COOPERAÇÃO NACIONAL E CENÁRIO POLÍTICO E HISTÓRICO EM QUE MOVIMENTOS SOCIAIS
Projeto de pesquisa: COOPERAÇÃO NACIONAL E CENÁRIO POLÍTICO E HISTÓRICO EM QUE MOVIMENTOS SOCIAIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JHPT • 3/5/2014 • Projeto de pesquisa • 3.003 Palavras (13 Páginas) • 322 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Para alcançarmos os nossos objetivos de aprendizagem, a Atividades Práticas Supervisionadas (ATPS) que contempla a disciplina propôs um desafio através de um jogo de etapas elaboradas, onde indicam os passos a ser percorridos durante a realização das pesquisas e sua montagem haja, visto que, a nossa participação seja individual ou em grupo nesta proposta, é essencial para adquirimos conhecimentos e habilidades que irão nortear a futura profissão:
Ao realizar a etapa I, será importante para entendermos o cenário político e histórico no qual os movimentos sociais se encontram inserido, além disso, sua permanência e mudanças em benéfico de uma sociedade, viabilizando forças coletivas em busca de solucionar conflitos em
resposta de cada questão social, deste modo, a leitura da primeira parte do livro de Maria da Glória Gohn, possibilitará a compreensão e elaboração dos passos a seguir.
Na etapa II, esta atividade irá proporcionar através das pesquisas, leituras e discussões em grupo a criação de um texto o qual possibilitará novos conhecimentos sobre a igualdade dos direitos sociais, onde iremos relacionar a construção da democracia e o papel dos mediadores nos novos movimentos sociais.
Igualmente na etapa III, ao desenvolvermos as atividades propostas realizaremos um breve mapeamento dos principais atores sociais responsáveis pelas ações coletivas, indicando as diferenças entre movimentos sociais e ações ou redes de mobilização civis.
2 RELATÓRIO
2.1 ETAPA I: A CONJUNTURA NACIONAL E O CENÁRIO POLÍTICO E HISTÓRICO NO QUAL OS MOVIMENTOS SOCIAIS SE FUNDAM.
Ao realizar estudos no PLT de (GONH, 2012) em sua primeira parte foi observada alguns pontos fundamentais a respeito dos movimentos sociais no contexto sociopolítico, socioeconômico e cultural dos países da América Latina, tais discussões são fundamentais para apresentar formas, demandas, identidade que constroem redes que as estruturam, manifestações culturais e políticas sociais na sociedade atual.
Foram identificados através das leituras em grupo, os pontos relevantes que diferenciam os movimentos sociais na atualidade, em relação a outros momentos do passado, dessa forma, historicamente se observa que o movimento social tem contribuído para
organizar e conscientizar a sociedade apresentando práticas de pressão e mobilização com continuidade e permanência, lutando por novas culturas políticas de inclusão, contra a exclusão.
Lutam também pelo reconhecimento da diversidade cultural, nos movimentos atuais há uma ressignificação dos ideais clássicos de igualdade, fraternidade e liberdade, a igualdade é ressignificada com a justiça social, a fraternidade se retraduz em solidariedade e a liberdade se associa ao princípio da autonomia tratando da constituição do sujeito, não individual, porém do coletivo. Os movimentos sociais atualmente tematizam e redefinem a esfera pública, realizam parcerias com outras entidades da sociedade civil e política tem grande poder de controle social e constroem modelos de inovações sociais sendo, portanto, matrizes geradoras de saberes.
Na América Latina, em especial no Brasil, os movimentos sociais atuais são distintos dos movimentos que ocorreram na fase do regime político populista e também dos movimentos ocorridos nas décadas de 1970 a 1980 (movimentos populares reivindicatórios de melhorias urbanas articulados com pastorais, grupos políticos de oposição ao regime militar). Naquele período os movimentos lutavam para ter “direito a ter direitos”.
Atualmente o novo milênio de acordo com a autora, apresenta uma conjuntura social e política extremamente diferente da América Latina, e ao mesmo tempo em que vários movimentos sociais tiveram, em diversos países, mais condições de organização tanto interna como externa. Neste
caso, como foi observado em alguns países da região houve uma radicalização do processo democrático e o ressurgimento de lutas sociais tidas como tradicionais, em especial dos indígenas na Bolívia e Equador, associados ou não a movimentos racionalistas como a dos bolivarianos (Venezuela) e a retomada do movimento popular (México), na Argentina e também no Uruguai, surgiram como agentes de novos conflitos e renovação dos movimentos e lutas sociais coletivas.
Em nossa atualidade o novo elemento, a forma e o caráter assumidos através dessas lutas de classes, são pelos direitos (reconhecimento de suas culturas e da própria existência, redistribuição de terras, escolarização na própria língua), sendo que, hoje os indígenas estão organizados em movimentos sociais, vivendo em alguns países em áreas urbanas fazendo parte do cenário de pobreza e desigualdade social, entre outros movimentos. Vale ressaltar sobre o movimento negro, o qual teve um avanço em suas pautas de lutas, exemplo disso foram à política de cotas nas universidades, programas Prouni etc., Diante desse pressuposto, destacaram-se os movimentos das mulheres e dos gays, em diferentes formatos e combinações, incluindo também o movimento estudantil, através das ocupações em universidades no Brasil, especialmente as públicas, em luta pela melhoria da qualidade de ensino, contra reformas na Educação e contra atos de corrupção e desvio de verbas.
Continuando a leitura no Programa do Livro Texto (PLT), através das organizações civis e os movimentos sociais,
observou-se ainda a grande mudança nos estudos sobre as políticas de parceria do Estado com a sociedade civil organizada em direção ao foco central da análise, do agente para a demanda a ser atendida, reconhecendo as carências e buscando superá-las, diante de olhares multifocais que contemplam a raça, etnia, gênero, idade etc., onde passam a ser privilegiados. Em meio a esses conhecimentos, também destacamos sobre as políticas sociais as quais têm feito recortes no campo social, destacando os pobres, entre esses os miseráveis, os mais excluídos ou em situação de riscos, dessa forma, a pobreza deixou de ser uma categoria uma e passou a ser subdividida. As políticas de atenção passaram a ser dirigidas aos mais pobres, a unidade de atendimento passou a ser o indivíduo ou a família, e não mais grupos sociais e ainda neste contexto, a questão dos movimentos sociais e participação popular remetem sempre à problemática das classes sociais na luta por melhores condições de existência.
2.2 ETAPA II: A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA E O PAPEL DOS MEDIADORES NOS NOVOS
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