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A Sociologia é uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade

Por:   •  28/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.034 Palavras (5 Páginas)  •  2.214 Visualizações

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Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH

Departamento de Relações Internacionais

Curso: Relações Internacionais

Disciplina: Sociologia para as Relações Internacionais

Professora: Danielle Silva

Aluna: Ana Beatriz de Mesquita Abreu

Matrícula: 201710022111

Turma: 2017.1

A Sociologia é uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. A Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los analisando os indivíduos em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades, culturas e fenômenos é um dos objetivos da sociologia. Vale ressaltar que a Sociologia sempre existiu, tendo em vista os filósofos da Grécia Antiga, os pensadores da Idade Média, entre tantos outros, que já estudavam de uma forma empírica o corpo social e alguns, até apresentavam resquícios de cientificidade, como Santo Agostinho e Tomás de Aquino.

Posteriormente, filósofos realistas como Nicolau Maquiavel foram apresentando análises sociais cada vez mais importantes, impactando a política e os valores sociais temporais. Com o advento do Iluminismo e das Revoluções Científicas, concomitante às transformações econômicas, políticas e culturais ocorridas no Ocidente a partir do século XVIII, como as Revoluções Industrial e Francesa, evidenciaram mudanças significativas na vida em sociedade com relação a suas formas passadas. Nesse âmbito, o estudo sobre o corpo social passou a ser  instituido como uma ciência. Pensadores como Auguste Comte, Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber,  foram estigmatizando padrões científicos nos estudos sociais e regulamentando a sociologia como Ciências Sociais.

  Como ciência, a Sociologia deve obedecer aos princípios gerais válidos para todos os ramos de conhecimento científico, apesar das peculiaridades dos fenômenos sociais quando comparados com os fenômenos de natureza e, consequentemente, da abordagem científica da sociedade. Para Berger, a perspectiva sociológica só se tornaria clara após alguma reflexão sobre o termo "sociedade", termo colhido da linguagem comum e muitas vezes impreciso, podendo possuir amplos significados, todavia, na obra Perspectivas Sociológicas, o termo adquire um sentido mais complexo e aprofundado. Com a desintegração do Estado absolutista e a diminuição do poder político da Igreja Católica, foi possível entender a

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sociedade de uma forma mais abrangente e, dessa maneira, a perspectiva sociológica pode ser compreendida como um "olhar por de trás dos bastidores", o que não estaria muito distante do que Nietzsche chamou de "arte da desconfiança", pois foi um olhar por de trás das fachadas da sociedade, aprofundando a visão sociológica sobre o corpo social.

  O filme "Crash - No Limite", lançado em 2005, retrata a intolerância à diversidade cultural, étnica e a discriminação diante da desigualdade social presente na sociedade americana. O filme começa com o roubo do carro do personagens de Bullock e Fraser, que vem a ser um casal de classe média alta, e a partir disso, a trama acaba por causar uma aproximação e um choque entre vários habitantes e suas particularidades. Com muitas cenas que mostram essa diferença de classe e os grandes problemas que são resultantes desse tema.

No livro do Giddens, ele fala sobre Karl Max e as ideias que permeiam a questão sobre a Luta de Classes, Marx diz que os conflitos entre as classes proporcionam a motivação para o desenvolvimento histórico, sendo usando a expressão de que eles são “o motor da história”.

  O mais interessante do filme é o modo que ele retrata o que acontece em um choque de culturas étnicas, que pode ser chamado de globalização, que obriga as pessoas diferentes a conviver juntas exaltando as diferenças de cultura, etnia, gênero, personalidade, costumes, o que causa os conflitos. Esses conflitos acabam gerando o preconceito, que é sem dúvida o principal tema abordado no filme, sendo abortados temas como xenofobia, racismo e desigualdade socioeconômica. É pertinente falar sobre a questão da xenofobia apresentada no filme, etnias diferentes são retratadas e todas elas sofrem o seu tipo de preconceito. Podemos encaixar isso em algo mais chamado como a valorização americana e, o fato de se acontecer após o 11 de Setembro pode ajudar na questão da xenofobia, e o debate sobre cultura e sociedade entra em questão nessa parte. Para o Giddens quando falamos de cultura estamos nos referindo aos modos de vida de membros de uma determinada sociedade, isso inclui a arte, a literatura, o modo de se vestir, os costumes, padrões de trabalho e cerimonias religiosas. Desta forma, quando alguma pessoa vai para algum pais de cultura diferente muita das vezes sofre a xenofobia, que é basicamente a aversão a tudo o que é contrario aos nossos costumes e tradições.

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