinho, mais de 54 mil quilômetros de rodovias pavimentadas, e equivale a um terço do total nacional.

Atualmente a privatização das rodovias, está sendo encarada como uma saída para o setor. Segundo a OCDE (Organization for Economic Cooperation and Development) é o usuário, e não o contribuinte em geral, que deve pagar o custo de transporte, cabendo a cobrança de taxas para o pagamento da manutenção da malha rodoviária. De acordo com essa idéia, o Brasil passou, desde 1993, a privatizar suas rodovias federais, procurando arrecadar recursos para a conservação das demais estradas brasileiras.

Uma pesquisa feita recentemente pelo IBGE comprovou que o transporte rodoviário nunca saiu do topo do meio de transporte mais utilizado no Brasil, e que com o passar dos anos a tendência é apenas crescer. Contudo, devido às suas desvantagens em relação a outros modais, houve uma mudança com o passar dos anos de pensamentos e ações que devem influenciar a sua participação na matriz modal. Essa redução propiciará aos outros modais a contribuir de forma mais eficiente para o transporte de passageiros e de cargas no Brasil.

O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários países na mesma viagem.

1.2 Características do Modal

Cremos que entre todos os modais de transporte, o rodoviário, seja o mais adequado para o transporte de mercadorias, quer seja internacionalmente na exportação ou na importação, quer seja no transporte nacional, bem como, nos deslocamentos de curtas e médias distâncias. O transporte rodoviário é bastante recomendado para o transporte de mercadorias de alto valor agregado ou perecível. Este modal perde em muito sua competitividade para produtos agrícolas a granel, visto que seu valor é muito baixo, onde acaba encarecendo o seu custo final.

No modal rodoviário o espaço no veículo pode ser fretado em sua totalidade (carga completa) ou apenas frações de sua totalidade (carga fracionada). O fracionamento do espaço de carga do veículo possibilita a diversificação de embarcadores num mesmo embarque, diluindo desta forma, o custo entre os clientes na fração de sua utilização.

2. História do sistema rodoviário no Brasil e no Mundo

Na Idade Média européia, o homem preferiu o cavalo a outros veículos, mais utilizados pelas damas da nobreza. Difundiu-se o uso da basterna (aristocrática liteira medieval puxada por mulas ou cavalos). Em meados do século XV, surgiu na Hungria um novo tipo de veículo, o coche. Mais leve, com as rodas traseiras mais altas que as dianteiras e suspensão de carroceria por meio de correntes e correias, o novo modelo representou maior conforto para os passageiros.

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