CIDADANIA
Monografias: CIDADANIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Anachaves • 15/4/2013 • 402 Palavras (2 Páginas) • 1.099 Visualizações
Aprender a conduzir a própria vida: dimensões do educar-se entre afrodescentes e africano RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS/ AFRODESCENCIA bjetivo: Resumo do texto apresentado à disciplina Relações
Etnico-Raciais/Afrodescendia sob a orientação do professor
Hélio Fonseca de Araújo, para obtenção de nota parcial.do educar-se entre afrodescendentes e africanos.
Entre africanos, o termo educação é utilizado para referir-se a conhecimentos, valores e posturas ensinados em estabelecimentos de ensino. Segundo Tedla e Maiga essa palavra não existe nas línguas tradicionais africanas, ela entra na África com as escolas, tais como concebidas, organizada e implantada pelos europeus.
Entre afrodescendentes (Brasil, Peru, Porto Rico, Estados Unidos) o emprego dos termos educar-se, ser educado, está ligado a posturas, valores, comportamentos, conhecimentos reconhecidos pela classe social e grupo racial branco que detém o poder de governar as sociedades de que aqueles, embora façam parte, são excluídos. Tanto os africanos como os afrodescendentes, conforme mostram Tedla, Maiga e Silva, referem-se ao sentido amplo de educar-se como tornar-se pessoa, o que traduzem como aprender a conduzi.
a própria vida.
Na perspectiva africana, a construção da vida própria tem sentido no seio de uma comunidade, e visa não apenas ao avançar de cada um individualmente. O crescimento das pessoas tem sentido quando representa fortalecimento para a comunidade a que pertencem.
A pesquisa, teve como principal tarefa identificar, na experiência vivida pelos negros brasileiros, e também de outros da diáspora, permanências de referencias culturais que eles têm em comum com africanos na África. Com esse propósito, em diferentes oportunidades de convivência desenvolveram-se conversas mais ou menos aprofundadas e prolongadas com africanos e afrodescendentes. Pretende-se que os resultados sirvam para redimensionar e aprofundar estudos sobre a educação brasileira, em seu sentido amplo e restrito, bem como fundamentar propostas de políticas educacionais que atendam aos interesses e a peculiaridades da população negra.
Tal intento solicitou que se reconhecessem, conforme sublinha Michel (aput HAYAT, 1994, p.14), os vencidos e perseguidos como capazes de fornecer sentido válido e imprescindível à historia humana. Solicitou que se avaliasse, nos termos de Toumson (1998,p.84), o devir histórico na perspectiva da diversidade e variedade das pessoas humanas, dos povos, consideradas as realidades das raças e das culturas que os integram e/ou a que se integram.
Entre os desafios enfrentados, esteve o de não assumir como fio condutor dos procedimentos de trabalho, da construção dos resultados e de sua interpretação,
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