A Hegemonia Em Risco
Artigo: A Hegemonia Em Risco. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Flaviasantos1307 • 26/10/2013 • 345 Palavras (2 Páginas) • 413 Visualizações
A hegemonia em risco
Apesar de hegemônico o projeto ético-político do serviço social vem correndo risco para sua efetivação segundo Braz (2007), “com o governo Lula acontece uma tensão do projeto pela sua conjuntura em 2003, ele mantém a continuidade da política econômica neoliberal, revi sionismo teórico-político.
São destacados dois problemas centrais que põem em risco o projeto ético-político do serviço social.
1. Ausência de uma proposta alternativa ao capital.
2. Fatores objetivos que incidem sobre as bases materiais do projeto profissional.
Outro ponto abordado que põe em risco o P.E.P. é a precariedade da formação profissional que vem ocorrendo com o aumento da implantação do ensino a distancia, que faz uma acelerada massificação e desqualificação da formação.
“A rápida modificação do perfil dos assistentes sociais no Brasil repercute no projeto ético-político em dois planos.”(Braz, 2007)
1. No âmbito do exercício profissional que, quando desqualificado, vulnerabiliza a imagem da profissão, no sentido de sua desvalorização na sociedade, além de pressionar para baixo os salários.
2. A formação pouco qualificada, em ambientes nada acadêmicos, despolitizados, que não proporcionam uma vivencia universitária aos estudantes ( ead)., dificultam a formação de novos quadros teóricos e políticos para o projeto profissional.
“ o projeto ético- político pressupõem o perfil do profissional e pode ser comprometido com o cenário atual”.
O autor ver como uma saída para enfrentar essa problemática com a qualificação do ensino seria o “Exame de Proficiência” no Serviço Social, e que o mesmo é uma discussão muito polemica no meio da categoria.
Ele também fala que devemos ter iniciativas políticas , fundamentadas por nossas entidades representativa, que devem articular dois vetores de ação.
1. Procurar ultrapassar nosso campo especifico de atuação, compreender o quadro que nos aflige como parte de uma dinâmica de produção ampliada do capital, que envolve os vários seguimentos do mundo do trabalho.
2. Exercer nossas possibilidades regulatórias, no sentido de assumirmos nossas possibilidades éticas-políticas com a profissão , no que tange a sua história.
Temos que ter um compromisso com o nosso projeto, no plano jurídico-político, e utilizarmos de instrumentos legais da valorização da profissão, não sendo uma luta individual e sim coletiva.
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