ANÁLISE DO IMPACTO DOS PROGRAMAS POLÍTICOS NO SETOR HABITACIONAL
Por: cmnobrega • 29/8/2016 • Monografia • 6.001 Palavras (25 Páginas) • 431 Visualizações
FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E GERENCIAIS
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
CAMILA MENDONÇA NOBREGA
ANÁLISE DO IMPACTO DOS PROGRAMAS POLÍTICOS NO SETOR HABITACIONAL
São Paulo
2015
CAMILA MENDONÇA NOBREGA
ANÁLISE DO IMPACTO DOS PROGRAMAS POLÍTICOS NO SETOR HABITACIONAL
Trabalho de conclusão apresentado como avaliação da disciplina Monografia para a obtenção de título de Bacharel em Ciências Econômicas nas Faculdades Metropolitanas Unidas.
Núcleo de Pesquisa: Políticas Habitacionais
Orientador Prof. Msc. Fernando Henrique Taques.
São Paulo
2015
Ficha Catalográfica
Nobrega, Camila Mendonça
ANÁLISE DO IMPACTO DOS PROGRAMAS POLÍTICOS NO SETOR HABITACIONAL /Camila Mendonça Nobrega
Monografia (graduação) – Faculdades Metropolitanas Unidas
Orientador: Prof. MSc. Fernando Henrique Taques
Inclui bibliografia.
1. Banco Nacional da Habitação. 2. Política Habitacional. 3. SFH. 4. FGTS. 5. Minha Casa Minha Vida.
I. Teórico, Camila Mendonça Nobrega. II. Faculdades Metropolitanas Unidas. III. ANÁLISE DO IMPACTO DOS PROGRAMAS POLÍTICOS NO SETOR HABITACIONAL
CAMILA MENDONÇA NOBREGA
ANÁLISE DO IMPACTO DOS PROGRAMAS POLÍTICOS NO SETOR HABITACIONAL
Monografia apresentada à Faculdades Metropolitanas Unidas para obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas.
Aprovado em: ___, de jun de 2015.
Pela banca examinadora.
Orientador: Prof. MSc. Fernando Henrique Taques
Faculdades Metropolitanas Unidas
Profa. MSc. Marina Sequetto
Faculdades Metropolitanas Unidas
RESUMO
Com o aumento da urbanização da população que sairam das áreas rurais e passaram a viver com suas familías nas áreas urbanas, principalmente na Capital São Paulo no Brasil, onde há alguns anos a população cumenta cada vez mais. Neste trabalho vamos demonstrar todas as políticas utilizadas pelo governo brasileiro, em que foram inúmeras tentativas de melhor a qualidade de moradia e também girar a economia.
Para entender o processo e evolução e dificuldades que o governo enfrentou, iremos inicialmente apresentar início de preocupação pública com moradia, com o aumento da urbanização nas cidades, principalmente São Paulo, após este momento apresentamos as dificuldades, crise do sistema criado inicialmente para alavancagem das moradias, e por fim um novo sistema de crédito integralizado com a CEF e CVM, e por ultimo apresentamos o Projeto Moradia que torou-se base para os demais projetos do governo Lula.
SUMÁRIO
RESUMO
SUMÁRIO
1 INÍCIO DAS POLÍTICAS HABITACIONAIS
1.1 Criação BNH e suas perspectivas
1.2 Utilização dos recursos
1.3 Mudanças de objetivo do BNH
1.4 Crise BNH
1.5 Nova conjuntura
2 Década de 80 e Financiamento da Política habitacional
2.1 - Fim do BNH
2.2 Após a Extinção
2.3 Anos 90
3 PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
1 INÍCIO DAS POLÍTICAS HABITACIONAIS
No Brasil, cerca do período de 1930, com o total domínio do café, ocorre o crescimento industrial e juntamente com a diversidade da classe média, que por sua vez era formada por militares, profissionais liberais e jornalistas. Mas com a expansão industrial nas cidades, a área urbana passa a ser também um local de produção para trabalhadores operacionais, imigrantes escravos negros e brancos libertos. Por conta dessa rápida ocupação habitacional nas áreas de urbanismo sem acompanhamento governamental, ou seja, sem organização habitacional alguma (AZEVEDO, 1988, 107 pg).
Em Sao Paulo, a demanda por moradias assume um quadro de extrema gravidade. Na falta de soluções definitivas e abrangentes promovidas pela iniciativa publica, proliferam as chamadas "habitações subnormais" que constituem o recurso utilizado pela populacao para, com reduzidos salarios, resolver como pode seu problema de abrigo (AZEVEDO,1988).
Então este período foi caracterizado como um marco para o surgimento de políticas sociais e legislativas, pois no governo anterior, caracterizado pela República Velha, não havia atenção de melhoria habitacional para a população de baixa renda, somente havia preocupação para que não houvesse aumento nos índices de criminalidade e doenças vindas de favelas e cortiços. Sendo assim, partindo da necessidade de melhorias, o governo apresentou como objetivo do Estado criação de planos para condições da população de baixa renda. Porém, segundo Azevedo (1988) os resultados efetivos desse plano só foram realmente vistos em 1946, com a criação da Fundação Casa Popular (FCP) primeira agência nacional voltada para a construção de casa populares.
...