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Fichamento por Capítulo (1 ao 9) do livro: O Genocídio do Negro Brasileiro

Por:   •  1/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  434 Palavras (2 Páginas)  •  503 Visualizações

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Escravidão: o mito do senhor benevolente

Descreve a importância dos escravizados na formação da economia (açúcar, ouro e café) da nova terra e como os colonizadores tentavam encobrir a crueldade praticada para atingir os resultados. Quebrando premissas como “os negros já escravizavam-se uns ao outros”, explicando que todo o processo envolvia extrema violência por parte dos europeus tendo legitimação por parte da igreja.

Exploração sexual da mulher africana

A Mulata – filhas do estupro das negras sofriam abusos sexuais que ocorriam por parte do senhor, muitos desses usavam-nas como fonte de renda através da prostituição, ato apoiado pelo forte patriarcado. A Miscigenação veio por meio das violações.

O mito do "africano livre"

Desmistifica a “libertação”(que foi muitas vezes usada como moeda de troca) dos escravos, já que quando ocorreu era usada como forma de livrar-se dos inválidos para o trabalho e deixá-los abandonados à própria sorte, sem recurso algum para incluir-se na sociedade com o agravante do racismo enraizado

O embranquecimento da raça: uma estratégia de genocídio.

Nasce a necessidade de uma população branca foi apoiado que cada de geração a mistura das raças ficasse cada vez mais sutil (mãe negra, filha mulata, neta branca), sumindo e sufocando e existência das populações negras.

Discussão racial: proibida

Nega-se tudo que uma pessoa negra possa usar para identificar-se como negra, buscando retirar o senso de pertencimento a um grupo que sofre preconceitos, silenciando essas vozes. Esconde-se os problemas que essa classe enfrenta e apagar as possibilidades de diálogo que busquem soluções para eles.

Discriminação: realidade racial

Desmente que estamos perto da igualdade social, já que a renda, moradia, escolas dignas parecem não chegar para essas pessoas, pois antes mesmo de tentarem acontece a discriminação (“não contratamos gente de cor”), excluindo as ferramentas necessárias para melhorar de vida.

Imagem racial internacional

O Brasil tenta a todo custo manter a imagem de país mais próximo da “democracia racial”, mas não esforça-se em nada para realmente integrar negros nas decisões políticas, ocupando cargos de poder, mostrando para o mundo apenas que mais falamos do que fazemos algo para merecer tal título.

O embranquecimento da cultura: uma outra estratégia de genocídio

Crença de que o “melhor” negro era o que conquistava o status de branco por assimilar-se nos costumes, nas falas, nas ideologias dos brancos, assim apagando todos os traços possíveis da cultura africana, pois essa seria dada como inferior.

A perseguida persistência da cultura africana no Brasil

Essa cultura persistiu mesmo sendo feito de tudo para que sumisse, foi preciso que a cultura africana se adaptasse as mudanças para seguir viva, caso do candomblé, misturando-se a outras como podia, na música, nas comidas, nas danças para não morrer mas transformar-se.

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