Cidadania E Política
Exames: Cidadania E Política. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: queenjuma • 19/5/2013 • 487 Palavras (2 Páginas) • 458 Visualizações
Pode-se baser a preferência do sistema privado ao público em argumentos trazidos nos textos, como o fato de que o cidadão, é tratado no sistema público, como parte de um jogo político, e o fato de que as pessoas, ao terem oportunidade de maximizar seus ganhos, optam sempre por empresas de maior qualidade em serviço e atendimento.
No sistema público, o governo acaba por regular, de forma indireta, quem deve viver ou quem deve morrer. A cidadania e o direito à vida e saúde se tornam objeto do assistencialismo. O cidadão é visto como alguém que já recebe benefícios suficientes para exigir mais qualidade em atendimento e tratamento.
A má qualidade prestada é tão gritante que traz às pessoas o desejo de contratar planos particulares, mesmo que isso lhes custe um valor mais alto. O descado e a discriminação são sempre os principais motivos de migração.
A charge escolhida relata o descaso. Podemos embasá-lo em dois pilares: a renda e o acesso à informação.
Pelo aspecto econômico e financeiro, as pessoas com maior poder aquisitivo são tratadas com mais respeito e importância. Vemos isto ocorrendo na saúde, na educação, no momento em que o cidadão precisa fazer valer os seus direitos. O dinheiro representa poder e status, o que na sociedade atual, represente: "Quem tem mais, consegue mais".
O mesmo acontece com o acesso à informação para fazer valer direitos já adquiridos. Pessoas com renda mais baixa, acabam por ter menos informações. Informações estas relacionadas à política, economia, etc., e por isso aceitam idéias prontas e sua tendência acaba ser acreditar em quem lhes parece bom. Por isso, muitos são enganado, principalmente em períodos de eleição, onde políticos abusam da simplicidade das pessoas e oferecem presentes, pelo fato dessas pessoas precisarem de algo, em troca de votos.
Questão 3:
As condições de ensino em nosso país ainda são preocupantes, mesmo com tantos anúncios de possíveis progressos. A falta de atenção a alunos de baixa renda e dificuldade de aprendizagem continua a prejudicar jovens e adolescentes que tem o direito a ensino de qualidade.
Por não serem de famílias abastadas, muitos jovens não tem acesso ao ensino, e 15% deles, de acordo com o gráfico apresentado em 2009, ainda são analfabetos funcionais, ou seja, tem dificuldade na interpretação de textos e problemas matemáticos.
Podemos levar em conta que de 2007 para 2009 este percentual diminuiu, mas em contrapartida, o número de leitores críticos, que seriam os alfabetizados plenamente, não aumentou. Jovens com dificuldade de aprendizagem normalmente são esquecidos pelas redes de ensino, às vezes por não terem condições de trazer estudos especiais a estes jovens, outras por pleno descaso. Podemos até dizer que todas essas consequências são fruto da desigualdade financeira.
Percebemos que, os adolescentes e jovens que poderiam estar participando ativamente das questões sociais em sua região, ainda não são capazes de interpretar textos, fruto direto do trabalho desenvolvido ou não desenvolvido nas escolas, motivo de grande preocupação em nosso país.
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