A MÃO DO GOVERNO NO SETOR PÚBLICO BRASILEIRO
Trabalho Escolar: A MÃO DO GOVERNO NO SETOR PÚBLICO BRASILEIRO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Anamaria4.0 • 24/8/2014 • 2.266 Palavras (10 Páginas) • 392 Visualizações
RESUMO
Já em 1776, Adam Smith, em “A Riqueza das nações” descreve a ideia de que a
livre concorrência sem qualquer interferência, do governo levaria a sociedade ao
crescimento econômico; com base na teoria da mão invisível, afirma que os
mercados podem se equilibrar dentro de uma determinada ordem, onde os
indivíduos interagem sem nenhum órgão ou regulamento, que determine esse
relacionamento. Nasce então o liberalismo
Porém na pratica, a visão harmônica de Adan Smith não funciona dentro destes
parâmetros; pois muitas vezes atua de maneira desleal, injusta e de forma abusiva,
no entanto a taxação e tributação e o livre comércio influenciaram a economia
mundial durante o século XIX, e continua influenciando até os dias de hoje.
O mercado nasce a partir das necessidades humana, onde se organiza dentro
dessas necessidades questionando do que, para quem e como produzir
Vivemos em um mundo onde os recursos são escassos, as necessidades são
ilimitadas; a economia,” ciência social” vem auxiliar a sociedade estudando como
será a distribuição desses recursos produtivos.qualquer manifestação de desejo que
envolva a escolha de um bem econômico capaz de contribuir para a sobrevivência
ou para a realização social do indivíduo, nos traz soluções para resolvê-los, de
forma a melhorar a nossa qualidade de vida.
A participação do governo no setor publico brasileiro da-se a partir de 1929 com a
“queda da bolsa” , crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram
o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto
diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma
desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de
café. Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal
produto brasileiro da época. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a
economia brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir
no setor industrial, alavancando a indústria brasileira.
E em 1931, Getúlio passa a planejar a implantação De uma indústria de base, no
país. Assim poderia produzir matéria-prima e equipamentos industriais e reduzir o
índice de importação, com isso, estimulando a produção de produtos nacionais de
bens de consumo. A partir de 1937(Estado Novo),que foi o governo de
Vargas,apresentou pontos positivos e negativos para o país. Na área econômica, o
país fez grandes avanços com a modernização industrial e investimentos e
infra-estrutura. Os trabalhadores também foram beneficiados com leis trabalhistas,
garantindo diversos direitos. Porém, no aspecto político, significou a falta de
democracia, censura e aplicação de um regime de caráter populista. Devido às
dificuldades causadas pela 2°Guerra Mundial (1939-1945) ao comercio mundial,
favoreceu a estratégia de substituição de importações, abrindo espaço para o
crescimento das exportações brasileiras, principalmente com a venda de produtos
metalúrgicos. Em 1943 é fundada no Rio a fabrica Nacional de Motores, e em 1946,a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, que foi concluída através de
um acordo com os norte-americanos. Assim teve inicio a importante intervenção do
Estado na economia.
Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito presidente do Brasil nas eleições de 1955,
tendo João Goulart (Jango) como vice-presidente. Assumiu o governo no dia 31 de
janeiro de 1956, ficando no poder até 31 de janeiro de 1961, quando passou o cargo
para Jânio Quadros.
No começo de seu governo, JK apresentou ao povo brasileiro o seu Plano de
Metas, cujo lema era “cinqüenta anos em cinco”. Pretendia desenvolver o país
cinqüenta anos em apenas cinco de governo. O plano consistia no investimento em
áreas prioritárias para o desenvolvimento econômico, principalmente, infra-estrutura
(rodovias, hidrelétricas, aeroportos) e indústria.
Foi na área do desenvolvimento industrial que JK teve maior êxito para o capital
internacional, atraiu o investimento de grandes empresas. Foi no governo JK que
entraram no país grandes montadoras de automóveis como, por exemplo, Ford,
Volkswagen, Willys e GM (General Motors). Estas indústrias instalaram suas filiais
na região sudeste do Brasil, principalmente, nas cidades de São Paulo, Rio de
Janeiro e ABC (Santo André, São Caetano e São Bernardo). As oportunidades de
empregos aumentaram muito nesta região, atraindo trabalhadores de todo Brasil.
Este fato fez aumentar o êxodo rural (saída do homem do campo para as cidades) e
a migração de nordestinos e nortistas de suas regiões para as grandes cidades do
Sudeste.
Com
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