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Conflitos Regionais – Guerra do Líbano

Por:   •  16/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.002 Palavras (5 Páginas)  •  262 Visualizações

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II Conflitos Regionais – Guerra do Líbano (Aula 14.03)

- Guerra de 1975-80 e Intervenção de 2006 –

Em meados do século XIX as grandes potências Europeias (que dominavam a ordem internacional) teve um conjunto de ações para proteger os Cristãos da zona relevante (Síria, Líbano e Israel) e a partir daí vai-se criar uma Grande Estado. 

Andando mais para a frente, quando entramos na 1º GG (1920) e de um evento que já abordámos anteriormente: Sykes Picot (1916), ou seja, um acordo que se vai estabelecer entre a França e a Grã-Bretanha em que se vai acordar alguns dos pontos de Guerra e uma partição da região entre estas duas grandes potências Europeias e por isso, de acordo com a liga Sykes Picot sabemos que a parte Norte é por influência da França e a parte Sul da Liga Skypes Picot é de influência Britânica.

Após a Guerra e Versalhes e depois em todos os processos negociais a França consegue com o apoio das populações conseguem obter um mandato relativamente ao Líbano. Vamos então ter a França como potência que vai dominar o Líbano até 1946, até ao final da 2ºGG. Ou seja há uma influência fortíssima francesa no Líbano.

O poder nessa altura é um bocadinho partilhado entre Cristãos Maronitas e Sunitas (protegidos essencialmente pelos franceses).

Em 1975 vai-se iniciar uma Guerra Civil. Esta Guerra vai até 1990 e vai ter essencialmente 2 grandes fases. Entre o princípio e o fim dessa Guerra vamos ter a Intervenção de Israel em 1982 quando estão no Sul da fronteira do Líbano e do outro lado estão membros da OLP – Organização para a Libertação da Palestina, há dentro do Líbano algumas pressões para se verem livres da OLP e já sabemos que em 1982, Israel entra no Líbano até Beirut.

A primeira fase começa com o atentado aos falangistas (grupo radical de Direita Cristão de grande influência no Líbano) ao acreditar que esse ataque fora perpetrado pelos Palestinianos, Muçulmanos Sunitas os Falangistas vão retaliar e atacar um autocarro cheio de Palestinianos. Não existe apenas um conflito entre os Cristãos e Muçulmanos, mas toda uma situação muito mais complexa de Ceitas e Guerrilhas, incluindo segmentos da OLP (criada em 1964). 

Começa assim a Guerra Civil e com ela uma paralisação do Governo e os Cristãos Maronitas de facto protegidos muito pela influência Francesa não querem (com alguns receios) não querem partilhar o poder com os Muçulmanos e por isso instala-se o caos.

Aqui surge também, se relembrarmos aquilo que aconteceu antes do Acordo de Sykes Picot, a Síria era 5/6 Reinos, havia o Reino dos Drusos (Muçulmanos Xiita), o Reino Damasco, o Reino de Alepo. Os Drusos, sobretudo liderados por uma família poderosa da região, a Família Jumblat, associada à Guerra do Líbano, vão tentar isolar os Falangistas e tomar o poder de alguma forma.

Apesar disto tudo, não se pode apenas dizer que este conflito fora apenas e só entre Cristãos e Muçulmanos pois foi um conflito muito mais complexo. Todo o Líbano é extremamente complexo, pois e se criam Exércitos de Libertação, Grupos de Influência.

Com isto, consegue-se alguma acalmia, dado que Síria também começa a ter a alguma influência e começa a tentar apaziguar os ânimos na região e em 1981 à uma Intervenção Adicional também pela parte dos Estados Unidos da América de conseguir um Acordo de Paz e de estabilização da região.

Face aos três grandes grupos da região (Cristão Maronitas, Sunitas e os Xiitas) dentro deles podem existir várias Ceitas (Ex: Drusos), vai tentar-se criar um Governo Misto com o objetivo de pacificar.

Para acalmar e equilibrar o poder entre Estados, criou-se um Governo Misto, com um Governador Cristão e um Conselho constituído por 4 Maronitas, 3 Drusos, 2 Gregos Ortodoxos, 1 Grego Catártico e um Xiita.

Há dois personagens de grande influência:

  • Yasser Arafat: Líder da OLP e que aparece na ONU em 1981.
  • Walid Jumblat:

 Apesar de ser um país pequeno torna-se muitíssimo interessante face à quantidade de influências, religiões e tendências. Naturalmente temos aqui também a influência de duas regiões: Arábia Saudita e Irão.

Entramos na 2º Fase do Conflito (1985-89), existem vários confrontos entre fações com Hezbollah após a invasão de Israel no Líbano. Aqui a OLP nesta região do Líbano vai ser criada vai ter o apoio da Síria e do Irão e vai ter cada vez mais influência e atividade de um período dominado pela OLP e depois pelo Hezbollah.

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