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CONHECENDO A REALIDADE DAGESTÃO ESCOLAR EM ESCOLA PÚBLICA

Por:   •  1/10/2020  •  Relatório de pesquisa  •  3.678 Palavras (15 Páginas)  •  252 Visualizações

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CONHECENDO A REALIDADE DAGESTÃO ESCOLAR EM ESCOLA PÚBLICA[pic 1]

Professora Tutora: Silvana Alves Bento Marceneiro

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Licenciatura em Pedagogia (PED 1720) – Estágio III – Gestão Escolar

26/11/2019

RESUMO

A área de concentração que norteia o trabalho é formação docente. O tema conhecer a realidade do gestor escolar em escola pública. O presente paper tem como objetivo geral pesquisar sobre a gestão e as organizações pedagógicas na educação, focando no trabalho do gestor escolar. Desenvolveu-se pesquisa bibliográfica acerca do tema, a pesquisa auxiliará a conhecer melhor e trazer esclarecimentos sobre os problemas rotineiros escolares, uma questão que sempre se sobressai aos profissionais do quadro administrativo da escola, mais precisamente sobre a responsabilidade do diretor. Com o estágio percebeu-se que os envolvidos na direção, auxiliares de direção, técnicos e pedagógicos são muito preocupados com o bem estar dos alunos e do corpo docente, desenvolvendo estratégias e melhorias.

Palavras-chave: Gestão escolar. Escola. Estágio.

1 INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem como área de concentração metodologia de ensino, tendo como tema a gestão escolar. A escolha do tema deve-se ao fato de pensar que no atual contexto social os profissionais da educação, e a escola num todo são desafiados constantemente à renovação que perpassa por aspectos da práxis no dia a dia; precisa propiciar uma abertura dos envolvidos no processo com a vontade política de mudar; os meios para concretizar as aspirações devem estar em consonância com o contexto histórico. O conhecimento move as pessoas no sentido da mudança, atualmente fala-se muito em gestão democrática, compartilhar o poder, neste sentido tem-se a curiosidade de pesquisar sobre como acontece o dia a dia da gestão escolar.

O presente paper tem como objetivo geral pesquisar sobre a gestão e as organizações pedagógicas na educação, focando no trabalho do gestor escolar. Como objetivos específicos: conceituar gestão educacional; discorrer sobre gestão democrática; contextualizar a gestão em escola pública; apresentar vivências do estágio em gestão escolar. Durante o estágio foi possível observar a gestora em atuação, bem como fazer entrevistas para conhecer com mais profundidade o seu trabalho.

Como relevância educacional entende-se que a pesquisa auxiliará a conhecer melhor e trazer esclarecimentos sobre os problemas rotineiros escolares, uma questão que sempre se sobressai aos profissionais do quadro administrativo da escola, mais precisamente sobre a responsabilidade do diretor.

A relevância social do tema está em levantar a discussão que o trabalho do gestor precisa ser reavaliado constantemente, este procedimento não compete somente aos dirigentes da escola, mais é de suma importância para todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

O resgate da função política e social demonstra o compromisso de poder contribuir para a organização da sociedade civil tornando-se agente de transformação e articulando os atores sociais, destacando assim a relevância profissional do tema, enquanto futura educadora poder contribuir com pesquisas relacionadas ao progresso na educação. Como acadêmicas sempre houve a curiosidade acerca do tema gestão escolar. Como acontece a administração e a parte pedagógica. Deste modo a pesquisa intitula-se conhecendo a realidade da gestão escolar em escola pública.

2CONHECENDO A REALIDADE DA GESTÃO ESCOLAR EM ESCOLA PÚBLICA

Comumente escuta-se frases do tipo: “lugar de criança é na escola”, “somente a educação poderá mudar o caos em que a sociedade vive”, “é na escola que aprendemos uma profissão para obtermos uma vida digna”, etc. Embora estas afirmações sejam oriundas, talvez, do senso comum, há um grau de certeza e confiabilidade oculta em cada discurso, de que somente pela educação sistematizada o ser humano poderá humanizar-se e evoluir em busca de uma qualidade de vida digna para si e para a sociedade em que está inserido.

Esta responsabilidade direcionada para as escolas contribui para variadas situações que podem distorcer o real e verdadeiro significado/papel de uma escola, no nosso caso, das escolas públicas. Este fato leva tanto a sociedade em geral como os próprios profissionais da educação, a trilharem caminhos que distanciam-se muitas vezes dos objetivos reais de uma educação autônoma e de qualidade.

Contudo, seguindo esta linha de pensamento, sabe-se que é da escola um dos principais papéis frente à transformação da sociedade que tanto almejamos, uma sociedade mais justa, igualitária e sem divisões de classes. Portanto, torna-se inevitável discutir de qual concepção de escola estamos partindo, e qual o papel da gestão democrática escolar, bem como a sua autonomia frente aos desafios que nos são impostos diariamente, aos recursos que lhe é repassado anualmente e quais as perspectivas que possuímos enquanto educadores de uma nação.

O cenário educacional, em especial as escolas públicas, orientam-se por leis e normas. Estas leis orientam como deve funcionar toda a educação em território nacional, conferindo-lhe metas, regras, objetivos e diretrizes a serem seguidas. O foco prioritariamente é a gestão escolar.

Historicamente é sabido que a escola surgiu como produto dos seres humanos e com intuito de acompanhar a evolução da humanidade, ou seja, de repassar para as futuras gerações como se construiu determinado conhecimento, e como construir novos para a perpetuação de nossa espécie.

Porém, a escola, criada por volta do século XVII, veio com o objetivo de se reproduzir e manter o sistema político da época, e podemos observar que nenhuma outra manifestação conseguiu substituir estes objetivos, perpetuando até os dias de hoje a manutenção e propagação das políticas dominantes vigentes de nosso sistema capitalista atual.

Em uma determinada época histórica, a escola era privilégio somente para os filhos da elite, dos políticos, da classe burguesa dominante. Foi somente por volta de duzentos anos atrás que ela abriu as portas para as crianças de outras camadas sociais. Contudo aconteceu uma ruptura considerável, onde surgiram escolas criadas para os filhos da burguesia, que se destinavam a formá-los para serem os futuros governantes, donos da empresa, do capital; e escolas criadas para comportar os filhos dos trabalhadores, que aprendiam o ofício de trabalhar e poderem render maiores lucros para os seus patrões.

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