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A Paz de Vestefália

Por:   •  17/6/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  729 Palavras (3 Páginas)  •  139 Visualizações

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2. A Paz de Vestefália

A Paz de Vestefália é constituída por 11 tratados assinados em 1648 que deram fim à Guerra dos 30 anos e ao primeiro grande conflito europeu.

No início, o conflito era essencialmente religioso envolvendo católicos e protestantes e concentrou-se nas variadas unidades políticas germânicas. Com o tempo, os conflitos alastraram-se pelo continente e logo passaram a levar em conta outros interesses e causas, como a expansão de territórios e a procura pela hegemonia política na região.

A Europa, com a guerra ficou devastada devido aos roubos, mortes, doenças, e violações que esta causou. Deste modo, houve uma grande preocupação em voltar a estabelecer a paz, reconhecendo que esta era uma guerra que ninguém conseguiria ganhar. Assim sendo, por volta de 1643, as partes envolvidas da guerra concordaram na realização de uma conferência em que se iriam reunir e negociar termos de paz nas cidades de Osnabrück e Münster.

A razão dos tratados terem sido executados em diferentes cidades simbolizava que perante ideais religiosos diferentes neste caso o Catolicismo e Protestantismo, a recusa para difundir o encontro dos dois lados era observável.

Primeiro estabeleceu-se um código de conduta, para determinar questões como o título e a categoria dos enviados, a disposição dos assentos e os procedimentos. Então as conversações começaram, com as propostas sendo transmitidas de uma delegação para outra por meio de mediadores. Depois de quase cinco anos (durante os quais a guerra continuava), chegou-se a um consenso sobre os termos de paz.

O Tratado de Vestefália consistiu em mais de um documento. Em 1648 foram foi assinado um acordo foi entre o imperador Ferdinando III e a Suécia, e outro entre o imperador e a França, encerrando assim a guerra. À medida que a notícia sobre o tratado se espalhava, começavam as comemorações.

No reino pertencente a França (Münster) o signatário principal era o imperador do Sacro Império Romano-Germânico. A mediação respetivamente a esta paz Vestefaliana era da responsabilidade da República de Veneza que ordenava diretamente á chefia militar de ambos os lados o cessamento de qualquer hostilidade que pusesse em causa a paz. Foram decretadas todas as infrações e perturbações antecedentes á assinatura destes tratados em simultâneo e ainda apoio no que diz respeito á oferta de bens materiais em função da repartição de poderes imposta.

É então proclamado serenamente o que seria uma paz Internacional. Este novo sistema internacional visava ao estabelecer uma aglomeração de procedimentos, numa tentativa e execução de pôr término aos conflitos internacionais.

Os conflitos seriam solucionados de uma forma mais viável e sem comprometer o bem-estar das nações ao redirecionarem-se para a diplomacia como alternativa á guerra. Esta paz viria a realçar a cumplicidade que se estava a tentar introduzir entre os diferentes países. O sentimento de confiança e amizade possibilitava a existência de relações diplomáticas no âmbito de uma cooperatividade global, mas sempre com a clara ideia que o imperador de cada território não seria prejudicado a qualquer nível.

A liberdade de culto estava instaurada sendo que ninguém seria julgado ou atormentado pela sua escolha

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