Analise de conjuntura dos aspectos paradiplomáticos do agronegócio no setor de commodities no Estado de Mato Grosso do Sul
Por: dannilooliver • 6/6/2017 • Trabalho acadêmico • 906 Palavras (4 Páginas) • 423 Visualizações
ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.
Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande
Curso de Relações Internacionais
Dannilo Antunes de Oliveira, RA: 7417621947
Analise de conjuntura dos aspectos paradiplomaticos do agronegócio no setor de commodities no Estado de Mato Grosso do Sul
Professor: Carlos Eduardo Alves cordeiro
Matéria: Análise de Conjuntura
Campo Grande
2016
O tema proposto faz porte de uma extensa pesquisa acadêmica que será montada ao decorrer do primeiro semestre do ano de 2017 como tese para meu trabalho de conclusão de curso de Relações Internacionais da faculdade UNIDERP Anhanguera, porém, já podemos ter uma previa do conteúdo estipulado, já que antes de estruturar, é preciso aportar informações para saber se o tema em questão é pertinente e relevante para os estudos das relações internacionais. Encima desses dados foi constatado a relevância ao mesmo tempo deficiência de dados e informações sobre o assunto. Passamos enxergar então ações envolvendo diplomacia paralela a diplomacia do Estado nacional, onde os protagonistas são as gestões estaduais, que por sua vez, dá autonomia para que suas cidades desenvolvam acordos com cidades de outros Estados e de outros países.
A parti da década de 1990 essas práticas receberam dentro campo intelectual acadêmico, o nome de –Paradiplomacia- onde o sufixo – Para – significa paralelo, seria então uma diplomacia paralela ao do Estado nacional, porém não deixando de lado os interesses do governo federal, mas para entendermos essa pratica precisamos analisar a evolução dos fatos, principalmente no que diz respeito a commodities. Passamos por vários processos de produção, para entendimento e chegarmos na importância do Estado do Mato Grosso do Sul com relação a essas matérias-primas de baixo valor agregado, precisamos dissociar commoditie de matéria prima, quando falamos de produção e comercialização automaticamente estamos agregando valores a matéria-prima e fazendo com que ela se torne uma commoditie, um exemplo mais simples é a produção de carne de frango, a partir do momento que se desmembra por partes como: file de peito, coxinha da asa, sobrecoxa e etc., já se tem um pequeno valor embutido, especulado por um mercado internacional, que irá determinar preço por cada produto, então a partir daí deixa de ser matéria-prima e passa a integrar o grupo de commodities.
Esse mercado internacional é sempre o que dita as regras para o fluxo internacional de bens e serviços, como foi no século XV e XVI marcado pelo capitalismo comercial onde, das colônias se extraia produtos primários, trabalho escravo e especiarias para produção e exportação das metrópoles, evoluindo para o capitalismo industrial do século XVII, XVIII e IX, chegando até o capitalismo financeiro do século XX em diante. As regras continuam as mesmas: Matéria-prima e produtos semi-industrializados saem de países subdesenvolvidos para adquirirem valor agregado por alta tecnologia e investimentos de países desenvolvidos. Seguindo por essa linha de raciocínio, já podemos começar a entender o porquê do Brasil ser um modelo de país agroexportador e não tecnológico. Quando chegamos no capitalismo financeiro do século XX, nos deparamos com um novo fenômeno nas relações internacionais, o da ‘’ Globalização” marcando uma nova era econômica, porque a partir daí não existiria mais fronteiras econômicas entre os países, e o objetivo a ser alcançado seria da liberalização de comercial para livre circulação de capital pelo globo, com isso permitiria instalações de empresas transnacionais onde fosse estratégico, não se poderia prever que essas práticas levariam o cenário internacional a dinâmica política que temos hoje, onde a universalização de temas sobrecarregou os Estados que agora tendem a lidar com questões além de questões internas e externas, como questões internas internacionais como, meio ambiente.
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