A ERA DOS IMPERIOS

Nikole Ferreira Dutra – 6620864

No livro A Era dos Impérios, de Eric Hobsbawm, é retratado no ultimo capitulo alguns dos principais argumentos do autor sobre as motivações para a ocorrência da Primeira Guerra Mundial.

Antes de 1914, é visto que, havia certo clima de paz na Europa pois não era cogitado uma guerra de grandes proporções pelas grandes potências.

Hobsbawm enfatiza que, a corrida armamentista não foi o estímulo que levou a Europa à guerra, mas sim, a situação internacional, que se encontrava em processo de ruina progressiva.

Um dos argumentos usados pelo autor são os três problemas que transformaram o sistema de aliança numa bomba relógio, sendo esses problemas: a situação do fluxo internacional (estremecidos por problemas e interesses mútuos entre as nações), a lógica do planejamento militar conjunto que congelou os blocos que se confrontavam e a integração da Grã-Bretanha ao bloco antialemão.

Hobsbawn acentua que, apesar do grau de responsabilidade dado ao imperialismo e desenvolvimento capitalista no deslize descontrolado do mundo em direção a um conflito mundial, não podemos afirmar que, muitos capitalistas fossem os provocadores conscientes da guerra pois, a guerra em si seria aceitável caso não interferisse nos “negócios”.

Além disso, a economia passou a ser o eixo do poder internacional, onde era visto que, uma nação seria grande somente se ao mesmo tempo fosse uma grande economia, em vista disso, haveria uma grande rivalidade internacional que não poderia ser controlada de qualquer modo.

Resumidamente, Hobsbawn argumenta que, com a expansão das crises internas e internacionais, era propício uma guerra, onde, já não se haviam mais escolhas, era esperado apenas o momento menos desfavorável para iniciarem tal hostilidade.

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