UMA ANÁLISE DO MERCADO DE BRINQUEDOS - TRADE MARKETING
Por: pedroaugusto7 • 29/11/2017 • Trabalho acadêmico • 890 Palavras (4 Páginas) • 1.163 Visualizações
Mercado de brinquedos
O mercado de brinquedos é muito movimentado e dinâmico, sofrendo influências de outros mercados o tempo todo, o principal mercado que exercem forte influência sobre o mercado de brinquedos é o mercado cinematográfico, mais especificamente os filmes voltados para crianças, isso faz com que as grandes empresas concentrem seus esforços para seguir a tendência que é lançada nos cinemas fazendo com que o mercado esteja sempre em constante mudança. Nos últimos anos a Mattel dominou esse mercado, tendo como marca principal a Barbie que representa 15 por cento da receita da empresa, com vendas anuais estimadas em mais de US$ 1 bilhão, porém nos últimos meses a empresa vem perdendo participação de mercado, diminuindo suas vendas e vendo sua principal marca perder espaço nas prateleiras para marcas novas, como Monster High, a reformulada Lego e a nova sensação da Disney: Frozen. As quedas nas vendas e perda na participação de mercado culminou na substituição do CEO e presidente do conselho da Mattel, Bryan Stockton. Uma das maiores concorrentes da Mattel, a Hasbro que tinha seu negócio focado em brinquedos para meninos resolveu entrar na briga no mercado de brinquedos para meninas, dominados a décadas pela Mattel, e isso significou um grande desafio para a marca, uma vez que a Hasbro conseguiu superar US$ 1 bilhão em vendas de produtos dedicados as meninas pela primeira vez em 2013.
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O que se pode observar é que a Mattel, que sempre apostou alto na boneca mais querida do mundo, está ficando para trás e se tornando obsoleta frente aos concorrentes, outro ponto que poderá afetar a participação de mercado da Mattel frente aos seus principais concorrentes é a perda da licença de fabricação e comercialização das bonecas do filme Frozen - Elsa e Anna - para a Hasbro a partir de 2016.
A Mattel, segundo pesquisa de 2010 lidera o segmento com 30% de participação do mercado, seguida pela Hasbro, Lego e pelas brasileiras Grow e Estrela. Em pesquisa mais recente, do ano de 2013 e analisando separadamente cada brinquedo os ‘’tijolinhos’’ da Lego tinham 6,3% de participação de mercado contra 3,9% da Fisher Price, uma linha para bebês e crianças da própria Mattel, e a boneca Barbie na terceira posição, com 2,5% de participação. A fonte dessa pesquisa é a Euromonitor
Participação de Mercado na União Europeia (2011)
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A CADA 3 SEGUNDOS 1 BARBIE É VENDIDA NO MUNDO.
MAS EM 2008 O LUCRO DA MATTEL CAIU 37%
Mattel no mercado Brasileiro
A Mattel está há mais de 15 anos no Brasil com as seguintes marcas: Barbie, Hot Wheels, Fisher-Price, Max Steel, Polly, Little Mommy, UNO e mais recentemente Monster High e atuando em forma de parcerias com grandes redes para a distribuição dos brinquedos e mais de 100 mil pontos de vendas[pic 3]
NA REDE DE LOJAS RI HAPPY, A BARBIE RESPONDE POR 91% DAS VENDAS DE BONECAS
Barbie x Concorrentes
As bonecas Bratz, produzidas pela empresa MGA e lançadas em Junho de 2001 ganham mercado frente as bonecas Barbie. Quatro adolescentes travessas com grandes olhos, lábios carnudos e roupas curtas exaltando sua sexualidade, fato que chegou a gerar preocupação na época de seu lançamento. Em 2006 o mercado chamado de Fashion Dolls – bonecas ligadas a moda – praticamente se dividiu e a Barbie ficou com 60% das vendas e as bonecas Bratz com 40%. Em 2009, após decisão judicial a Mattel ganhou a liçenca da MGA para produzir as bonecas Bratz, sob alegação que o designer americano Carter Bryant era funcionário da Mattel quando criou as Bratz. Para se erguer a americana MGA lançou as Moxie Girlz e conseguiu o incrível primeiro lugar no terceiro trimestre de 2009. Outro quarteto de bonecas da canadense Spin Master e que concorre com a Barbie e com as Moxie Girlz é as Liv, posicionadas no mercado como as “anti-Bratz”, bonecas com roupas menos provocativas e que andavam de scooter. As Liv tiveram bom desempenho no mercado e atingiram US$ 30 milhões em vendas no primeiro ano.
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