A produtividade da indústria brasileira
Tese: A produtividade da indústria brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: robinsonteixeira • 24/8/2014 • Tese • 861 Palavras (4 Páginas) • 269 Visualizações
VT – Produtividade da indústria brasileira
Curso: Engenharia de Produção
Estamos diante de um país que se diz gigante pela sua natureza, mas não consegue acordar ou ainda está muito sonolento. As informações de pesquisas relacionadas aos setores de produção brasileira não indicam bons resultados, pelo contrário, o Brasil possui índices e resultados que fazem vergonha a qualquer país com o PIB tão representativo quanto o nosso.
Se fizermos um apanhado dos últimos 30 anos, a produtividade nacional recuou 30%, apesar de muitos avanços tecnológicos. O Brasil tem pouca absorção de tecnologia e inovação, por exemplo, a China teve um aumento de 808% no mesmo período, reflexo de um trabalho sólido investindo em educação e tecnologia. Estes dados são estudos produzidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A China é a grande potência do crescimento global, mas o Brasil também ficou atrás de vizinhos como o Chile, que apresentou aumento de 82,11%, e da Argentina, que cresceu 16,98% nos últimos 30 anos.
Cada vez mais, as indústrias usam equipamentos tecnológicos sofisticados e exigem uma boa formação educacional dos seus trabalhadores, mas apenas 20% dos funcionários do setor terminaram a universidade. Além disso, o Brasil ainda tem uma baixa integração com a economia global.
O Brasil erra em não investir pesados esforços em educação e infraestrutura, pois com isso aumentaria sua produtividade, que é uma condição fundamental para o crescimento sustentado. Infelizmente existe ainda uma baixa absorção de tecnologia e inovação em vários setores, sem contar com as “terríveis” vias crucis burocráticas.
"O país precisaria crescer 4% ao ano para acomodar os aumentos salariais e competir com os produtos importados. O Brasil está se dando ao luxo de ter os maiores custos de produção do mundo, matando a indústria", diz Júlio Gomes de Almeida, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
Uma situação pertinente e preocupante é o aumento das conhecidas “vias alternativas” ou seja, muitos preferem trabalhar com o mercado paralelo ilegal ( seja ele de eletrônicos, brinquedos, ferramentas, veículos, etc) se arriscando com as fiscalizações e apreensões do que ter encargos exorbitantes e burocracia em excesso.
Alguns gráficos nos mostram a situação diante de outros países:
Nota: O crescimento econômico do Brasil está em xeque. Produtividade baixa, investimento insuficiente, falta de mão de obra qualificada e gargalos estruturais (de portos a aeroportos) freiam a expansão da sexta economia do planeta, dizem especialistas. Levantamento com 17 países da América Latina mostra que a produtividade do trabalhador brasileiro — medida pelo quociente entre Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) e pessoal ocupado — está entre as mais baixas: na 15 colocação, à frente só de Bolívia e Equador, segundo dados da instituição de pesquisa americana The Conference Board. Perde para países como Argentina (produtividade de US$ 37.589 por trabalhador), Chile (US$ 35.864), Colômbia (US$ 23.208), México (US$ 35.579), Venezuela (US$ 31.054) e Peru (US$ 24.054). No ranking mundial o Brasil aparece na 75ª posição.
O Brasil no World Competitiveness Yearbook 2013 (Ranking mundial de competitividade).
Nota: A produção por trabalhador da indústria brasileira aumenta mais lentamente do que a da maioria dos dez países com os maiores parques industriais do mundo, segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria). A produtividade do brasileiro
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