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Teorias da Organização do Reinaldo O. da Silva

Por:   •  30/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.019 Palavras (5 Páginas)  •  121 Visualizações

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Síntese do capítulo 3 do livro Teorias da Organização do Reinaldo O. da Silva

Nome: Lucas Silveira Lourenço                                    Turma: Gestão comercial 1° Período  

 As origens de alguns conceitos e práticas modernas de administração podem ser atribuídas a civilizações antigas. Temos um grande exemplo que o governante bíblico Salomão e também conhecido como “O Rei mais sábio que já existiu e também vemos em alguns estudos bíblicos que não existiu antes dele e nem existira depois um rei mais rico que ele’’ ele foi o coordenador de elaborações de acordos de comércios, já administrou vários programas de constituições e modelou tratados de paz no século X a.C. Mas também vemos que antes dele muitos governantes antigos usaram seus servidores para executar seus desejos soberanos, dando a eles a autoridade para atuar em nome do “Chefe’’. De modo coletivo eles se tornaram o “Conselho ou junta consultiva dos chefes’’. Quanto mais a reputação deles aumentavam, alguns deles se tornavam líderes terrenos e espirituais do povo, assim eles conseguiam administrar, desenvolvendo regras e tabus de conduta através do temor ao sobrenatural para assim conseguir a obediência do povo.

 Então com isso percebemos que podemos encontrar vários exemplos de conceitos e práticas modernas de administração que podem ser atribuídas sim as civilizações antigas. Podemos ver alguns desses exemplos no antigo Egito. Quando estavam construindo a pirâmide de Quéops, eles usaram mais de cem mil homens, durante vinte anos, e foram utilizados mais de 2.300.000 blocos, cada um com peso médio de 2,5 toneladas. Com isso percebemos que já havia necessidade de serem resolvidos problemas de transporte, alojamento e administração, ou seja, eles tinham que ter um planejamento administrativo, que determinava de onde as pedras deveriam ser retiradas, quando, quantas de cada vez e etc. através disso vemos que eles usavam uma prática que hoje em dia e chamada de “planejamento a longo prazo’’.

 A Babilônia também tem bons exemplos, como no ‘‘Código de Hamurabi’’ que eram leis que representou um pensamento administrativo que vigorou no período de 2000 a 1700 a.C. com essas leis, eles conseguiam ter um controle de: Salários mínimos, Responsabilidade de pessoas, Controle de contratos e fidelidade de acordos e entre outros. Através disso vemos exemplos de controle da produção e de pagamentos de salários-incentivo.

Temos outro grande exemplo na China por volta de 120 a.C. Havia uma grande dificuldade na leitura dos editais e das leis do governo, então por isso o ministro Kung-Sun Hung, instaurou um sistema de exames que determina quais seriam os profissionais mais estudados e preparados que iriam atuar nos cargos administrativos. E esse sistema continuou sendo ampliado ao decorrer dos anos. Em (552 a.C-479 a.C) vemos que Confúcio deixou uma grande marca na história da administração defendendo um sistema de mérito para os cargos do governo. Com tudo isso percebemos que os exames de mérito se originaram baseados nos conselhos de Confúcio.

A Grécia também tem bons exemplos para nos mostrar. Em suas civilizações antigas, o ramo de comércios era hereditário, e a especialização era algo muito comum para aqueles povos, e isso foi levado a tal ponto que os pedreiros daquela época não afiavam suas próprias ferramentas. Platão um filósofo grego da antiguidade, considerado um dos principais pensadores da história da filosofia, disse em suas leis, que o homem não deveria trabalhar com em duas coisas ao mesmo tempo, pois assim ele nunca seria especializado em uma coisa e nem na outra. Com isso percebemos que surgiu a primeira teoria das ciências econômicas que no caso foi a teoria da especialização ou a divisão do trabalho.

Nos povos antigos da Roma encontramos outros exemplos também. Desde da antiguidade os romanos tinham ótimos talentos administrativos, e com isso eles conseguiram o controle sobre 50 milhões de pessoas (segundo cálculos). Mas o maior problema era que o império era muito grande, e com isso era difícil de manter a fidelidade, pagamento e o controle de impostos. Em 248 d.C., Diocleciano tornou-se imperador e instigou um novo sistema de organização que enfatizava a sucessiva delegação de autoridade, Ele dividiu o império em 101 províncias, agrupadas para formar 13 dioceses que, reunidas, formaram quatro grandes divisões geográficas. Diocleciano nomeou três assistentes, um com o título de 'Augusto' e outros dois com os títulos de 'César', para governar três das divisões, conservando uma para si mesmo. Nomeou 'vigários' para o governo das dioceses e 'governadores' para as províncias. Delegou em cada uma somente a autoridade relacionada com a administração civil, não lhes permitindo qualquer controle das forças militares baseadas em suas respectivas províncias. Com isso ele queria fortalecer e consolidar a autoridade imperial. Hoje em dia os gerentes estão usando os mesmos princípios dioclecianos de organização quando empregam um sistema graduado de controle central, como um esforço para estabilizar a autoridade centralizada.

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